segunda-feira, 13 de novembro de 2023

Bolsonaro, senadores e personalidades confrontam Flávio Dino após notícia; deputados pedem impeachment


A notícia de que a esposa de um chefe do tráfico foi recebida no Ministério da Justiça e Segurança Pública, do ministro Flávio Dino, assim como em outros órgãos do governo Lula, indignou cidadãos e parlamentares e gerou diversas propostas para convocar o ministro a prestar esclarecimentos e para pedir seu impeachment. 

O ex-presidente Jair Bolsonaro publicou uma imagem com as manchetes: ‘Militantes de esquerda batucam na Paulista em apoio ao Hamas’ e ‘Ministério da Justiça recebeu mulher de líder do Comando Vermelho para duas reuniões’ e o texto: ‘Esquerda + Facções + Hamas - O Diálogo Cabuloso’”.  Bolsonaro comentou: “É o amor!”

O senador Sérgio Moro, ex-ministro da Justiça, ironizou: “Na minha época do Ministério da Justiça, até recebíamos criminosos em Brasília, mas eles iam direto para o presídio federal”.

O senador Luis Carlos Heinze apontou: 

Flávio Dino tem muito o que explicar. Não esquecemos das fitas apagadas, dos excessos de voos da FAB, das tentativas de censura ou das cenas de deboche. Depois de subir a Maré, com “proteção divina”. Agora temos relações próximas com a primeira-dama do Comando Vermelho?

Assinei embaixo do requerimento do meu colega Jorge Seif Jr para convocar o ministro, mas o que precisamos mesmo é removê-lo da cadeira. Ele não tem condições morais, políticas ou técnicas de permanecer no cargo.

O senador Jorge Seif Jr disse: “A visita da “dama do tráfico” ao Ministério da Justiça, seria apenas mais uma “coincidência”? Exigimos que o ministro Flávio Dino nos responda sobre esse fato inaceitável, na Comissão de Segurança Pública do Senado”.

O deputado Mauricio Marcon comunicou: 

“O Ministério da Justiça e Segurança Pública de Flávio Dino recebeu não uma, mas duas vezes neste ano a “dama do tráfico amazonense”, Luciane Barbosa Farias, esposa do líder do COMANDO VERMELHO no Amazonas, Clemilson dos Santos Farias, o “Tio Patinhas”.

Casados há 11 anos, o casal de BANDIDOS foi condenado em 2ª instância por lavagem de dinheiro, associação para o tráfico e organização criminosa. Clemilson cumpre pena de 31 anos atrás das grades, mas Luciane, o braço financeiro do CV-AM, responde em liberdade.

A traficante está tão livre que participou, totalmente despercebida pelo Setor de Inteligência do Ministério de Dino, de duas audiências com 2 Secretários e 2 Diretores do Ministério de Dino.

De duas uma: ou Flávio Dino é conivente com o tráfico, ou sua gestão é absurdamente incompetente e irresponsável.

As visitinhas da “dama do tráfico” são um gravíssimo risco à Segurança Pública do país, e esse risco não pode permanecer – assim como Dino não pode permanecer como Ministro de Estado.

A Oposição entrará imediatamente com um PEDIDO DE IMPEACHMENT de FLÁVIO DINO!”

O senador Rogério Marinho disse: "Protocolizamos hoje um requerimento de informação sobre as audiências da esposa de líder de facção criminosa no Ministério da Justiça! É preciso transparência e rigor nas explicações dos encontros do governo com a "dama do tráfico", condenada a 10 anos de prisão por organização criminosa, lavagem de dinheiro e associação ao tráfico”.

A senadora Damares Alves compartilhou notícia que dava conta de que a senhora também visitou o ministério com o nome de Direitos Humanos e disse: “É simplesmente inacreditável!”

O deputado estadual Gil Diniz disse: “Encontro CABULOSO com esposa do líder do Comando Vermelho ocorreu no Ministério da Justiça, de responsabilidade do Flávio Dino. Até o momento, silêncio da esquerda e da rede Globo. Impeachment e/ou afastamento IMEDIATO é o mínimo que se espera, e, posteriormente às investigações, PRISÃO dos culpados! Guilherme Boulos também recebeu a primeira-dama do Comando Vermelho. Qual foi a pauta da conversa?”

