quarta-feira, 27 de setembro de 2023

Deputado Rodrigo Valadares reage a displicência de Eliziane, detona ‘circo’ da CPMI, ‘relator da Shopee’ e desmoralização: ‘O relatório já está pronto’


Durante a sessão da CPMI que deveria investigar os atos do dia 8 de janeiro mas estava tomando o depoimento do General Augusto Heleno, ex-ministro de Bolsonaro, que não estava no cargo na data dos fatos, o deputado Rodrigo Valadares ironizou as narrativas dos lulistas e alertou o presidente da Comissão sobre a total desmoralização da CPMI. 

O deputado iniciou: “lá no meu Nordeste tem uma piada da dinâmica entre um casal, homem e mulher, de que muitas vezes a mulher pergunta, ela mesma responde e ainda fica com raiva - veja bem essa situação. O marido chega tarde em casa, e a mulher chega: "Tava onde? Já sei, com as rapariga", e sai. Foi o que a gente viu aqui. Perguntaram a V. Exa., eles mesmos responderam e ainda ficaram com raiva e saíram”.

Rodrigo Valadares questionou a ausência da relatora, senadora Eliziane Gama, durante os questionamentos feitos por parlamentares que não são da extrema-esquerda. O deputado ironizou a presença de um relator substituto, que ele chamou de “relator da Shopee”, e disse: “E eu fico muito preocupado. Como é que nós vamos mostrar à sociedade que isto aqui é sério, que esta CPMI é séria? Uma Relatora que não foi uma, nem duas, nem três, nem dez vezes que foi chamada à atenção de não estar presente em momento algum quando era a direita que fazia as perguntas. E é isso que está acontecendo mais uma vez aqui. Esta CPMI está sendo desmoralizada desde o dia da sua instalação”. 

O deputado questionou: “Como é que existe aqui um requerimento para que as câmeras sejam enviadas, e as câmeras não são enviadas, e fica por isso mesmo? Como é que a Força Nacional, os dirigentes da Força Nacional, que têm responsabilidade imediata sobre essa investigação, também não estão aqui? Como é que Flávio Dino - eu faço a pergunta ao nosso Relator ad hoc - não veio depor? Uma figura central, uma peça central nessa investigação. Eu quero saber, olhando no olho do cidadão brasileiro que está vendo, como é que nós vamos poder lhe dizer que isso aqui é sério, que isso aqui foi uma CPMI séria”. 

Valadares ironizou as “perguntas” feitas ao general Heleno, sem qualquer relação com o dia 8 de janeiro: “Falaram de golpe militar, falaram de 1500, falaram de tudo, mas não chegaram ao centro da questão. Sr. General, o senhor só está aqui por um motivo: porque o senhor foi Ministro do melhor Presidente deste país, Jair Messias Bolsonaro”.

O deputado resumiu: “eu quero saber como é que nós vamos poder mostrar ao povo brasileiro que isso aqui é sério. Isso aqui está sendo um verdadeiro circo, com um relatório que já está pronto, e, quando as perguntas não encaixam naquilo que eles querem escrever, eles ficam com raivinha e saem”. 

No contexto atual do Brasil, muitas pessoas estão sendo tratadas como sub-cidadãos, pelo simples motivo de terem manifestado apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Por expressarem suas opiniões, são alvo de CPIs, de inquéritos secretos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal, ou são vítimas de medidas arbitrárias como prisões políticas, apreensão de bens, e exposição indevida de dados, entre outras. 

No chamado ‘inquérito do fim do mundo’, e nos inquéritos dele decorrentes, já houve: prisões políticas sem que houvesse sequer indiciamento das pessoas presas; imposição de uso de tornozeleira eletrônica e ‘prisão domiciliar’ em endereço diferente de onde as pessoas moravam; quebra de sigilo de parlamentares, inclusive de um senador; quebra de sigilos de pessoas e empresas, inclusive de veículos de imprensa; quebra de sigilos do ajudante de ordens do presidente da República; censura de veículos de imprensa e de parlamentares; bloqueio de redes sociais de jornalistas, veículos de imprensa e parlamentares; buscas e apreensões em empresas, residências, residências de familiares, e gabinetes de parlamentares; proibição de contato entre pessoas, que muitas vezes, nem se conhecem; proibição a parlamentares de concederem entrevistas; intervenções no comando de partido político; prisões em massa; confisco de propriedades e renda; entre outras. 

A totalidade da renda da Folha Política, assim como de outros canais e sites conservadores, está sendo confiscada a mando do ex-corregedor do TSE, Luís Felipe Salomão, com o apoio e aplauso dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. O inquérito administrativo já se arrasta há mais de um ano e meio, chegando ao seu terceiro relator, o ministro Benedito Gonçalves.  Há mais de 26 meses, todos os rendimentos do jornal estão sendo retidos sem justificativa jurídica. Se você apoia o trabalho da Folha Política e pode nos ajudar a continuar nosso trabalho, doe qualquer valor através do Pix, usando o QR Code que está visível na tela, ou com o código ajude@folhapolitica.org

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