terça-feira, 6 de fevereiro de 2024

Senadores comemoram aprovação do fim das ‘saidinhas’ na CSP e Cleitinho resume: ‘já deveria ter sido votado há muito tempo’


Diversos senadores se manifestaram sobre a aprovação, pela Comissão de Segurança Pública do Senado, do projeto de lei que acaba com as “saidinhas” de criminosos, que há muitos anos trazem insegurança para toda a população. O projeto ainda precisa ir a plenário, o que ocorrerá se e quando o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco, decidir se dignar a pautá-lo. 

O senador Cleitinho resumiu o sentimento da população, dizendo que o projeto “já deveria ter sido votado há muito tempo”. Ele lembrou que o projeto já poderia ter sido votado no ano passado, mas, como os parlamentares tiram longas férias, a população fica abandonada à própria sorte, e a “saidinha” fez mais algumas vítimas fatais, entre as outras vítimas de crimes. Cleitinho disse: “já passou da hora da gente acabar com a saidinha”. 

Embora criminosos condenados por crimes graves tenham acesso à “saidinha”, cidadãos que foram presos injustamente não veem seus direitos serem respeitados. Mais de 2 mil pessoas foram presas em massa a mando do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, com a colaboração do Exército brasileiro, sem o menor respeito a direitos humanos ou ao devido processo legal. Centenas dessas pessoas passaram meses a fio presas, e só foram libertadas com “medidas cautelares” excessivas e arbitrárias, muito piores do que as que são aplicadas a pessoas condenadas por crimes graves. Milhares de famílias continuam sofrendo com as restrições a suas liberdades e seus patrimônios. Tudo sob o olhar complacente do Senado Federal. 

Enquanto cidadãos comuns ficam sujeitos a medidas abusivas, autoridades do governo Lula envolvidas nos fatos do dia 8 de janeiro seguem livres, leves e soltas. O general G. Dias, por exemplo, era o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, era responsável pela segurança do palácio do Planalto, e foi filmado no interior do palácio, interagindo com os invasores. Até o momento, o general G. Dias não foi preso, não teve seu passaporte apreendido, nem suas contas bloqueadas, nem seus bens ou sua renda apreendidos. Essas “medidas cautelares” são reservadas a conservadores, que podem sofrer qualquer uma, ou várias, delas sem qualquer indício de crime, sem direito à defesa, nem acesso ao devido processo legal. Quando aplicadas a conservadores, as “medidas cautelares” podem perdurar pelo tempo que desejar o senhor ministro que determina sua aplicação, ainda que as pessoas não tenham foro privilegiado e não estejam, portanto, sujeitas à jurisdição das cortes superiores. 

Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e pessoas que apenas têm um discurso diferente do imposto pelo cartel midiático vêm sendo perseguidos, em especial pelo Judiciário. Além dos inquéritos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal, também o ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Felipe Salomão, criou seu próprio inquérito administrativo, e ordenou o confisco da renda de sites e canais conservadores, como a Folha Política. Toda a receita de mais de 31 meses do nosso trabalho está bloqueada por ordem do TSE, com aplauso dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. 

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