O ex-presidente Jair Bolsonaro participou, por videoconferência, do Congresso Conservador Brasileiro nos Estados Unidos, quando discorreu sobre os ataques às liberdades que ocorrem no Brasil e sobre as possibilidades para recuperar a democracia no Brasil e em outros países do mundo.
Bolsonaro mencionou o exemplo do treinador da seleção brasileira de basquete, que foi demitido após expressar uma opinião que desagradou à extrema-esquerda. O ex-presidente disse: “Ou seja, quem não está de acordo com a pauta da esquerda, com o politicamente correto e com aquilo que o sistema deseja aqui no Brasil tem a sua vida bastante prejudicada”.
O ex-presidente lembrou que o conservadorismo defende a família e valores judaico-cristãos, e apontou que, nos Estados Unidos, a situação ainda está melhor do que no Brasil para os conservadores, e pode melhorar com a eleição de Donald Trump, superando os riscos que atualmente enfrentam com socialistas no poder. Bolsonaro ponderou: “se bem que o debate realizado há pouco nos deu uma posição bastante clara de para onde estavam indo os EUA. Ficamos felizes com o debate. Creio que ele tenha fortalecido a posição dos conservadores, no caso, do Donald Trump. E que, obviamente, consigamos essa grande vitória em novembro próximo, que terá reflexo para todo o mundo”.
Bolsonaro admitiu que, no Brasil, a situação é bastante “complicada”, e disse: “eu, particularmente, faço a minha parte, como tantos outros brasileiros aqui dentro e fora também, fazem o seu trabalho, fazem a sua parte”. Ele mencionou as viagens que vem fazendo, apontando: “sempre levando mensagens, mostrando para o nosso povo qual seria o nosso…. o que nós temos a perder, o que já perdemos e o que podemos fazer para buscar o ponto de inflexão que, acredito, não chegou nele ainda. Estamos caindo, mais devagar, mas estamos caindo ainda, porque essa base eleitoral municipal que se prepara no momento aqui será a base para 26”.
O ex-presidente lembrou o ridículo das acusações que baseiam sua inelegibilidade e disse: “vocês sabem que eu estou inelegível porque me reuni com embaixadores. Dá até vergonha de falar. Ou seja: o sistema queria e fez. Se não fosse a reunião com embaixadores, seria outra coisa qualquer. Estamos fazendo o possível para recuperar, mas sabemos por onde passa essa possibilidade”.
Bolsonaro disse: “Mas a força vem de fora, como por exemplo a própria eleição que tivemos há poucas semanas na Europa, um grande sinalizador de que podemos mudar. Entendo que as eleições norte-americanas de novembro, também, é uma grande força para o mundo e para o Brasil, para nós voltarmos à nossa normalidade”.
O ex-presidente conclamou os cidadãos, especialmente fora do Brasil, a continuarem lutando pela liberdade: “desejo boa sorte a todos vocês e peço que continuem trabalhando aí, vocês, que têm muito mais liberdade, e obviamente, trabalhando fora do Brasil, para que, se for o caso, sanções sejam determinadas contra o Brasil, porque, sem liberdade, não temos democracia. Sem liberdade… é aquilo que nós não queremos para nosso povo”.
A ditadura da toga segue firme. O Brasil tem hoje presos políticos, tribunais de exceção e jornais, parlamentares e influenciadores censurados. Em um inquérito administrativo no TSE, o ministro Luis Felipe Salomão, ex-corregedor do TSE, mandou confiscar a renda de sites e canais conservadores, como a Folha Política, com o aplauso e o respaldo dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. Todos os rendimentos de mais de 20 meses de trabalho do jornal estão sendo retidos sem justificativa jurídica.
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