Ao se pronunciar durante a sessão da CPMI do dia 8 de janeiro, o deputado federal Zé Trovão manifestou sua solidariedade ao depoente, lembrando que ele próprio também já foi preso por motivações políticas. Zé Trovão disse: “Anderson Torres, não se preocupe. Eu passei dezoito meses de tornozeleira e 51 dias dentro de um presídio sem ter cometido crimes. Sei a dor que o senhor e sua família estão sentindo. Quero alertar aos senhores: Esta CPMI já nasceu com vícios, nasceu pronta para o desastre. A nobre relatora sequer presta atenção à fala da oposição. Ela está atenta à fala de seu grupo político, o qual vem aqui para achincalhar esta CPMI. Quero dizer aos senhores: O Brasil não é feito de homens e mulheres covardes. Covardes são aqueles que ultrapassam a linha da boa convivência e do respeito jurídico”.
O deputado lamentou o tratamento jurídico dado a conservadores: “Demorou-se 18 meses para sair uma liminar para retirar minha tornozeleira e devolver minhas redes sociais, mas, em menos de uma hora, na calada da noite, surgiu o mandado de prisão de Anderson Torres. Esse Brasil está vivendo o seu pior momento”.
Zé Trovão disse: “Quero lembrar ao senhor, ministro Anderson Torres: o senhor não está sozinho. O senhor tem homens como Zé Trovão ao seu lado. O senhor tem pessoas que têm coragem de lutar pela liberdade do povo brasileiro, pela liberdade dos inocentes. As injustiças que alguns poucos estão cometendo custarão muito caro no futuro. O futuro se lembrará de covardes que descondenaram um e colocaram na cadeira de presidente”.
O deputado afirmou: “Pode durar uma década, mas um dia eles vão cair. E cairão diante dos brasileiros que viveram para lutar pelo seu país. Vergonha na cara que está faltando para esses que se dizem iluminados”.
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