A “cobertura” feita pela velha imprensa dos eventos envolvendo o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi alvo de chacota, mas principalmente de indignação, tendo em vista o grau de absurdo que foi atingido nas reportagens sobre o ataque contra a vida do ex-presidente. Mesmo com as imagens ao vivo, que mostraram tiros e a equipe de segurança forçando Trump a se abaixar, além dos mortos e feridos, houve veículos que reduziram o evento a uma “queda”, como se Trump, imitando Biden, tivesse simplesmente tropeçado.
Durante pronunciamento ao vivo pelas redes sociais, a deputada federal Bia Kicis condenou o atentado contra Trump, desejou pronta recuperação, e criticou duramente a velha imprensa brasileira, lamentando que se preste a um papel tão partidário que ultrapassou o nível do grotesco.
Bia Kicis disse: “vê a mídia, né? Como a mídia reporta o que aconteceu?”. A deputada leu manchetes da CNN e do grupo Globo, mostrando o absurdo das descrições. Bia disse: “esse é o tipo de canalhice da mídia que nos acusa de fake news, gente”. Ela ironizou: “No inquérito das fake news, isso aqui não entra”.
A deputada disse: “isso não é brincadeira, não. Isso é o conluio da esquerda, da mídia. E eles querem regular as redes”. Ela explicou que, se alcançarem seu objetivo de regular as redes sociais, esses grupos imporão esse tipo de versão e perseguirão quem mostrar a verdade.
O deputado Marcel Van Hattem, por seu turno, manifestou “profundo repúdio e indignação à “apuração” jornalística feita por vários meios, que estão tentando passar pano para esse inacreditável evento, falando em “supostos sons” de tiros, dizendo que Trump “caiu””. O deputado disse: “um absurdo como há meios de comunicação que insistem em narrativas e em disseminação de fake news para tentar encobrir a violência, de onde quer que ela venha, apenas porque é de interesse de determinadas pessoas e determinados grupos que um candidato vença a eleição e o outro sempre passe como vilão. Mesmo como vítima, Donald Trump tem sido tratado como vilão nessa história. Isso é um absurdo”.
O deputado Zé Trovão se exaltou: “parece piada, mas não é. Não é piada. Olha só a matéria dessa imprensa lixo, porca e asquerosa”. Ele mostrou diversas manchetes e disse: “vocês não prestam para esterco, seus imundos. É por isso que o mundo está se acabando, por conta de uma imprensa marrom, porca, nojenta, asquerosa, lixo. (...) Vocês não têm moral. Vocês vão pagar caro por cada atitude porca e grotesca dessas. Por mais que a Justiça seja uma m…, vocês prestarão conta a Deus um dia. (...) É por isso que eles querem tanto aquele “PL da Globo”, é por isso que querem tanto censurar as redes sociais”.
Muitos jornalistas e veículos conservadores vêm sendo implacavelmente perseguidos, como é o caso da Folha Política. Nossa sede foi invadida e todos os nossos equipamentos foram apreendidos, a mando do ministro Alexandre de Moraes. À época, o jornalista Alexandre Garcia assinalou que algo semelhante só havia ocorrido na ditadura Vargas, não havendo qualquer exemplo semelhante durante o tão falado regime militar. Mesmo em ditaduras consolidadas, não é comum que se apreendam todos os equipamentos, em claríssima violação a tratados internacionais como o Pacto de São José da Costa Rica.
Posteriormente, a Folha Política foi alvo do ministro Luís Felipe Salomão, que ordenou o confisco da renda de diversas pessoas, sites e canais conservadores, para impedi-los de exercer suas atividades. Mais de 20 meses da renda dos veículos e comunicadores afetados seguem confiscados, enquanto o inquérito vai sendo transmitido de relator em relator.
Outros jornalistas e comunicadores foram presos sob alegações como a de sair do país sem saber que estavam sendo investigados. Um deles perdeu o movimento das pernas em um estranho acidente na cadeia, enquanto estava preso por crime de opinião. Ao conseguir refúgio em outro país, viu sua família ter suas contas bloqueadas para que não pudessem receber doações de pessoas que se sensibilizam com a situação de seus filhos. Vários pedem há anos que apenas devolvam seus equipamentos eletrônicos, inclusive com as memórias de entes queridos e da própria família. Outros buscaram refúgio em outros países e são considerados “foragidos” e são alvo de campanhas de difamação pela velha imprensa.
As medidas arbitrárias impostas aos jornalistas e comunicadores conservadores, por suas características processuais, violam diversos artigos da Constituição e também de tratados como a Declaração Universal de Direitos Humanos e o Pacto de São José da Costa Rica, que protegem a liberdade de expressão e vedam tribunais de exceção.
Os exemplos são muitos e a perseguição não cessa. Casas invadidas, redes bloqueadas, censura, bloqueio de contas, confisco de bens, cancelamento de passaporte, proibição de contato, entre outras. Nos inquéritos políticos conduzidos em cortes superiores, basta que parlamentares de extrema-esquerda apresentem “relatórios” ou “reportagens” produzidos por pessoas suspeitas e interessadas, acompanhados de listas de pessoas a serem perseguidas, para que essas pessoas sejam privadas de direitos fundamentais.
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