O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, participou do CPAC em Belo Horizonte, quando lembrou como decidiu entrar para a política após uma longa carreira na iniciativa privada. Zema explicou como, ao ser eleito governador de Minas, encontrou um estado falido e vem empreendendo esforços para tornar o estado mais eficiente.
Romeu Zema relatou como melhorou a situação do estado e comparou: “era um estado governado pela esquerda. A esquerda parece que gosta muito de fazer o social. Só que o social que eles fazem, acho que só fica na boca e no microfone”. Ele relatou uma série de mudanças e perguntou: “quem fez? aquele que fala que é social ou o que faz o social?”.
O governador alertou sobre a necessidade de participar da vida política. Ele relatou: “até meus 54 anos, eu nunca tinha participado da vida política. Nós temos que participar. O que foi determinante para mim foi o que aconteceu em 2015-2016. Eu era o presidente da empresa e, durante esses 2 anos, nós tivemos a maior recessão da história do Brasil. Mais de 2 milhões de pessoas perderam o emprego em 2015 e 2016. Mas tem uma questão que impressiona, porque no mundo todo, só o Brasil estava afundando, e o restante do mundo crescendo. E vocês sabem quem causou esse desastre aqui? Precisa falar? Não precisa falar, né? Acho que todo mundo lembra de Lava Jato, de impeachment, de milhões em apartamentos”.
Zema prosseguiu: “Aqueles escândalos é que causaram a maior tragédia que nós já tivemos no Brasil (...) E aí, passei a ver que não adianta você estudar muito, você querer fazer uma carreira boa, você construir um negócio bom, eficiente, se você mora, se o seu negócio está em um país que está afundando. O que vale um bom profissional na Venezuela? O que vale uma empresa boa na Venezuela? Nada. Então, a nossa participação é de fundamental importância”.
O governador lembrou que sempre há políticos demagogos e pessoas que acreditam neles. Ele apontou: “onde eu vou, eu friso isso: a direita, como trabalha muito, muitas vezes não tem tempo para a política”. O governador sugeriu que as pessoas convidem os candidatos a vereadores e prefeitos para conhecê-los e serem conhecidos e alertou: “se não fizermos isso, aqueles que não trabalham, que vivem como parasitas do governo, têm tempo de sobra para estar fazendo isso”.
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