O ex-presidente Jair Bolsonaro discursou a uma multidão na avenida Paulista, na manifestação intitulada “Justiça já”, que pede a anistia dos presos e perseguidos políticos do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Com lágrimas nos olhos, Bolsonaro disse: “só um milagre explica minha eleição para a presidência”. Ele lembrou que, em 2018, sua eleição foi possível porque, então, havia liberdade de expressão no Brasil.
O ex-presidente afirmou que, apesar das perseguições, os conservadores têm Deus, o povo e a verdade ao seu lado. Bolsonaro lembrou os feitos de seu governo e o respeito à liberdade dos cidadãos, bem como a transição pacífica para o governo Lula após a eleição. Ele disse: “no dia 30 de dezembro, decidi sair do Brasil. Jamais eu passaria a faixa para um ladrão”.
Bolsonaro lembrou que as imagens que registraram o dia 8 de janeiro desapareceram, e que, mesmo com registros de que a quebradeira ocorreu antes da chegada dos manifestantes, há cidadãos inocentes presos e sendo condenados a penas absurdas. O ex-presidente lembrou que não houve qualquer golpe de estado e disse: “nós podemos mudar o destino do Brasil. Nós podemos trazer a pacificação”.
O ex-presidente disse: “não interessa onde eu esteja, não interessa a covardia que façam comigo. Porque o objetivo não é prender, é eliminar. Nós temos como resolver o Brasil. Me deem 50% da Câmara e 50% do Senado que eu mudo o destino do Brasil. E digo mais: nem eu preciso ser presidente. O Valdemar me mantendo presidente de honra do PL, nós faremos isso por vocês”.
O ex-presidente fez um apelo aos três Poderes por pacificação. Ele disse: “queremos um Congresso altivo, um Supremo respeitado, um Executivo trabalhando pelo bem-estar do seu povo, e não em causa própria”.
Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e pessoas que apenas têm um discurso diferente do imposto pelo cartel midiático vêm sendo perseguidos, há muito tempo, em especial pelo Judiciário. Além dos inquéritos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, também o ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Felipe Salomão, criou seu próprio inquérito administrativo, e ordenou o confisco da renda de sites e canais conservadores, como a Folha Política. Toda a receita de mais de 20 meses do nosso trabalho está bloqueada por ordem do TSE, com aplauso dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin.
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