quinta-feira, 14 de dezembro de 2023

Embaixador Ernesto Araújo analisa plano oculto do ditador Maduro na ameaça de invasão da Guiana pela Venezuela


Durante transmissão ao vivo pelas redes sociais, ao responder a uma pergunta sobre os avanços do ditador Nicolás Maduro sobre a Guiana, o embaixador Ernesto Araújo, ex-ministro de Relações Exteriores do governo Bolsonaro, destrinchou a estratégia do ditador. 

Araújo explicou: “O que o Maduro quer é legitimar o seu poder. Como ele quer fazer isso? Promovendo eleições presidenciais em 2024 e conduzindo essas eleições do jeito dele, do jeito Venezuela, do jeito que a gente conhece”. Ele mencionou os meios de intimidação classicamente utilizados na Venezuela, e acrescentou: “além de manter a principal concorrente, que é a María Corina Machado, fora da disputa, com uma desculpa qualquer lá, de que ela não pode ser elegível”.  O embaixador explicou: “ela é, realmente, a oposição que bate de frente com o Maduro. Os outros fazem o teatro das tesouras com o Maduro”. 

Ernesto Araújo prosseguiu: “Então, o Maduro quer uma eleição manipulada e sem concorrente. Se ele conseguir realizar eleições assim, com o reconhecimento da comunidade internacional, principalmente dos EUA, ele está com a barra limpa. Aí ele fala: ‘vocês ficaram falando que eu sou ditador, mas olha, eu fiz uma eleição presidencial e ganhei. Então, não falem que eu sou ditador, e quem falar vai preso’”. 

O embaixador explicou como a Guiana serve de instrumento para as pretensões de Maduro, descrevendo a dinâmica de ameaças de invasão. Ele explicou que o ditador faz as ameaças e espera que lhe perguntem o que ele quer para não invadir o país vizinho. E que vai pedir o reconhecimento das eleições. Araújo ironizou: “aí, no dia seguinte dele ganhar a eleição, ele invade a Guiana do mesmo jeito”. 

Ernesto Araújo explicou que Maduro tem ainda um segundo objetivo: “não é necessariamente o território da Guiana, mas é colocar a Guiana na sua órbita. Ele mostra poder. Pode colocar o Suriname, depois, na órbita dele, pode colocar os outros países do Caribe, pode colocar países da América Central na órbita dele… é transformar a Guiana em uma espécie de Estado dependente, de Estado cliente do Maduro. Isso pode acontecer, e isso é pior do que uma invasão. Uma invasão, está todo mundo vendo, pelo menos”. 

O embaixador alertou que, nessas circunstâncias, a Guiana se tornaria, na prática, “um estado-satélite da Venezuela, portanto um estado-satélite do Foro de São Paulo”. Ernesto Araújo comparou a situação com a invasão da Ucrânia pela Rússia, lembrando que a Rússia quer transformar a Ucrânia em um protetorado ou mesmo anexá-la, “para mostrar poder para o restante da Europa”. 

Araújo rebateu as narrativas de que Maduro só poderia invadir a Guiana passando pelo Brasil. Ele disse: “se houver uma invasão, será uma invasão anfíbia, pelo ar, pelo mar… por que iriam passar pelo Brasil para entrar no meio do mato, onde não tem nada? É no norte onde estão as instalações petroleiras, inclusive a capital. Então, se invadir, vai ser por lá. Depois, se precisar ocupar, ele vem descendo”. Ele disse: “não precisa passar pelo Brasil para atacar Guiana nenhuma”. 

Há mais de 10 anos, a Folha Política atua noticiando fatos, discursos, argumentos e denúncias que são obliteradas pela velha imprensa. Nosso veículo de imprensa dá voz às vozes conservadoras, ao anticomunismo, à defesa dos direitos fundamentais e da liberdade de expressão e de imprensa, além de trazer ao público os vídeos dos pronunciamentos de autoridades para que o público possa formar sua própria opinião sobre o que foi dito e não precise depender de relatos de terceiros. 

Quem controla a informação controla, em última instância, a realidade. Grupos monopolísticos e cartéis que se associam com o intuito de barrar informações contrárias ou inconvenientes atuam em conluio com a finalidade de aniquilar qualquer mídia independente, eliminando o contraditório e a possibilidade de um debate público amplo, honesto, abrangendo todos os feixes e singularidades dos mais diversos espectros políticos. Controlando as informações, o cartel midiático brasileiro tenta excluir do debate e, em última instância, da vida pública, os conservadores e os veículos que dão voz a essas pessoas. 

A renda da Folha Política está sendo confiscada a mando do ministro Luís Felipe Salomão, ex-corregedor do TSE, com respaldo e apoio de Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. A decisão confisca, de forma indiscriminada, todas as receitas advindas do Youtube, indicando claramente que a intenção não é a de excluir conteúdos específicos, mas sim de calar o canal e eliminar o jornal. Há mais de 29 meses, toda a nossa renda é retida, sem qualquer justificativa jurídica. 

Se você apoia o trabalho da Folha Política e pode ajudar a evitar que o jornal seja fechado, doe por meio do PIX cujo QR Code está visível na tela ou por meio do código ajude@folhapolitica.org. Caso não utilize PIX, há a opção de transferência bancária para a conta da empresa Raposo Fernandes disponível na descrição deste vídeo e no comentário fixado no topo.

Há mais de 10 anos, a Folha Política vem mostrando a realidade da política brasileira e quebrando barreiras do monopólio da informação. Com a sua ajuda, poderá se manter firme e continuar a exercer o seu trabalho. PIX: ajude@folhapolitica.org

Toda a receita gerada pelo nosso jornal desde 1º de julho de 2021 está bloqueada por ordem do TSE. Ajude a Folha Política a continuar o seu trabalho. Doe por meio do PIX: ajude@folhapolitica.org 
Depósitos / Transferências (Conta Bancária): 
Banco Inter (077)
Agência: 0001
Conta: 10134774-0
Raposo Fernandes Marketing Digital LTDA (Administradora da Folha Política)
CNPJ 20.010.215/0001-09
-
Banco Itaú (341)
Agência: 1571
Conta: 10911-3
Raposo Fernandes Marketing Digital LTDA (Administradora da Folha Política)
CNPJ 20.010.215/0001-09

Comentários
0 Comentários

Nenhum comentário :

Postar um comentário