O deputado Marco Feliciano pediu a palavra durante a sessão da CPMI do dia 8 de janeiro que ouve o ex-ministro Anderson Torres para noticiar um fato ocorrido com a relatora da Comissão. O deputado afirmou que seu assessor ouviu, no corredor, a relatora Eliziane Gama conversando com outro senador, quando Eliziane teria dito que “o que é do deputado Feliciano está reservado”.
Feliciano apontou: “eu só queria deixar isso registrado. Isso é uma ameaça. Não sabiam que o meu assessor estava ali, mas tudo o que é feito às escuras acaba aparecendo. Eu só quero que fique registrado aqui para que amanhã, caso aconteça alguma maldade comigo, eu tenha o que falar. Porque eu já apanhei na rua por defender as minhas causas. Eu não tenho medo de ameaças, mas falar isso em um corredor é de uma maldade sem tamanho. Meu assessor estava ali ouvindo a senhora e o senador dizendo que o que é meu está reservado. Isso é uma vergonha”.
Anteriormente, durante a sessão, o deputado relatou que, quando houve um tumulto após seu discurso, o senador esquerdista Rogério Carvalho chegou a cuspir nele, ao avançar contra o deputado acompanhado de mais dois parlamentares. O deputado Abílio Brunini avisou ao plenário que o senador Rogério Carvalho havia assumido que cuspiu no deputado, e pediu ao presidente da CPMI que instaurasse um procedimento contra o senador. Quando o presidente Arthur Maia negou o pedido de Brunini alegando que o deputado não havia participado dos fatos, o deputado Marco Feliciano, então, relatou que o senador lhe disse: “cuspi e cuspo”. O presidente da CPMI disse ter certeza absoluta de que o senador não o fez de propósito. Com a insistência de Feliciano, Maia acabou por determinar uma perícia na gravação.
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