terça-feira, 21 de maio de 2024

Embaixador Ernesto Araújo analisa eixo totalitário internacional que dá suporte à tirania de Lula e do STF e reação dos EUA


O embaixador Ernesto Araújo, ex-ministro de Relações Exteriores, ao comentar, no programa Código-Fonte, a audiência pública realizada na Câmara dos Deputados dos Estados Unidos sobre as violações de direitos humanos no Brasil, expôs os mecanismos que servem como suporte para a tirania instalada no Brasil com a união entre o governo Lula e o STF. 

O diplomata expôs como alguns intelectuais criam um arcabouço para justificar ações autoritárias contra cidadãos, enquanto ignoram as verdadeiras ameaças a qualquer sociedade democrática. Ele citou um texto que parecia alertar sobre a destruição das democracias pelos próprios governos, mas que apontava na direção errada, ignorando os atos que estão, de fato, destruindo a democracia. Araújo disse: “isso aqui faz parte de um esquema mundial de preparação de terreno para a erosão das democracias por dentro”.

O diplomata explicou que esse esquema mundial cria justificativas para defender atos inconstitucionais e antidemocráticos sob a alegação de que estariam “defendendo a democracia”. Araújo disse: “Existe, em faculdades de Direito, sobretudo, mas não só, espalhadas pelo mundo, existe essa criação de uma preparação de terreno para a transformação das democracias em totalitarismos de dentro, pela mão de seus judiciários, pela mão de seus corruptariados, pela mão de suas alianças entre judiciários e políticos corruptos. O Brasil é uma das grandes presas para esse pessoal.  Um dos grandes alvos. Talvez o maior, seja os próprios Estados Unidos”.

Ernesto Araújo expôs o erro lógico básico presente nessa teorização. Ele disse: “eles tomam como verdades, tomam como premissa aquilo que eles precisariam provar. A premissa deles é de que Trump é uma ameaça à democracia, Bolsonaro é uma ameaça à democracia. Então, essa é a premissa básica. A outra premissa é que quando existe uma ameaça à democracia, você deve fazer qualquer coisa contra ela, mesmo que seja antidemocrático. E a conclusão, então? Que pode fazer qualquer coisa contra esses projetos de direita”. O diplomata explicou: “isso é um erro lógico básico. Você não pode partir de uma premissa que você na verdade tem que provar. Cadê a prova? Cadê os elementos para você chegar a essa premissa?”. 

Araújo relatou que há centenas de trabalhos partindo desses pressupostos para criar o arcabouço que é utilizado por ministros da Suprema Corte brasileira para perseguir cidadãos, com apoio e prestígio de outras cortes, sobretudo europeias. Ele disse: “Isso tudo é um imenso sistema, não só americano, não só brasileiro. Está, pelo menos, por todo o Ocidente. Então, em vez de estarem olhando a ameaça que vem da China, da Rússia, do Irã, das democracias ocidentais, e eles estão olhando para os projetos de direita dentro dos países ocidentais, que são populares, que vencem eleições, mas que, justamente, se contrapõem ao totalitarismo mundial e regional”.

O diplomata expôs que o convidado da esquerda para a audiência pública no Congresso americano difundiu esse arcabouço teórico, e disse: “me pareceu sintomático que seja um representante dessa linha de propaganda acadêmica que tenha sido chamado para essa audiência”. 

Ernesto Araújo apontou a intensa contradição desses teóricos, comparando quais países eles consideram “ameaças”. Ele disse: “eles estão identificando como autoritarismos disfarçados dentro de uma democracia: o Brasil do governo Bolsonaro (não o de hoje), a Índia e a África do Sul. (...) Bom, então você pega esses três, e você pega países que eu acho que eles não contestariam que são países autoritários, como a China, a Rússia e o Irã. Pega também países que normalmente também considerariam autoritários, que são Arábia Saudita e Emirados Árabes e Egito. Você pega esses países e eles são o BRICS”.

O diplomata questionou: “então, não é estranho que esse país de Lula, que ‘voltou a ser democrático depois de um país autoritário’, se coloque como um participante nesse projeto desse tipo de BRICS, que faça disso a sua casa internacional, que faça desse projeto o seu bloco ou a sua aliança, sua estrutura internacional? Porque é que esse país tão democrático, que é o Brasil com o Lula, depois de vencer uma uma tendência autoritária com Bolsonaro, por que se coloca então como aliado de dez, ou quase dez, países autoritários? Obviamente que eles não respondem a isso”. 

Araújo  prosseguiu: “qual seria a explicação normal? É que não é democrático coisa nenhuma. E que esse Brasil de Lula, ele sim, está praticando um autoritarismo disfarçado, e, então, está muito confortável, portanto, se aliando com autoritarismos, disfarçados ou não, de outras grandes potências do mundo”.

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