quinta-feira, 7 de setembro de 2023

Deputado Roriz Neto destrincha ‘modus operandi da esquerda’ ao inquirir General Penteado na CPI do DF, detona Dino e cobra ‘General do Lula’


Durante sessão da CPI do Distrito Federal que investiga os atos do dia 8 de janeiro, o deputado distrital Joaquim Roriz Neto, ao questionar o general Penteado, descreveu qual é a estratégia utilizada pela extrema-esquerda para criar suas narrativas, e mostrou que, naquele caso, a estratégia não tinha funcionado. 

O deputado disse: “A gente vê que o modus operandi da esquerda… ela sempre segue um padrão. Falar inverdades, mas sempre com tom de deboche. Foi feita uma pergunta ao senhor mais cedo, falando: ‘mas os manifestantes, os agressores, não eram senhorinhas, não eram pessoas que estavam orando?’. Nessa tentativa de ser irônico, e nessa tentativa de ser sarcástico, acabou provando justamente o que os deputados da direita já vinham dizendo: que as pessoas que estavam no acampamento não eram as mesmas pessoas que foram vandalizar a praça dos Três Poderes”. Ele lembrou: “no dia 6 de janeiro, foi constatado que tinha 300 pessoas no QG. Mas, no dia 8, chegaram mais de 80 ônibus ao Distrito Federal. Não era o mesmo público”. 

Joaquim Roriz Neto comparou o tratamento dado a alguns “bodes expiatórios” e a agentes do governo Lula, lembrando que policiais militares que estavam no local foram afastados e presos, um ex-ministro foi preso, e o governador, afastado. O deputado prosseguiu: “em contrapartida de tudo isso, a gente tem duas figuras extremamente polêmicas, que estão nitidamente ocultando fatos, dificultando as investigações, tanto nesta CPI quanto na CPMI, que, por enquanto, não aconteceu nada com eles. Eles são os intocáveis”.

O deputado mencionou o general G. Dias, e leu algumas das mentiras contadas pelo general ao longo das investigações.  Roriz prosseguiu: “A segunda figura notória desta situação é o ministro Flávio Dino”. O deputado apresentou um breve cronograma com as declarações contraditórias do ministro Flávio Dino sobre as imagens do circuito interno do ministério da Justiça. Roriz apontou como, ao ser questionado sobre o “sumiço” das imagens, Dino utilizou a estratégia do deboche. O deputado disse: “ele fala ‘vocês não vão encontrar OVNIs nessas imagens’. Por que ele fala assim? Ele fala assim para a audiência ficar mais leve, mais descontraída, para dar umas risadas. Para distrair as pessoas do fato de que ele foi omisso. Ele faz isso de forma proposital”. 

O deputado perguntou: “Como a gente tem uma pessoa que foi presa, que estava a 5 mil km dos Três Poderes, e a outra estava a 5 centímetros dos vândalos, servindo água para eles. E ele não foi preso. Por que o governador Ibaneis foi afastado por 66 dias e o ministro Flávio Dino não foi afastado? Eu não estou aqui para acusar ele de nenhum crime, mas, se a gente vai utilizar a tese de que precisa afastar autoridades para não comprometer a investigação, por que o governador é afastado e o ministro da Justiça não é?”.

Até o momento, o general G. Dias não foi preso, não teve seu passaporte apreendido, nem suas contas bloqueadas, nem seus bens ou sua renda apreendidos. Essas “medidas cautelares” são reservadas a conservadores, que podem sofrer qualquer uma, ou várias, delas sem qualquer indício de crime, sem direito à defesa, nem acesso ao devido processo legal. Quando aplicadas a conservadores, as “medidas cautelares” podem perdurar pelo tempo que desejar o senhor ministro que determina sua aplicação, ainda que as pessoas não tenham foro privilegiado e não estejam, portanto, sujeitas à jurisdição das cortes superiores. 

Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e pessoas que apenas têm um discurso diferente do imposto pelo cartel midiático vêm sendo perseguidos, em especial pelo Judiciário. Além dos inquéritos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, também o ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Felipe Salomão, criou seu próprio inquérito administrativo, e ordenou o confisco da renda de sites e canais conservadores, como Bárbara, do canal Te Atualizei, e a Folha Política. Toda a receita de mais de 26 meses do nosso trabalho está bloqueada por ordem do TSE, com aplauso dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. 

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