quarta-feira, 3 de janeiro de 2024

Bolsonaro e parlamentares se organizam e confrontam após indícios de abuso de poder econômico em escândalo de influenciadores de esquerda


O ex-presidente Jair Bolsonaro divulgou dois vídeos que revelam a estrutura de comunicação da esquerda nas redes sociais, que haviam sido divulgados nos últimos dias, e mostravam o funcionamento de uma rede de páginas de influenciadores sob um comando central, que recebem financiamento com dinheiro público e agiram na campanha de Lula à presidência. 

Bolsonaro disse: 

“Nos vídeos de 8min e 10 seg (A Bomba) e de 10 min fortes elementos de *abuso de poder econômico* e *disparos em massa* (o verdadeiro 'Gabinete do Ódio') praticados pela chapa vitoriosa das eleições de 2022..

-Tudo o que o PT sempre acusou Jair Bolsonaro, nos vídeos, vê-se exatamente o contrário (... acuse-os do que você faz...). 

-Com denúncias frágeis (o próprio presidente do PDT, autor da denúncia, sempre duvidou do atual processo eleitoral) tornaram Bolsonaro inelegível.

-Agora, s.m.j., aí estão provas robustas e contundentes contra a chapa Lula/Alckmin.

. Vídeo 8min e 10 seg :https://t.co/WeJVRD2Lep 

. Vídeo 10 min: https://t.co/MVSZLaXbWY”

A senadora Damares Alves publicou prints de postagens difamantes sobre ela publicadas pelas páginas que estão no centro do escândalo e disse: “As verdades sobre esses blogs espalhadores de mentiras e histórias mal contadas finalmente vêm à tona. Sofri muito com esses ataques coordenados nos últimos anos”. A senadora perguntou: “Será que a resposta das instituições que supostamente combatem ‘fake news’ será a mesma?”

Durante transmissão ao vivo pelas redes sociais, o senador Magno Malta apontou: “a tal Choquei que recebeu 1 milhão de órgãos ligados ao governo, e outros filhotes desse Choquei que reproduziram fake news e mentiras assumidas… Vai ter investigação séria? Já estão dentro das fake news? Já colocaram? Já teve busca e apreensão na casa deles? Já teve busca e apreensão? Até onde eu tenho conhecimento, não vi”. O senador lembrou que o inquérito que alegadamente investiga fake news está prestes a completar cinco anos, investigando o que chama de “ataques a ministros”. Magno Malta esclareceu que qualquer crítica a um ministro é considerada um ataque para fins de perseguição política e lembrou que há ainda outros inquéritos, nenhum dos quais investiga ou penaliza esquerdistas.

O deputado Delegado Ramagem notou que muitos perfis estavam sendo apagados na rede X, e questionou: “Por que os perfis ligados ao possível escândalo que pode criminalizar toda a estrutura que defende coincidentemente a chapa Lula/alckmin nas redes sociais estão todos sumindo? Seria somente mais uma coincidência dos “gabinetes do amor” ou são reflexos de culpabilidade no processo exposto aos poucos por colocações dos próprios donos dos canais. Medidas judiciais para investigações sérias a caminho!”

O deputado Nikolas Ferreira ironizou: “No fim das contas o gabinete do ódio é da… esquerda”.

A deputada Bia Kicis disse: “Imaginem se fossem influenciadores que tivessem militado em prol de Bolsonaro. Mas como foi uma ação coordenada para eleger o Lula, não tem ninguém incluído no inquérito das milícias digitais, ninguém com contas correntes bloqueadas ou bloqueio nas redes sociais. Não que eu apoie essas medidas ilegais e inconstitucionais mas que elas acontecem só com a direita, acontecem”.

O deputado Gustavo Gayer anunciou: “Estou protocolando agora um requerimento de abertura de uma CPI para investigar a MYND, seu sócios, perfis e influenciadores sob sua gestão. Vamos expor de uma vez por todas o verdadeiro GABINETE DO ÓDIO. CPI da verdadeira Milícia Digital”. 