O deputado Daniel Freitas disse: “Simplesmente a “dama do tráfico amazonense” participando de reuniões com o alto escalão do MINISTÉRIO DA JUSTIÇA. Na pauta: melhorias no sistema prisional. Por segurança nacional, Flavio Dino e sua equipe devem ser expulsos imediatamente. Já estamos tomando as devidas medidas”. Pouco depois, o deputado compartilhou uma imagem mostrando que o ministro Flávio Dino o bloqueou no Twitter e o print com o seu tweet que teria motivado o bloqueio. O texto dizia: “O ministério é de vossa responsabilidade e você sabe disso. O fato é que a esposa do líder de uma facção e envolvida até o pescoço com o crime, esteve reunida com membros de sua equipe. Vai jogar a culpa em quem dessa vez? Assuma sua posição de líder e saia do papel de vítima”. 

Freitas estava respondendo a um tweet do ministro Flávio Dino, em que o ministro afirmou que ele próprio não teria recebido a referida senhora pessoalmente. 

A deputada Julia Zanatta também respondeu ao tweet do ministro, perguntando: “Além de se vitimizar e dizer que não tem culpa de nada o que o senhor vai fazer a respeito?”. Zanatta comentou ainda declaração do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal. Ela citou: “Tem se falado muito da mistura que há entre o crime organizado e a política”, afirmou o ministro Gilmar”. Zanatta perguntou: “Tá certo! Mas conforme o Estadão, a dama do tráfico também foi recebida no CNJ. E agora?”

O jurista Fabricio Rebelo, especialista em segurança pública, disse: “O episódio do recebimento da "Dama do Tráfico Amazonense" no Min. da Justiça, em duas oportunidades, tem duas explicações: ou se a recebeu sem saber quem era, e a incompetência dos que ali atuam é estratosférica; ou a linha de comunicação com o crime organizado está mesmo aberta”.

A deputada Rosana Valle apontou: “Assessores do Ministério da Justiça recebem a esposa do chefe do Comando Vermelho do Amazonas. Condenada por lavagem de dinheiro e associação com o crime, a “Dama do Tráfico” foi cobrar melhorias para presos. É assim que Flávio Dino e o PT combatem o crime organizado no Brasil?”

O deputado Filipe Barros disse: “Irei ingressar com pedido de impeachment contra Flavio Dino. Convido todos os deputados e senadores para assinarem. Ao receber a primeira-dama de facção criminosa no ministério para terem diálogos cabulosos, Dino atenta contra a segurança interna do país - o que é causa expressa na lei para impeachment de ministro”.

O cidadão Adriano Tomasoni disse: “Enquanto o STF prendia idosos e condenava tias do zap a 17 anos de cadeia, mesmo sendo réu primário… o governo recebia o crime organizado em seus gabinetes”. 

O jornalista Rafael Fontana afirmou: “Flavio Dino e sua equipe não têm mais condições de permanecer no Ministério da Justiça. Mesmo para um narcoestado, a continuidade do ministro tornou-se insustentável”.

O perfil do partido Novo publicou: 

“Assessores do Ministro da Justiça, Flávio Dino, receberam a "dama do tráfico amazonense" duas vezes este ano, dentro do prédio do ministério. Luciane Barbosa Farias, integrante do Comando Vermelho, teve audiências com secretários e diretores, sem registro nas agendas oficiais.

Luciane é casada com Tio Patinhas, considerado "criminoso número um" no Amazonas. O casal foi condenado por lavagem de dinheiro e associação ao tráfico. Tio Patinhas cumpre 31 anos na prisão. Luciane, em liberdade, atua como "braço financeiro" do marido, segundo o MP.

Luciane preside a Associação Instituto Liberdade do Amazonas. Segundo a Polícia Civil do Amazonas, a ONG é sustentada pelo Comando  Vermelho, que a usa de fachada para "obter capital político para negociações com o Estado".

O Brasil não pode tolerar o crime organizado no coração da Justiça. Flávio dino precisa ser exonerado e investigado urgentemente”.

O deputado Giovani Cherini disse: “Muito estranho o silêncio da mídia e dos aliados sobre a ilustre visita que o Ministério da Justiça recebeu em duas oportunidades, acha mesmo que ninguém sabia quem é? Se fosse no governo Bolsonaro, era plantão "plim plim" a cada 5 minutos”.

O deputado Mário Frias comunicou: “Acabei de solicitar à Secretaria de Segurança Pública do Estado do Amazonas um relatório detalhado sobre como chegaram à conclusão de que o Instituto Liberdade do Amazonas recebeu recursos da organização criminosa conhecida como "Comando Vermelho". Todas as medidas cabíveis serão tomadas!”.

