O deputado federal Marcel Van Hattem participou de uma transmissão ao vivo com o senador Magno Malta, quando ambos comentaram as barbaridades que vêm sendo cometidas pelo governo Lula em conjunto com o Supremo Tribunal Federal, e ironizaram a cerimônia programada para o dia 8 de janeiro, que chamaram de “balada macabra”. Van Hattem lamentou: “nós estamos vivendo sob a égide de um governo tirano, que quer, no dia 8, próxima segunda-feira, ainda por cima, fazer essa “balada macabra” em favor da tirania deles”.
O deputado elogiou o trabalho do senador Magno Malta, lembrando sua atuação pelos direitos humanos dos presos políticos do ministro Alexandre de Moraes. Ele disse que Malta “tem sido um parceiro incansável nessa verdadeira missão que a gente tem, de defender os direitos humanos das pessoas que estão encarceradas em Brasília e em seus estados, que não têm acesso aos advogados, como deveria ser”. O deputado acrescentou: “a gente não pode deixar que esses brasileiros sejam esquecidos e maltratados, inconstitucional e ilegalmente, por uma corte tirana que está trabalhando mancomunada com a presidência da República”.
O senador Magno Malta lembrou que ambos participaram de delegações que foram ao exterior para levar denúncias de violações de direitos humanos a órgãos internacionais. Ele também relatou como foi sua festa de réveillon: “passei o ano na igreja do Clezão. Estive com a irmã Ilda e com a família do Clezão. O Brasil inteiro gostaria disso. Deus tocou no meu coração e eu fui para lá para ficar junto com eles”. O senador lembrou que muitos dos presos do ministro Alexandre de Moraes ficam impedidos até mesmo de frequentar a igreja, e ironizou a “democracia inabalada” imaginada por alguns figurões da república.
O deputado Marcel Van Hattem questionou Malta sobre a diferença entre o PT de agora e o de governos anteriores, e Malta explicou que, desta vez, o PT voltou “com a faca nos dentes”. Ele explicou: “O verdadeiro Lula é esse que aí está. Aquele outro, ‘Lulinha paz e amor’, foi criado pelo Duda Mendonça”. O senador apontou que a anulação dos processos de Lula não anulou os crimes e lembrou que a Lava Jato “revelou as vísceras do submundo do crime”.
Magno Malta lamentou a inversão de valores no país, lembrando: “cara condenado a 200 anos está solto, e um cara que quebrou um pedaço de vidro, ou não quebrou nada, como o caso do Clezão. Ele foi preso dentro do Senado, sentado, olhando no celular dele, e entregou para o segurança do Senado. E o Senado não entregou as imagens”. O senador disse: “Hoje nós estamos convivendo com eles de verdade. Hoje é o PT verdadeiro, daquela primeira eleição do Lula. É o PT da CUT, o PT das greves, da queima de pneus mesmo, revelados publicamente e se vangloriando de que tomaram o poder pela via do voto, quando, na verdade, nós não vimos uma multidão de 100 pessoas seguindo o Lula no processo eleitoral. Deus está vendo, Deus está vendo. Deus é justo, Deus não é cego. E a justiça de Deus, ela chega”.
O deputado Marcel Van Hattem comentou que entre as frases que mais ouve do povo está “não desista”, e garantiu: “nós não vamos desistir”. Ele alertou: “esse novo ano vai ser fundamental. O governo está contratando uma dívida financeira para os brasileiros pagarem, que não vai ter condição. Vem uma forte crise econômica por aí”. Ele explicou: “e o governo vai fazer de tudo para tirar mais dinheiro do cidadão”.
Até o momento, agentes do governo Lula, mesmo claramente implicados nos atos de 8 de janeiro, não sofreram medidas restritivas, não foram presos, não tiveram seus passaportes apreendidos, nem suas contas bloqueadas, nem seus bens ou sua renda apreendidos. Essas “medidas cautelares” são reservadas a conservadores, que podem sofrer qualquer uma, ou várias, delas sem qualquer indício de crime, sem direito à defesa, nem acesso ao devido processo legal. Quando aplicadas a conservadores, as “medidas cautelares” podem perdurar pelo tempo que desejar o senhor ministro que determina sua aplicação, ainda que as pessoas não tenham foro privilegiado e não estejam, portanto, sujeitas à jurisdição das cortes superiores.
Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e pessoas que apenas têm um discurso diferente do imposto pelo cartel midiático vêm sendo perseguidos, em especial pelo Judiciário. Além dos inquéritos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, também o ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Felipe Salomão, criou seu próprio inquérito administrativo, e ordenou o confisco da renda de sites e canais conservadores, como a Folha Política. Toda a receita de mais de 30 meses do nosso trabalho está bloqueada por ordem do TSE, com aplauso dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin.
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