Durante sessão da Assembleia Legislativa do Espírito Santo, que homenageou o ex-presidente Jair Bolsonaro com o título de cidadão do estado e com a comenda Domingos Polese, o deputado Gilvan da Federal contestou a forma de tratamento dispensada ao ex-presidente, dizendo: “Eu me recuso a chamar o presidente Jair Bolsonaro de ex-presidente, porque ele é o meu presidente. Ele é o nosso presidente. Eu me recuso a chamar aquele ex-presidiário, ladrão, mentiroso, traidor da pátria, de presidente. Esse eu me recuso”.
Após a multidão presente gritar “Lula, ladrão, seu lugar é na prisão”, o deputado comparou: “o amor que o povo tem pelo presidente Jair Bolsonaro é algo incrível, já aquele ex-presidiário não consegue sair nas ruas, não consegue ir num boteco tomar cachaça com os cachaceiro dele, porque vai ser vaiado. E utilizando as palavras do presidente Jair Bolsonaro, a gente consegue ver um time de futebol ganhar um campeonato sem torcida; agora, um político ganhar uma eleição sem eleitores, só no Brasil”. O deputado acrescentou: “nós não desistiremos de tornar o presidente Jair Bolsonaro, em 2026, elegível pra ser o nosso presidente”.
Gilvan da Federal afirmou: “2026 passa por 2024”. Ele lembrou as dificuldades da campanha de 2022, apontando: “A gente conta nos dedos, não chega a completar essa mão, os prefeitos que apoiaram o presidente Bolsonaro. Bando de covarde que se ajoelharam pra esse ex-presidiário. E é por isso que eu falo: eu não recebo, como deputado federal, prefeito que apoiou ladrão, eu não recebo. Eu olho o município, mas prefeito que defende um ex-presidiário, eu não recebo, são nossos inimigos. Aprendam uma coisa, esse pessoal da esquerda - e não é só o PT não, é o PSB, também - não são nossos adversários. Eles são nossos inimigos”.
O deputado lembrou que, na Câmara dos Deputados, a maioria dos partidos se alinhou com o governo Lula e mesmo em partidos que se venderam como “conservadores” há deputados que se venderam. Ele disse: “nós temos que depurar a direita, porque nas eleições de 2022 tinha muita gente escondida. ‘Eu não posso dizer que eu sou Bolsonaro, porque eu posso ter rejeição’. Covarde, covarde, covarde. Tem prefeito aí que se escondeu nas eleições. Você sabe de quem eu estou falando! Tem prefeito que se escondeu. ‘Eu não sou nem Bolsonaro nem Lula’. Então tu é o quê? Em cima do muro, Covarde, frouxo. Deus não faz pacto com covarde”.
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