quinta-feira, 31 de agosto de 2023

Senador Marcos Rogério empareda ‘General do Lula’ na CPMI, o deixa sem palavras e desmonta narrativa lulista


Em pronunciamento no decorrer de depoimento do General Gonçalves Dias, conhecido como “General do Lula” e ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI), o senador Marcos Rogério fez questionamentos contundentes ao general, apontando suas contradições. 

O senador mostrou um vídeo e lembrou: “Saulo da Abin, que aqui esteve, porque ali mostra que já na transição, Ministro, V. Sa. já sabia de tudo aquilo, segundo as palavras do próprio Saulo. Na transição, essas informações já foram apresentadas. Posteriormente, nos dias que antecederam, relatórios e informes foram repassados, pelo menos 33, dando conta do que estava para acontecer’.

Marcos Rogério prosseguiu: “Mas eu até trago aqui uma informação que está no âmbito desta CPI, e que foi objeto inclusive de divulgação ao longo das semanas pelo jornalista Cappelli, que V. Sa. encaminha uma mensagem à própria Abin, dois dias antes dos acontecimentos, mandando um recorte do que estava por acontecer. E aí esse conjunto de alertas é encaminhado a V. Sa., e aí há um apagão, há uma espécie de amnésia seletiva”.

O senador disse: “O senhor sabia dos alertas. E aí eu lhe pergunto: o senhor, sabendo dos alertas, quais foram as medidas efetivas que, como chefe do GSI, como Ministro do GSI, o senhor adotou para dotar o Palácio do Planalto, a Esplanada da segurança necessária, com o emprego de força necessária para evitar o que aconteceu? O que efetivamente o senhor fez?”.

Houve uma altercação quando o senador perguntou ao general qual seria o conceito de um golpe de estado, conforme ensinado na Academia Militar. O general respondeu que isso não estaria no objeto da investigação, e o senador respondeu: “V. Sa. está dizendo que isso não faz parte do objeto investigado por esta CPI, golpe não faz parte? Então, V. Sa. está negando aquilo que os governistas estão fazendo aqui o tempo todo, ou V. Sa. não quer responder sobre o conceito de golpe segundo a Academia Militar?”. 

Quando o general respondia, o deputado Filipe Barros protestou contra a atuação do advogado do general, que estava interferindo e reclamando. O senador Marcos Rogério comentou: “Estão incomodados. No começo me incomodaram aqui; eu fiquei na boa. Agora o advogado ficou incomodado, o próprio depoente reclamando ao Presidente”. Houve um breve bate-boca em que o presidente da Comissão teve que explicar ao advogado que ele não podia responder pelo general. Em seguida, o “General do Lula” recusou-se a responder a Marcos Rogério após o senador emparedar: “Quem pode dar um golpe? Em caso de golpe, quem assume o poder? Essas duas perguntas eu lhe faço objetivamente”. O presidente Arthur Maia, então, cortou rispidamente a palavra do senador. 

Até o momento, o general G. Dias não foi preso, não teve seu passaporte apreendido, nem suas contas bloqueadas, nem seus bens ou sua renda apreendidos. Essas “medidas cautelares” são reservadas a conservadores, que podem sofrer qualquer uma, ou várias, delas sem qualquer indício de crime, sem direito à defesa, nem acesso ao devido processo legal. Quando aplicadas a conservadores, as “medidas cautelares” podem perdurar pelo tempo que desejar o senhor ministro que determina sua aplicação, ainda que as pessoas não tenham foro privilegiado e não estejam, portanto, sujeitas à jurisdição das cortes superiores. 

Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e pessoas que apenas têm um discurso diferente do imposto pelo cartel midiático vêm sendo perseguidos, em especial pelo Judiciário. Além dos inquéritos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, também o ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Felipe Salomão, criou seu próprio inquérito administrativo, e ordenou o confisco da renda de sites e canais conservadores, como Bárbara, do canal Te Atualizei, e a Folha Política. Toda a receita de mais de 25 meses do nosso trabalho está bloqueada por ordem do TSE, com aplauso dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. 

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