quarta-feira, 13 de março de 2024

Deputados retrucam declaração de Gilmar Mendes, ministro do STF, e exigem retratação sobre ‘narcomilícia evangélica’


Durante sessão do plenário da Câmara, os deputados Sóstenes Cavalcante, Otoni de Paula protestaram contra declarações do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, e exigiram que o ministro se retrate. 

O deputado Sóstenes Cavalcante apontou que o ministro, em entrevista à velha imprensa, repetiu algo que teria ouvido em uma palestra no STF, que mencionava a existência de uma suposta “narcomilícia evangélica”. O deputado disse: “Eu creio que o Ministro Gilmar Mendes não conhece o segmento evangélico e muito menos o Rio de Janeiro. Eu sou de lá, está aqui o Deputado Otoni de Paula, ao meu lado, que também é do Rio. Nós visitamos as comunidades e a Igreja Evangélica no Rio de Janeiro faz um brilhante trabalho social de recuperação de dependentes químicos nas comunidades. Faz um trabalho brilhante na recuperação de vidas, na valorização da evangelização. É um acinte, é uma vergonha, falar que evangélico está associado ao narcotráfico e milícia”.

O deputado lembrou que, embora o ministro tenha repetido algo que ouviu, deve-se considerar que se trata de uma pessoa importante, utilizando um meio de comunicação de amplo alcance, e apontou que ele deveria medir as consequências de suas palavras. Sóstenes disse: “Eu espero urgentemente que o Ministro Gilmar Mendes se retrate. E quero parabenizar, por uma nota recém-publicada, o Ministro André Mendonça, em que ele também, como evangélico, repudia isso”.

Sóstenes Cavalcante declarou: “Nós evangélicos não vamos baixar a cabeça para ninguém neste País que venha ofender a honra da coletividade do povo evangélico. Se o Ministro acredita no que foi dito no STF, que ele diga o nome do pastor, a igreja a que pertence, porque nós seremos os primeiros a pedir punição”. 

O deputado Otoni de Paula, por seu turno, iniciou assinalando que os ataques aos cristãos se tornam cada vez mais frequentes e intensos. Ele relatou um episódio ocorrido na Comissão de Educação, quando uma deputada petista fez acusações a igrejas protestantes, e lembrou que outro deputado da extrema-esquerda utilizou a tribuna para também fazer acusações de forma irresponsável. 

Otoni de Paula prosseguiu: “Por último, vem o iluminado Ministro Gilmar Mendes dizendo que há uma narcomilícia evangélica neste País. Sr. Ministro Gilmar Mendes, eu, com muito respeito, me dirijo a V.Exa. para dizer-lhe algo. O senhor não conhece o povo de Deus. O senhor não conhece as igrejas evangélicas. E o senhor deveria tratar com mais respeito essa comunidade que ora pelas autoridades, inclusive ora por V.Exa. Sr. Ministro Gilmar Mendes, na verdade, o povo evangélico, na sua grande maioria, que está dentro das comunidades, está ali orando por todos independentemente de quem sejam, porque Jesus nos ensinou isso. Sr. Ministro Gilmar Mendes, se o senhor nos acusa de termos uma narcomilícia, eu pergunto: por que o STF solta bandidos?”.

O deputado Marco Feliciano resumiu: “parece que voltamos de fato à Idade Média. Perseguição religiosa! Intolerância religiosa!”. O deputado apontou que os ataques vêm da base de apoio de Lula e do próprio presidente, levantando a possibilidade de que os ataques estejam sendo coordenados a partir de um comando central. Ele relatou: “isso é intolerância religiosa!”, e questionou se o PT pretende continuar atacando a comunidade evangélica. Feliciano disse: “se é isso, estão declarando guerra, e a guerra não é boa em lugar nenhum”. Ele disse: “tenham respeito e lavem a boca para falar da comunidade evangélica”. 

Nos últimos anos, a liberdade de culto foi duramente restringida no Brasil, assim como diversas outras liberdades, em especial a liberdade de expressão, que é a base de qualquer democracia. As pessoas viram seus direitos de ir e vir, de trabalhar, de se expressar, de se informar, e de se manifestar, entre outros, serem suprimidos.  Cidadãos e empresas são perseguidos em inquéritos secretos e sofrem com medidas abusivas como prisões, buscas e apreensões, censura, bloqueio de redes sociais, e até mesmo confisco de propriedade. Tudo isso acontece graças à complacência subserviente do Senado Federal. 

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