Durante sessão do plenário do Senado, os senadores Oriovisto Guimarães e Eduardo Girão rebateram o senador Humberto Costa, que havia utilizado a tribuna para atacar o ex-presidente Jair Bolsonaro, acusá-lo de crimes e vociferar contra a manifestação pelo Estado de Direito ocorrida na avenida Paulista no último domingo.
O senador Oriovisto Guimarães desabafou sobre a atitude da extrema-esquerda, que gasta tempo e energia falando do ex-presidente Jair Bolsonaro ao invés de governar o país e se preocupar com o povo.
Após o senador Humberto Costa responder reiterando as acusações e ataques, o senador Eduardo Girão cobrou do governo Lula algum grau de respeito à população. Ele disse: “eu quero dizer que o país precisa de pacificação é na prática. Não é agredindo, não é chamando os outros de bandido, não é acusando de um golpe de Estado, que todo mundo viu. Quem estava na Avenida Paulista neste fim de semana - eu não fui -, mas quem estava lá - as imagens mostraram, rede social que eles querem censurar é para isso, é para que essas imagens não cheguem - eram pessoas de bem, eram senhoras e senhores, com a bandeira do Brasil, essa bandeira que está aí atrás do senhor, eram crianças, eram pessoas idosas que estão, Senador Marcos Rogério, acuadas hoje em dia com esse alinhamento político-ideológico entre o Governo Lula e a Suprema Corte do Brasil. É preocupante o que a gente está vendo”.
O senador lembrou que um jornalista português foi detido para questionamentos e apontou que isso não ocorre em democracias. Ele ironizou: “aí se vem falar em democracia. Democracia para quem, cara-pálida? Democracia respeita a Constituição”. Girão rebateu a narrativa de “golpe de estado”, lembrando os esforços do governo Lula para impedir a investigação do dia 8 de janeiro pela CPMI.
Com a “tomada” da CPMI pelo governo, a Comissão limitou-se a repetir, inclusive com alguns dos mesmos personagens, a CPI da Pandemia, que ficou conhecida como “CPI do Circo”, que serviu principalmente para a perseguição política. Assim como a CPI da Pandemia, a CPMI do dia 8 de janeiro também não poupou esforços em humilhar pessoas e empresas que manifestaram apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro, além de quebrar sigilos sem qualquer fundamentação, vazar dados sigilosos para a velha imprensa e ameaçar pessoas de prisão.
O procedimento é o mesmo observado em inquéritos conduzidos em cortes superiores: matérias da velha imprensa atribuem um “rótulo” ou “marca” a um grupo de pessoas, e isso é tido como suficiente para quebras de sigilos, interrogatórios, buscas e apreensões, prisões e confiscos. Após promover uma devassa nas pessoas e empresas, no que é conhecido como “fishing expedition”, os dados são vazados para a velha imprensa, que então promove um assassi* de reputações que dá causa a novas medidas abusivas. Conforme vários senadores já notaram, os procedimentos são, comumente, dirigidos aos veículos de imprensa independentes, em evidente tentativa de eliminar a concorrência, controlar a informação e manipular a população brasileira.
Em um inquérito administrativo no Tribunal Superior Eleitoral, seguindo esse tipo de procedimento, o ministro Luís Felipe Salomão ordenou o confisco da renda de diversas pessoas, sites e canais conservadores, inclusive a Folha Política. A decisão recebeu elogios dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin.
A decisão não discrimina os conteúdos e atinge a totalidade da renda dos sites, com o objetivo de levar ao fechamento dos veículos por impossibilidade de gerar renda. Há mais de 31 meses, todos os nossos rendimentos são retidos sem qualquer base legal.
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