O deputado Rodrigo Valadares perguntou: “Por que o verdadeiro Gabinete do Ódio não está sendo investigado?!”

O deputado Mauricio Marcon disse: “Fico aqui pensando o que aconteceria se o Min. Alexandre de Moraes em suas intermináveis investigações contra Bolsonaro e a direita tivesse encontrado uma rede de desinformação como a esquerdista Mynd8 é?

Provável que Bolsonaro, seus filhos e dezenas de apoiadores já estariam presos, a grande imprensa repercutiria dia e noite o ocorrido e os influencers acusariam de fascistas todos os quase 60 milhões de brasileiros que votaram na direita. Mas como quem mente, ma** e usa grana pública para financiar a desinformação e atacar frontalmente a democracia são os de esquerda, a justiça e a imprensa vendida brasileira se calam, ou por terem medo ou por fazerem parte do esquema”.

O deputado compartilhou um print de uma postagem de Lula dizendo que não teria sido eleito sem o trabalho dos influenciadores, e disse: “Em um país sério e com essa confissão, a chapa de Lula seria cassada”. 

Marcon também questionou: “Muita gente pedindo para que instalemos uma CPI para investigar a Mynd8 e toda sua relação com propagação de notícias falsas e o suposto recebimento de dinheiro público para  interferir nas eleições de 2022. Avaliamos isso no grupo da “oposição raiz”, todavia temos o problema dos parlamentares e partidos vendidos ao lulopetismo, onde o que aconteceu na CPMI do dia 08 de Janeiro poderia se repetir, ou seja, eles terem o controle da investigação e não conseguirmos investigar o que deveria ser investigado. Qual sua opinião?”

O deputado Eduardo Bolsonaro lembrou: “Quando o Henry Bugalho disse em vídeo que vários YouTubers receberam uma “grana importante” para atacar Bolsonaro na eleição, o advogado do Bolsonaro anunciou medidas para esclarecer o caso. Sugiro que seja averiguado também se há alguma relação com a Mynd”.

O deputado distrital Thiago Manzoni disse: “Pra mim, um dos aspectos mais importantes dessa situação foi desmascarar a principal estratégia da extrema esquerda para as eleições de 2024. Como de costume, eles acusavam os outros do que eles próprios praticavam. Mais uma vez, estão expostos. Eles não vão parar de mentir; nós, por outro lado, persistiremos em revelar suas falsidades”.

O vereador Carlos Bolsonaro disse: 

“Sendo pela democracia vale tudo e todo o exposto nas últimas horas e nenhum pio de quem diz que combate as tais milícias digitais, gabinetes do ódio, pagamentos indevidos e etc.

Aqueles que acusam os outros de terem patrocinado algo e jamais provaram nada, há não ser pessoas com movimentos espontâneos munidas de um sentimento. 

Criaram até inquéritos, buscas e apreensões, ameaças, mandados, alardes com a imprensa, tornaram um presidente inelegível e por aí vai… Então surgem ligações e pagamentos com dinheiro dos impostos do povo de governos de esquerda expondo uma vasta teia de desinformação que podem ser entendidos facilmente como abuso de poder econômico, utilizando-se de calúnias, injúrias, difamações, estímulo  a ass*** e muito mais  e até agora nada aconteceu com aquela espontaneidade jurídica jamais vista. Por que será?”

No contexto atual do Brasil, muitas pessoas estão sendo tratadas como sub-cidadãos, pelo simples motivo de terem manifestado apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Por expressarem suas opiniões, são alvo de CPIs, de inquéritos secretos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal, ou são vítimas de medidas arbitrárias como prisões políticas, apreensão de bens, e exposição indevida de dados, entre outras. Para esses “sub-cidadãos”, não há direitos humanos, garantias fundamentais ou devido processo legal. 

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