terça-feira, 21 de maio de 2024

General Girão, Coronel Meira e Pollon se levantam contra subserviência do Exército após portaria: ‘é um escárnio, uma escarrada no rosto’


Da tribuna da Câmara, o deputado General Girão fez duras críticas à portaria editada pelo exército brasileiro, que retira direitos dos policiais militares. General Girão iniciou dizendo: “eu não sou de falar mal do exército brasileiro, mas uma portaria normatizada na semana passada simplesmente nos obriga a assumir a defesa de pessoas, de profissionais da segurança pública. É triste”. 

O general explicou que a decisão contida na portaria não tem qualquer embasamento, utilizando números escolhidos a esmo. Ele disse: “isso, para nós, é um retrocesso. O número não pode ser mágico. Eu não consigo entender essa mágica. É uma assessoria perdida. E o pior de tudo não é isso. O pior de tudo é que é inaceitável que também tenham proibido até a compra de equipamentos de recarga. Eu não sei onde é que eles querem chegar com isso aí”. 

General Girão apontou: “isso é um retrocesso no nosso país. Num momento em que as pesquisas mostram que a população pede segurança pública, o governo vem e corta as pernas e os braços dos profissionais de segurança pública”. 

O deputado enfatizou que o Legislativo não foi sequer levado em consideração. Ele leu trecho do texto que divulga a portaria: “o exército brasileiro informa que, após tratativas com membros dos poderes executivo e judiciário, encaminhou para publicação no Diário Oficial a portaria…”. General Girão questionou: “a Constituição brasileira diz que nós somos três poderes. Cadê o Legislativo? O Judiciário está mandando, agora, no exército? Alguém precisa me explicar, se é que tem explicação esta subserviência”. 

O deputado Coronel Meira pediu a palavra e complementou, afirmando considerar a portaria um “absurdo”. Ele lembrou que o comandante do exército viajou recentemente para a China e disse: “Acho que ele foi orientado pelo comunismo, pelos chineses, a vir fazer esse papel desarmamentista no nosso Brasil”. O deputado lembrou que para os policiais, a arma é um instrumento de trabalho, dizendo: “ele defende sua vida, a vida de sua família e da sociedade”. Coronel Meira afirmou: “nós, deputados federais - nós estamos contra e vamos lutar para isso. Esta Casa tem que ser respeitada, tem que ser ouvida. Não pode o governo federal empurrar goela abaixo decretos em que esta Casa não decida”.

O deputado Marcos Pollon, por seu turno, afirmou que a portaria do exército “é um escárnio. É uma escarrada no rosto daqueles que empenham sua vida na defesa da segurança pública”. Referindo-se ao questionamento feito pelo General Girão sobre a subserviência do exército, Pollon disse: “a resposta é muito simples, o motivo é muito translúcido: todo desarmamentista é desarmamentista por inteiro. Aqueles que dizem que só as polícias devem ter o direito a portar armas… as próximas vítimas serão as forças policiais. Começam desarmando o cidadão”. 


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