domingo, 2 de fevereiro de 2025

Em discurso impactante, Astronauta Marcos Pontes faz duro alerta: ‘ouvimos o clamor da população e fizemos promessas. Agora é a hora de honrar essas promessas com ações concretas’


O senador Astronauta Marcos Pontes fez um impactante discurso ao manter sua candidatura à presidência do Senado, lembrando o dever dos parlamentares de representar fielmente os seus eleitores e guardar a Constituição e as leis. Ele apontou: “como Senador eu tenho o dever de lutar pelo Brasil, lutar pelo Senado e pela democracia; tenho o dever de honrar cada um dos quase 11 milhões de votos que me trouxeram até aqui e de jamais abandonar a missão que me foi confiada”.

Astronauta Marcos Pontes enfatizou que a representação exige coragem e compromisso, afirmando que, ao assumir uma missão, perde-se o direito de desistir. Ele alertou: “o Brasil clama por mudanças, o povo está aflito. Nossos eleitores nos pedem: façam alguma coisa. E eu pergunto: nós vamos cruzar os braços? Vamos virar as costas para os brasileiros que confiaram em nós? Se há algo que aprendi nos momentos mais difíceis da minha vida é que quando se tem uma missão, um compromisso, não se pode recuar. Nós não temos o direito de desistir”.

O senador afirmou: “meus amigos, não é apenas o que falamos que conta para o país, o que conta é o que fazemos para cumprir nossas promessas com os brasileiros, com os nossos eleitores. Hoje estamos diante de um momento crucial. Precisamos escolher entre a estagnação e a mudança, entre o conforto e a luta. Precisamos restaurar a força e a credibilidade desta Casa. Precisamos garantir que as vozes da população sejam ouvidas e que os valores democráticos sejam sempre respeitados. Se eu for eleito Presidente do Senado Federal, minha missão e compromissos são claros: tirar da gaveta os pedidos de impeachment e garantir que sejam analisados com seriedade, como determina a lei; lutar pela anistia e devolver a liberdade aos cidadãos que foram injustamente perseguidos; defender a democracia verdadeira, absoluta, aquela que respeita a vontade popular e não se curva aos interesses de alguns; trabalhar incansavelmente para restabelecer o equilíbrio entre os Poderes da República. Isso não é um plano de Governo, isso é um compromisso moral”.

Astronauta Marcos Pontes prosseguiu: “o Senado precisa recuperar sua independência, sua autoridade, seu prestígio diante do povo brasileiro. Isso é essencial para todos e é especialmente importante para os 54 Senadores que vão encarar uma campanha de reeleição no ano que vem. Eu pergunto a cada um dos Senadores: qual o Senado de que o Brasil precisa? Qual o legado que deixaremos dos nossos mandatos? Um Senado submisso ou um Senado altivo? Um Senado omisso ou um Senado atuante? O Brasil precisa de um Senado que tenha coragem e compromisso”. Ele lembrou: “muitos de nós estivemos nas ruas, estivemos na Avenida Paulista, por exemplo, ouvimos o clamor da população e fizemos promessas. Agora é a hora de honrar essas promessas com ações concretas”.

O senador relatou: “outro dia, em um evento público, eu encontrei um jovem casal que me disse algo que eu nunca vou esquecer. Eles me falaram o seguinte: que eles sonhavam em ter filhos e criá-los em um país justo, seguro, onde o trabalho honesto e o bom exemplo levassem ao sucesso. Esse é o país, esse é o Brasil que nós precisamos construir. E isso começa aqui, no nosso Senado. Nós temos a obrigação de dar o exemplo. A população nos observa atentamente. Ela espera de nós coragem, integridade e compromisso”.

Ao pedir o voto de seus pares, o senador disse: “não acredito em favoritismo, eu acredito na consciência de cada um. Não por mim, mas pelas lágrimas derramadas por famílias que hoje têm medo do futuro. O futuro dessas famílias está nas nossas mãos, e o futuro de cada brasileiro está nas suas mãos. Que sob o olhar de Ruy Barbosa, os brasileiros não desanimem da virtude, e que possamos reconstruir juntos um Senado forte, unido e independente. Para encerrar, eu lembro das palavras de Martin Luther King: "Você pode não ser responsável pela situação em que se encontra, mas se tornará responsável se não fizer nada para mudá-la"”.

Mais de 2 mil pessoas foram presas em massa a mando do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, com a colaboração do Exército brasileiro, sem o menor respeito a direitos humanos ou ao devido processo legal. Centenas dessas pessoas passaram meses a fio presas, e só foram libertadas com “medidas cautelares” excessivas e arbitrárias, muito piores do que as que são aplicadas a pessoas condenadas por crimes graves. Milhares de famílias continuam sofrendo com as restrições a suas liberdades e seus patrimônios. Um dos presos políticos, Clériston Pereira da Cunha, morreu sob a custódia do Estado, enquanto um pedido de soltura formulado pela Procuradoria-Geral da República ficou meses aguardando que o ministro Alexandre de Moraes se dignasse a analisá-lo. Tudo sob o olhar complacente do Senado Federal. 

Enquanto cidadãos comuns ficam sujeitos a medidas abusivas, autoridades do governo Lula envolvidas nos fatos do dia 8 de janeiro seguem livres, leves e soltas. O general G. Dias, por exemplo, era o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, era responsável pela segurança do palácio do Planalto, e foi filmado no interior do palácio, interagindo com os invasores. Até o momento, o general G. Dias não foi preso, não teve seu passaporte apreendido, nem suas contas bloqueadas, nem seus bens ou sua renda apreendidos. Essas “medidas cautelares” são reservadas a conservadores, que podem sofrer qualquer uma, ou várias, delas sem qualquer indício de crime, sem direito à defesa, nem acesso ao devido processo legal. Quando aplicadas a conservadores, as “medidas cautelares” podem perdurar pelo tempo que desejar o senhor ministro que determina sua aplicação, ainda que as pessoas não tenham foro privilegiado e não estejam, portanto, sujeitas à jurisdição das cortes superiores. 

Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e pessoas que apenas têm um discurso diferente do imposto pelo cartel midiático vêm sendo perseguidos, em especial pelo Judiciário. Além dos inquéritos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal, também o ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Felipe Salomão, criou seu próprio inquérito administrativo, e ordenou o confisco da renda de sites e canais conservadores, como a Folha Política. Toda a receita de mais de 20 meses do nosso trabalho está bloqueada por ordem do TSE, com aplauso dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. 

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