Durante sessão da CPMI do dia 8 de janeiro, o senador Magno Malta dirigiu-se ao depoente, o ex-ministro Anderson Torres, e lhe explicou como é claro para os cidadãos que Torres é vítima de perseguição política. Magno Malta ironizou a expectativa criada pela velha imprensa, afirmando que a montanha criada pelos jornalistas “já pariu um rato”.
O senador apontou que o caminho da CPMI é continuar repetindo as mesmas narrativas, para criminalizar a oposição ao governo Lula. Magno Malta disse: “nós ouviremos as mesmas colocações por quatro meses. Vão ser as mesmas narrativas, eles já definiram o que é. O relatório está pronto, tem caminho”. Dirigindo-se a Torres, Magno Malta disse: “Você cometeu um crime. O crime que você cometeu: ter servido o povo brasileiro no Governo Jair Bolsonaro”.
O senador elogiou a atuação de Anderson Torres à frente do Ministério da Justiça e Segurança Pública, e lembrou ainda que, à frente da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, ele não seria o único responsável pela segurança da Capital.
Magno Malta rebateu as narrativas apresentadas pelos governistas. Sobre a narrativa de “golpe de estado”, o senador disse: “eu conheço passo a passo o que V. Exa. está falando aqui e reiterando aqui, mas a cantilena enfadonha é a mesma: o senhor é o responsável pelo golpe. Se tivesse havido golpe, mesmo na ausência de Bolsonaro, você ia participar da posse da irmã Ilda. Ela que iria tomar posse como Presidente do Brasil, e ela estava lá no QG, no meio dos coitadinhos, orando, rezando, pedindo a Deus”.
Sobre a narrativa de “ataque à democracia”, Magno Malta afirmou que todos têm o direito de duvidar do que quiserem, e apresentou áudios do ministro de Lula, Flávio Dino, dizendo coisas que geram pesadas consequências a conservadores. Malta mostrou alguns áudios de Dino e disse: “olha quem fala mal das u** também, e ele não está errado não”. O senador prosseguiu: “Palmas para Flávio Dino. Flávio Dino está certíssimo. Eu não sou advogado dele, mas estou defendendo ele aqui, defendo a fala dele”. O senador explicou: “Não é o que fala, é quem fala”.
Assim como ocorreu em CPIs anteriores, na CPMI do dia 8 de janeiro, a atuação conjunta entre a velha imprensa e o comando da CPI tem chamado a atenção, seja pelo apoio explícito, seja pelo acesso privilegiado a documentos sigilosos, que, ao chegar à CPI, “vazam” rapidamente para esses veículos.
Esse intercâmbio entre a velha imprensa, CPIs, e inquéritos nas cortes superiores resulta em intensa perseguição a veículos conservadores independentes, como a Folha Política. O jornal já teve a sede invadida e todos os seus equipamentos apreendidos a mando do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Atualmente, a Folha Política tem toda a sua renda confiscada a mando do ministro Luís Felipe Salomão, ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, com o respaldo e aplauso do ministro Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. Há mais de 25 meses, todos os nossos rendimentos são retidos sem qualquer base legal.
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