O deputado federal Carlos Jordy questionou: “Ela foi condenada a 10 anos de prisão por associação ao tráfico, organização criminosa e lavagem de dinheiro, é casada com o chefe do comando vermelho no Amazonas, mas Dino diz que era “impossível” o setor de inteligência detectar a presença dela. Seu ministério é muito diligente em investigar adversários, mas não pôde identificar traficantes recebidos por autoridades da pasta?”

O cineasta Josias Teófilo ponderou: “Se a Dama do Comando Vermelho sentiu-se confortável de postar em suas redes sociais as visitas aos ministérios do governo Lula, imagina os contatos extra-oficiais que eles não tem?”

A deputada Carla Zambelli disse: “Inconcebível! E além da ‘Dama do tráfico amazonense’ ser recebida DUAS VEZES pelo Ministério da Justiça de Dino e lula, foi recebida também por Boulos e Janones. Luciane Barbosa é casada com o traficante Tio Patinhas, líder do Comando Vermelho em Manaus. Estamos assinando, com Filipe Barros  e outros deputados, pedido de impeachment de Dino”.

O ex-deputado Deltan Dallagnol questionou: “O ministro da Lacração, mais conhecido como ministro da Justiça, disse que está enfrentando o crime organizado "todos os dias" no ministério. Dá pra acreditar em Flávio Dino, depois de sua equipe ter recebido a dama do tráfico, condenada por inúmeros crimes pela Justiça?”.

O senador Flávio Bolsonaro afirmou: “É impossível que a “inteligência” do ministério e que Flávio Dino não soubessem. A dama do tráfico, recebida na antessala de Dino, é uma pessoa condenada, com ligações públicas e notórias com uma facção e que pediu uma reunião para falar justamente sobre cuidados com os presos dessa facção. Alegar burrice, incompetência ou ignorância não cola, as coincidências e os vestígios são muitos”.

Apesar de condenada em duas instâncias, a “dama do tráfico” recorre em liberdade, diferentemente de pessoas inocentes que foram presas em massa a mando do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Mesmo sem qualquer evidência de crime, centenas de pessoas passaram meses presas, sofrem com medidas “cautelares” arbitrárias e abusivas, e estão sendo julgadas sem direito ao duplo grau de jurisdição e sem acesso ao devido processo legal. 

Até a violação de direitos de crianças já se tornou comum no país, assim como a violação ao sistema acusatório, com o Ministério Público sendo ignorado, com a permanência e expansão dos inquéritos políticos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal. Crianças tiveram suas casas invadidas desde 2019 e até mesmo seus equipamentos eletrônicos apreendidos, em meio às buscas e apreensões, ordenadas sem qualquer indício de crime, que, muitas vezes, tiravam todos os bens eletrônicos de famílias e privavam as crianças até mesmo das aulas remotas durante a pandemia.  Crianças foram separadas de seus pais e mães, ou de seus avós, afastados da família em prisões políticas ou no exílio. Outras crianças ficam, na prática, presas com seus pais, que não podem deixar a casa e não têm meios de sustento para prover atividades para os filhos. Algumas crianças viram seu pai perder até mesmo o movimento das pernas devido a um estranho acidente enquanto estava preso por crime de opinião. Outras crianças sofrem com as consequências econômicas dos bloqueios de bens e confiscos a que suas famílias são submetidas, além do ass*** de reputações promovido pela velha imprensa. 

Há mais de quatro anos, o ministro Alexandre de Moraes conduz, em segredo de justiça, inquéritos políticos direcionados a seus adversários políticos. Em uma espécie de “parceria” com a velha imprensa, “matérias”, “reportagens” e “relatórios” são admitidos como provas, sem questionamento, substituindo a ação do Ministério Público e substituindo os próprios fatos, e servem como base para medidas abusivas, que incluem prisões políticas, buscas e apreensões, bloqueio de contas, censura de veículos de imprensa, censura de cidadãos e parlamentares, bloqueio de redes sociais, entre muitas outras medidas cautelares inventadas pelo ministro. 

O mesmo procedimento de aceitar depoimentos de testemunhas suspeitas e interessadas, e tomar suas palavras como verdadeiras, se repete em diversos inquéritos nas Cortes superiores. Esses depoimentos, “relatórios” e “reportagens”, produzidos por pessoas interessadas, embasam medidas extremas contra conservadores, sem qualquer chance de defesa ou acesso ao devido processo legal. 

A Folha Política já teve sua sede invadida e todos os seus equipamentos apreendidos. Atualmente, toda a renda do jornal está sendo confiscada a mando do ministro Luís Felipe Salomão, ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, com o aplauso dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. Há mais de 28 meses, todos os rendimentos de jornais, sites e canais conservadores são retidos sem qualquer base legal.  

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