Durante a sessão da CPMI que supostamente investiga os atos do dia 8 de janeiro, o senador Marcos Rogério ironizou os motivos para a convocação do ex-participante da ajudância de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro. O senador apontou que a sessão é “um dia histórico para a CPMI do 8 de janeiro, porque hoje tivemos o primeiro depoimento de alguém que participou da manifestação do dia 8”.
Marcos Rogério apontou que o depoente não invadiu prédios nem quebrou nada, mas estava ali sendo achacado. Ele apontou que a relatora, que sequer tinha ficado para assistir às inquirições dos parlamentares de direita, havia exposto a vida financeira do depoente sem sequer uma tentativa de relacionar as transações do depoente com os atos do dia 8 de janeiro.
O senador apontou: “eles olham para V. Sa. e enxergam o retrovisor do tempo”, comparando com figuras ligadas à corrupção petista. Marcos Rogério disse: “quem cometeu crime, responda na medida da sua culpabilidade. Agora, nem disso podem acusar V. Sa., porque não entrou e não quebrou”.
Marcos Rogério lamentou que a primeira pessoa convocada pela CPMI, após meses de trabalho, que estava presente na Esplanada, não fosse uma das pessoas filmadas e fotografadas no interior do palácio do Planalto.
O senador deu uma duríssima resposta a um senador petista que havia desfiado impropérios ao que chamou de “bolsonarismo”. Marcos Rogério questionou se poderia se referir a “esquerdistas” da mesma forma, generalizando a todos que se identificam com a esquerda o comportamento criminoso de muitos participantes dos governos petistas.
Marcos Rogério disse: “aí o senador do PT vem aqui e diz: ‘bolsonarismo é isso’ (...) Eu pergunto: será que eu posso dizer que esquerdista é isso: corruptos? Posso dizer que esquerdista, lulista, é ladrão? Posso dizer, com a mesma veemência do senador?”. O senador disse: “não é honesto alguém vir aqui sentar numa cadeira como paladino da moralidade, quem outrora invocou, inclusive, nomes da direita para se eleger, e aí vem aqui querer cantar de galo, e querer dizer ‘bolsonarista é tudo isso’”. Ele pediu: “tenha um pouquinho de respeito, de decência, de urbanidade, de fidalguia, de qualquer coisa que o valha para poder definir o que é este ambiente”.
O senador ironizou a ausência de referências às “joias” no dia de hoje, após os presentes de Lula terem sido mencionados nas redes sociais, e ironizou: “aqui todo dia tem uma cortina de fumaça”.
Marcos Rogério concluiu: “hoje estou feliz porque temos aqui o primeiro depoimento de alguém que esteve no 8 de janeiro. Uma pena que não é nenhum daqueles que praticaram atos criminosos nos palácios dos 3 poderes. Que V. Sa. reflita, mas tenha a consciência tranquila. (...) Eu lamento muito que tenham feito uma devassa na vida de V. Sa. hoje (...) Querem criminalizar aquilo que não é criminalizável. Querem misturar alhos com bugalhos. Mas V. Sa. não tem nada a ver com os crimes graves que estão sendo denunciados aqui. Exceto pelo fato de ter ido lá. E aí eu digo, e repito: tolice não é crime”.
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