Durante a audiência pública realizada na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados, a respeito da morte, no cárcere, de Clériston Pereira da Cunha, preso político do ministro Alexandre de Moraes, o deputado Delegado Paulo Bilynskyj apontou diversos pontos a serem esclarecidos na prisão e na morte do preso político.
O deputado questionou o Secretário de Administração Penitenciária, que estava presente, e que confirmou que os réus do dia 8 de janeiro não cometeram faltas disciplinares, não apresentavam periculosidade, nem qualquer outro tipo de comportamento agressivo.
Bilynskyj relatou que, em audiência com o ministro de Lula Silvio Almeida, que comanda uma pasta em cujo nome consta a expressão “Direitos Humanos”, ele mencionou ao ministros os casos de Clezão e também do ex-comandante da Polícia Militar do DF, Coronel Naime. Ele apontou: “Ele teve uma resposta muito interessante. Eu queria até citar a resposta do ministro, porque, pelas falas dele, ele responsabiliza o Supremo Tribunal Federal. Fica bem claro que o ministro de direitos humanos do governo Lula responsabiliza o Supremo Tribunal Federal pela morte do Clezão”.
O deputado explicou que, com sua experiência como delegado e diretor de cadeia, viu com muita estranheza o fato de Clériston não ter sido posto em liberdade, tendo em vista suas condições de saúde.
Bilynskyj prosseguiu: “A gente pode se tornar deputado federal, a gente pode ser eleito, mas a gente não deixa de ser policial, no sentido de compreender que é necessária a responsabilização. Todo ato que gera uma violência a um bem jurídico deve ser apurado. Na minha experiência, está bem claro o nexo de causalidade existente entre a desídia - indecisão frente ao posicionamento da PGR - e o resultado dos fatos”.
O deputado mencionou a presença de um senador e explicou à população: “fico feliz em saber que o senado está mobilizado para que a gente possa tomar providências. É muito importante a gente explicar isso para a população. A Câmara dos Deputados tem uma capacidade, que é trabalhar pelo impeachment do presidente da República. O impeachment do STF depende única e exclusivamente dos senadores. Essa responsabilidade está na mão deles e conta com o nosso apoio”.
As prisões políticas após o dia 8 de janeiro são alguns dos mais recentes sinais de que, no Brasil, os cidadãos não vivem em uma democracia. Para um grupo de pessoas e empresas, a tirania ganha contornos de implacável perseguição política e ideológica, e esse grupo “marcado” vem sendo perseguido, há muito tempo, com medidas arbitrárias, como prisões políticas, buscas e apreensões, censura, bloqueio de redes sociais e confiscos.
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