segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

Bia Kicis abre o jogo sobre como USAID apoiou a perseguição política no Brasil e alerta: ‘ninho de serpentes’


Em transmissão ao vivo, a deputada Bia Kicis reiterou as denúncias que fez, da tribuna da Câmara, sobre a agência americana USAID, que está no centro de um escândalo de utilização dos recursos públicos dos americanos para financiar a censura e a perseguição política pelo mundo. 

Bia Kicis citou o ex-diretor do Departamento de Estado, Mike Benz, que afirmou que, se não fosse a USAID, Bolsonaro ainda seria o presidente do Brasil e a internet brasileira ainda seria livre. A deputada disse: “Benz vem expondo o protagonismo da burocracia diplomática do seu país na guerra suja contra o conservadorismo ao redor do mundo, com um orçamento pretensamente de 40 bilhões de dólares por ano. A USAID financia organizações não governamentais esquerdistas, como a Open Society, Soros, essas ONGs esquerdistas todas, que a gente já está careca de conhecer”

A deputada prosseguiu: “tudo isso que eles promovem,  hoje a gente já sabe. E Elon Musk foi lá no ovo da serpente, essa USAID, mostrar os 40 bilhões de orçamento anual, que eles derramavam pelo mundo para impedir, por exemplo, Bolsonaro de ser reeleito,  impedir qualquer ação que pudesse ser para questionar as ***, questionar o Alexandre de Moraes. Não pode”. Bia Kicis desabafou: “Então, os caras com as costas tão quentes aqui, gente, tão quentes, que realmente fica difícil de fazer alguma coisa”.

Bia Kicis explicou: “Essas pessoas promoveram censura, então, fazendo aqueles seminários de ‘desinformação’ antes das eleições… Quem participava lá com o ministro Barroso, por exemplo? a USAID. Então os caras estavam com as costas muito quentes”. A deputada lembrou os casos do Sleeping Giants e da velha imprensa alinhada à ditadura, apontando: “grande parte deles no bolso da USAID.  Olha que coisa! Promotores, juízes, advogados, vários desses patrocinados por esse esquema globalista”.

A deputada explicou que a USAID é parte do chamado “Deep State”, que se fortaleceu durante os governos de esquerda dos Estados Unidos, como nos governos Obama e Biden. Ela disse: “a liberdade, o pluralismo de ideias, é só para eles, que são ligados à esquerda. Para quem pensa diferente, se você é da direita, é cancelamento, é perseguição, é banimento, é cassação. Tudo isso, até mesmo assassinato, como por exemplo o que aconteceu com Clezão na Papuda”.

Bia Kicis resumiu: “Então, o bilionário Elon Musk, que lidera o departamento de eficiência governamental, o Doge, anunciou que está trabalhando para fechar a USAID. Segundo o empresário, Trump concordou com o fechamento da agência de assistência internacional. ‘Não tem mais conserto’, disse ele sobre a USAID. As últimas ações de Musk à frente do Doge - esse departamento - foram alvo de elogios de Trump: “Musk está focado em cortar gastos federais. Nem sempre concordamos, mas ele está fazendo um ótimo trabalho”, afirmou o presidente. Musk fez uma publicação de perfil no X, criticando a USAID, classificando-a, inclusive, de organização criminosa e ninho de víboras. Então, não errei quando eu falei que é o ninho da serpente, é isso aí, é o ninho da serpente mesmo”. 

Na conjuntura jurídica atual do Brasil, muitas pessoas estão sendo tratadas como sub-cidadãos e sub-humanos, sendo perseguidas implacavelmente por medidas judiciais invasivas e arbitrárias, sem direito razoável ao contraditório e à ampla defesa, pelo simples motivo de terem manifestado apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Por expressarem suas opiniões, são alvo de CPIs, de inquéritos secretos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal, ou são vítimas de medidas arbitrárias como prisões políticas, apreensão de bens, exposição indevida de dados, entre outras.  

O ex-presidente Jair Bolsonaro chegou a advertir, em um pronunciamento, para uma manifestação da subprocuradora Lindôra Araújo, da PGR - Procuradoria-Geral da República - que denunciou o uso da técnica da “fishing expedition” por parte do ministro Alexandre de Moraes, do STF. A técnica é comum nos inquéritos conduzidos por Moraes contra adversários políticos, jornais independentes e cidadãos que se expressam de maneira crítica contra a conduta de ministros da Suprema Corte. Neste modus operandi, o investigador promove uma devassa em pessoas escolhidas por ele para procurar algum indício ou algum motivo para acusação, em contrariedade ao preconizado pelo Direito, que deveria investigar fatos. 

Em inquéritos conduzidos em cortes superiores, observa-se um procedimento característico: matérias da velha imprensa atribuem um “rótulo” ou “marca” a um grupo de pessoas, e isso é tido como suficiente para quebras de sigilos, interrogatórios, buscas e apreensões, prisões e confiscos. As “matérias” e depoimentos de pessoas suspeitas são aceitas sem questionamento e servem de base para medidas cautelares contra as pessoas “marcadas”. Após promover uma devassa nas pessoas e empresas, no que é conhecido como “fishing expedition”, os dados são vazados para a velha imprensa, que então promove um assassi* de reputações que dá causa a novas medidas abusivas. Conforme vários senadores já notaram, os procedimentos são, comumente, dirigidos aos veículos de imprensa independentes, em evidente tentativa de eliminar a concorrência, controlar a informação e manipular a população brasileira. Os inquéritos são mantidos abertos por tempo indeterminado para continuarem a produzir seus efeitos devastadores sobre as vidas dos investigados, que não têm meios para questionar as decisões. 

Em um inquérito administrativo no Tribunal Superior Eleitoral, seguindo esse tipo de procedimento, o ministro Luís Felipe Salomão ordenou o confisco da renda de diversas pessoas, sites e canais conservadores, inclusive a Folha Política. A decisão recebeu elogios dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin, e o inquérito passa de corregedor em corregedor, enquanto a renda do trabalho de famílias e empresas permanece confiscada sem base legal.  Após o ministro Luís Felipe Salomão, já foram relatores do inquérito os ministros Mauro Campbell Marques, Benedito Gonçalves e Raul Araújo. A atual relatora é a ministra Isabel Gallotti. 

A decisão não discrimina os conteúdos e atinge a totalidade da renda dos sites, com o objetivo de levar ao fechamento dos veículos por impossibilidade de gerar renda. Todos os nossos rendimentos de mais de 20 meses de trabalho são retidos sem base legal. Se você apoia o trabalho da Folha Política e pode ajudar, doe qualquer valor através do Pix, utilizando o QR Code que está visível na tela ou o código ajude@folhapolitica.org. Caso não utilize PIX, há a opção de transferência bancária para a conta da empresa Raposo Fernandes disponível na descrição deste vídeo e no comentário fixado no topo.

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