O ex-presidente Jair Bolsonaro saiu do hospital após ter alta depois da sexta cirurgia para tratar das sequelas do atentado de um militante de extrema-esquerda, e foi recebido por um grande grupo de pessoas que estavam ali em oração por ele.
Ao sair do hospital, Bolsonaro conversou com veículos da velha imprensa alinhada à ditadura, quando disse que pretende dar uma entrevista ao grupo Folha de São Paulo/UOL, um dos grupos que mais perseguem conservadores. Bolsonaro disse: “para a gente falar sobre tudo: jóias, baleia, cartão de vacina, golpe… porque tem coisas que é inacreditável que continuem narrativas ainda”. Ele disse: “se a Folha/UOL aceitar, vai ser a maior audiência do Brasil, para a gente botar um ponto final nisso tudo”.
O ex-presidente lembrou que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, concedeu, apenas depois do recebimento da denúncia, acesso aos autos da investigação. Bolsonaro disse: “ué? nós fizemos a defesa sem tudo?”.
Bolsonaro prosseguiu: “o que mais dói no coração da gente são pessoas inocentes, com penas de até 17 anos de cadeia”. O ex-presidente lembrou que os políticos da extrema-esquerda foram anistiados dezenas de vezes e agora se opõem à anistia de inocentes, e disse: “Não adianta alguém falar, como aconteceu, que ‘anistia é perdão, e o que aconteceu é imperdoável’. Não teve uma gota de sangue, não teve uma arma de fogo, nada”.
O ex-presidente afirmou: “quero mostrar por que essa maldade com essas pobres pessoas que estão presas. Alguma coisa está acontecendo. Alguma coisa que querem esconder. E mais ainda: quando o senhor Alexandre de Moraes libera e fala que certas imagens vão ser preservadas por uma questão de ‘foro íntimo das pessoas’, eu não posso entender: se tem uma imagem, de foro íntimo, que talvez essa pessoa tenha sido chantageada para assinar uma delação, não vem à tona”.
Bolsonaro fez uma oração junto com os presentes, inclusive a Irmã Ilda, que se tornou um símbolo dos perseguidos políticos do ministro Alexandre de Moraes. Antes de entrar no carro, Bolsonaro acrescentou: “Ela e a Débora são nosso norte. Irmã Ilda e a Débora. Terça-feira, agora, é o prazo final. A Polícia Federal vai lá em Paulínia pegar a Débora, deixar dois filhos chorando para trás, para cumprir o restante dos 14 anos de prisão? É ‘humanitário’ o acolhimento da primeira-dama do Peru - por corrupção, e a Débora, com duas crianças pequenas em casa? Nós aqui temos na Irmã Ilda um símbolo. A História vai fazer justiça com essas pessoas”.
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