sexta-feira, 15 de dezembro de 2023

Bolsonaro se revolta com perseguições a presos políticos e alerta: ‘Os grandes canalhas querem roubar nossa liberdade. Uma covardia!’


O ex-presidente Jair Bolsonaro discursou longamente ao ser homenageado com o título de cidadão honorário do Paraná pela Assembleia Legislativa do estado, em cerimônia que atraiu uma multidão ao local. Bolsonaro enfatizou o valor da gratidão e homenageou um antigo instrutor da Academia Militar das Agulhas Negras, que estava presente no local. 

Bolsonaro relembrou momentos de sua carreira e a decisão de concorrer à presidência, e disse: “vocês não sabem ainda como é o sistema, o poder daqueles que estão em Brasília. Isso ainda é uma interrogação. Se bem que, ao longo de 4 anos, vocês aprenderam muita coisa’. O ex-presidente mencionou diversos aspectos da política que foram assimilados pela população e acrescentou outro aprendizado, dizendo: “e, também, entender que a liberdade não é uma cláusula pétrea. É algo que tem que ser cuidado com muita atenção, porque os grandes canalhas querem roubar nossa liberdade. Em causa própria, em proveito próprio. Eles querem poder, querem mandar”. 

O ex-presidente mencionou a situação dos presos políticos do ministro Alexandre de Moraes, lembrando que muitos já estão sendo condenados a penas altíssimas por acusações descabidas. Bolsonaro disse: “Uma covardia!”. 

O ex-presidente afirmou que o Brasil vem assistindo a uma mudança no quadro político e disse: “mudou, para melhor. Nós vamos nos aperfeiçoando, vamos mudando, vamos dando, mais do que esperança, certeza para nossa população de que dias melhores virão”. Ele acrescentou: “eu, nem direitos políticos tenho. Mas quem tem e está em exercício, são privilegiados. Podem decidir os destinos da população”. 

Bolsonaro lembrou que a vida política passa pela vida partidária e disse que entrou em um partido político com condições como a de não se entregar ao PT. Ele comparou os ministros de Lula com os seus, dizendo: “compare meu ministério com essa súcia que está aí”. 

O ex-presidente relembrou momentos de seu governo, com as dificuldades que enfrentou, e lamentou a ingratidão de alguns. Ele mencionou o discurso de Lula, dizendo que “botou um comunista dentro do Supremo”, e disse que o fez lembrar do discurso de Fidel Castro. Bolsonaro apontou: “exatamente igual. Os caras sempre lutam pelo poder. Roubar a liberdade é um dos mais importantes passos desse pessoal”. 

Jair Bolsonaro disse: “eu fui o primeiro presidente, e único, a trabalhar com teto de gastos. Eu respeitei a legislação, joguei dentro das 4 linhas. Tinha um judiciário bastante ativo contra o meu governo. Vencemos tudo isso, fomos em frente”. 

Bolsonaro recomendou aos políticos “não tomar decisões como se fôssemos viver mil anos”, lembrando: “todos nós temos um ponto final; alguns acham que não vão ter. E essas pessoas decidem o futuro do Brasil”. Ele disse: “tenham fé. Estamos praticamente na iminência de falar “meu Deus, não dá mais para mim aqui”. A gente acompanha partidos, por cargos, mesmo secretamente, votando a favor de um governo que não tem nada a oferecer para nós”. Bolsonaro acrescentou: “não podemos prever o futuro, mas podemos olhar o passado”. 

O ex-presidente disse: “Nós deixamos uma marca. Eu agradeço a Deus por esse momento da minha vida. Não foi fácil e não é fácil agora. Perseguições e ameaças o tempo todo. Afinal, se não fizerem isso, vão fazer o quê? Não têm nada a nos oferecer”. Bolsonaro lembrou o agravamento do desequilíbrio entre os poderes, e disse: “o desequilíbrio entre os poderes, flagrante, que fica maior ainda com essa nova aquisição. (...) A gente não achava que, aos poucos, iam corroendo nossos direitos, nossa liberdade, escurecendo nosso futuro”. 

Bolsonaro lembrou aos profissionais da velha imprensa ali presentes que seu governo nunca tomou qualquer medida para censurar aqueles veículos, e acrescentou: “hoje alguns já começam a notar a diferença”. 

Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e pessoas que apenas têm um discurso diferente do imposto pelo cartel midiático vêm sendo perseguidos, em especial pelo Judiciário. Além dos inquéritos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, também o ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Felipe Salomão, criou seu próprio inquérito administrativo, e ordenou o confisco da renda de sites e canais conservadores, como a Folha Política. Toda a receita de mais de 29 meses do nosso trabalho está bloqueada por ordem do TSE, com aplauso dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. 

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