terça-feira, 31 de outubro de 2023

Deputados ‘detonam’ ministro de Lula, Haddad, por entrevista ‘catastrófica’: ‘deveria pedir para sair’


Durante sessão do plenário da Câmara dos Deputados, os deputados Giovani Cherini, Luiz Lima e Maurício Marcon repudiaram as declarações dadas pelo ministro de Lula, Fernando Haddad, em entrevista na qual o ministro se descontrolou e foi grosseiro com jornalistas. O deputado Giovani Cherini disse: “ontem nós ficamos estarrecidos com aquela entrevista fatídica do Ministro Haddad. Aliás, o Haddad deveria pedir para sair. O pior de tudo é que agora vão gastar 300 mil reais para comprar cortina. Só esbanjam! Não param de gastar! Gastam feito bichos! E ainda não cumpriram o que prometeram, que é a estabilidade fiscal. É uma vergonha o que nós estamos acompanhando no Brasil!”. O deputado afirmou: “‘Essa gastança vai acabar um dia”.

O deputado Luiz Lima considerou a entrevista de Haddad “catastrófica”. Lima disse: “Ele não soube responder uma pergunta básica, feita pela Marcela, jornalista da Reuters. Ela perguntou somente se a meta fiscal de 2024 seria alterada, e ele ficou nervoso”. O deputado explicou: “Quando não há o consórcio de imprensa, quando não há a grande mídia para pautar noticias falsas de sucesso do atual Governo, fica muito difícil o atual Ministro da economia dar uma entrevista e responder uma pergunta simples. É claro que ele ficou em maus lençóis, porque o atual Presidente do Brasil, o Presidente Lula deu uma declaração de que não tem interesse nenhum em manter o equilíbrio fiscal para o ano de 2024. Então, nós já vemos um rombo de 168 bilhões de reais para 2024”.

O deputado lembrou que, apesar do Brasil ter queda de arrecadação pelo quarto mês consecutivo, a velha imprensa não vem dando destaque ao desastre econômico. Ele disse: “Na primeira página, está uma falsa notícia de que o Presidente Lula é um estadista internacional”.

Luiz Lima lamentou a inação do Congresso Nacional. Ele disse: “Hoje é terça-feira. Parece que hoje a sessão também vai ser café com leite, como foi ontem. Amanhã, não vai haver sessão. Na semana do dia 15, não haverá sessão. O Presidente Lula, diferentemente dos dois primeiros mandatos, neste mandato tem uma oposição aqui, 100, 150 Deputados, que, muitas vezes, travamos a pauta. Nós já entramos no sinal vermelho há muito tempo. [z3] Eu repito, é o quarto mês em que a arrecadação está em queda, porque a cabeça do PT dos anos 70, anos 80 é aumentar impostos. Quando você aumenta muito o imposto, do jeito como está... Se você cobrar 100% de imposto de uma empresa, essa empresa vai fechar. Ela só existe, porque tem lucro. E nós estamos chegando a um ponto de inflexão da nossa economia em que você está estimulando a sonegação e está estimulando as pessoas que querem produzir no Brasil a irem embora. Por isso, é o quarto mês consecutivo de queda”.

O deputado Maurício Marcon, por seu turno, ironizou: “Hoje, o brasileiro tem duas certezas: uma é a morte, que é inerente a todos os seres humanos, e outra é que amanhã ele vai pagar mais imposto do que ele paga hoje. Essa não é inerente. Essa é resultado da incompetência do Ministro da Economia”.

O deputado disse: “cortar gastos está fora de cogitação. Ele quer aumentar mais a arrecadação, tirando do seu bolso, brasileiro. Se não, vejamos. Ele já fez a fake isenção do Imposto de Renda, que era até para dois salários mínimos, mas que, na realidade, não isentou coisa nenhuma. Ele já tachou as comprinhas que a mulherada fazia da China de 50, 70, 80 dólares, agora estão pagando quase 100% de imposto. Ele já aumentou o ICMS dos combustíveis, ou seja, é um Governo perdulário, que aumenta a carga de impostos todos os dias neste País. Mas isso tem um reflexo”.

O deputado leu manchetes de três veículos da velha imprensa, todas mostrando resultados negativos, e disse: “Ou seja, nós temos mais uma certeza: que a economia do Brasil já está no buraco e se afunda cada vez mais. Lula, sexta-feira, descredibilizou o Ministro da Economia dizendo que ano que vem nós não vamos ter déficit zero, ou seja, nós vamos gastar muito mais do que arrecadamos. A mesma fórmula que a Venezuela e a Argentina usaram”. Marcon pediu: “Haddad, peça para sair. Vamos colocar o Paulo Guedes de novo para ter um pouco de responsabilidade, e não deixar o brasileiro na miséria”.

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