quarta-feira, 25 de junho de 2025

Senadores e deputados escancaram hipocrisia de Lula em meio a tragédia com brasileira na Indonésia: ‘não tem orçamento para trazer a Juliana, mas tem para buscar uma corrupta’


O deputado Otoni de Paula se exaltou ao expor a falta de humanidade do governo Lula, expressa no tratamento dispensado à jovem Juliana Marins, que faleceu na Indonésia. O deputado lembrou que Juliana ficou mais de 4 dias aguardando resgate e, após a confirmação de sua morte, o Itamaraty se recusou a ajudar a família a trazer o corpo de volta. 

Otoni de Paula disse: “a família e o povo brasileiro entendiam que logo o Governo Federal iria se colocar à disposição da família de Juliana para o translado de seu corpo de volta ao Brasil. Mas o Itamaraty, de uma forma fria, gélida, simplesmente disse que não é de sua competência. Começou a mostrar artigos, regimentos, dizendo que não pode custear, dizendo que não tem orçamento para trazer o corpo da brasileira Juliana Marins, mas tem orçamento para pegar e para trazer de volta a Primeira-dama do Peru, acusada de corrupção”.

O deputado prosseguiu: “E por quê? Porque é amiga de Lula, porque é cúmplice dos esquemas de corrupção da Odebrecht patrocinados pelo PT. Então, para os seus amigos, os seus amigos corruptos, vagabundos e ladrões do erário público, este Governo usa o nosso dinheiro, o nosso recurso, sem base legal alguma, para, em outro País, pegar uma corrupta e trazer em sã segurança para a Nação brasileira. Ah, e quando foram questionar o Itamaraty, sabe o que o Itamaraty falou? Que trazer esta senhora para o solo brasileiro era uma questão de humanidade, humanitária, questão humanitária. E salvar? E trazer o corpo já morto de Juliana Marins não é uma questão humanitária, Presidente Lula? Não é uma questão de humanidade?”

Otoni de Paula desabafou: “É uma vergonha que este Governo, conhecido como Governo do ‘amor’, se comporte de uma forma tão gélida, tão vergonhosa, tão vil”.

O senador Eduardo Girão, na mesma linha, disse: “essa tragédia que aconteceu na Indonésia com a brasileira Juliana Marins, de 26 anos, que faleceu... Ela estava há quatro dias precisando do resgate - e o Brasil todo se emociona, porque era jovem, muito jovem, cheia de vida -, e faleceu. Agora, em primeiro lugar, solidariedade à família dela, solidariedade a toda a família, na crença de que precisamos de força neste momento de perda, que não é fácil. Não é fácil; a vida não tem preço. Mas, ao mesmo tempo, quero lamentar a demora no resgate e também - com todo o respeito a quem pensa diferente - a inércia do Governo brasileiro, dessa diplomacia que manda um avião da FAB ir buscar uma corrupta lá no Peru, a Nadine, condenada pelos processos da Lava Jato - o seu marido e ela, e o Brasil manda buscá-la num avião da FAB! E aqui a gente não viu esse empenho, essa gana para tentar resgatar essa vida, para dar todo o suporte. Agora, para flertar com o Irã... Para flertar com o Irã, para flertar com o Maduro, da Venezuela, com os corruptos do Peru, como eu falei agora há pouco, aí sim; aí pode! Com Daniel Ortega também pode! Estão jogando no lixo a história da diplomacia brasileira, construída com muita cultura de paz há décadas”.

O senador Magno Malta, por seu turno, afirmou: “Dois pesos, duas medidas: o Brasil que abandona os seus e abraça criminosos. A ex-Primeira-Dama do Peru, condenada na Lava Jato…(...) eu pergunto, Srs. Senadores: por que foram buscar essa mulher, correndo, com o avião da FAB? Sabe por que, Sr. Presidente? Porque ela é um arquivo vivo. Ela é um arquivo vivo. Foram buscar um arquivo vivo. Justifiquem para mim por que esse Itamaraty não se movimentou no sentido de socorrer essa jovem que comoveu o Brasil, sobre a qual o mundo inteiro falou, por quem o mundo inteiro apelou, enquanto o Itamaraty, o Itamaraty - é, Senador Jaques Wagner, o Itamaraty mesmo - não se movimentou. Aliás, o Itamaraty se movimentou, Sr. Presidente, o senhor, que é judeu, para fazer xenofobia contra Israel”

Na conjuntura jurídica atual do Brasil, muitas pessoas estão sendo tratadas como sub-cidadãos e sub-humanos, sendo perseguidas implacavelmente por medidas judiciais invasivas e arbitrárias, sem direito razoável ao contraditório e à ampla defesa, pelo simples motivo de terem manifestado apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Por expressarem suas opiniões, são alvo de CPIs, de inquéritos secretos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal, ou são vítimas de medidas arbitrárias como prisões políticas, apreensão de bens, exposição indevida de dados, entre outras.  

O ex-presidente Jair Bolsonaro chegou a advertir, em um pronunciamento, para uma manifestação da subprocuradora Lindôra Araújo, da PGR - Procuradoria-Geral da República - que denunciou o uso da técnica da “fishing expedition” por parte do ministro Alexandre de Moraes, do STF. A técnica é comum nos inquéritos conduzidos por Moraes contra adversários políticos, jornais independentes e cidadãos que se expressam de maneira crítica contra a conduta de ministros da Suprema Corte. Neste modus operandi, o investigador promove uma devassa em pessoas escolhidas por ele para procurar algum indício ou algum motivo para acusação, em contrariedade ao preconizado pelo Direito, que deveria investigar fatos. 

Em inquéritos conduzidos em cortes superiores, observa-se um procedimento característico: matérias da velha imprensa atribuem um “rótulo” ou “marca” a um grupo de pessoas, e isso é tido como suficiente para quebras de sigilos, interrogatórios, buscas e apreensões, prisões e confiscos. As “matérias” e depoimentos de pessoas suspeitas são aceitas sem questionamento e servem de base para medidas cautelares contra as pessoas “marcadas”. Após promover uma devassa nas pessoas e empresas, no que é conhecido como “fishing expedition”, os dados são vazados para a velha imprensa, que então promove um assassi* de reputações que dá causa a novas medidas abusivas. Conforme vários senadores já notaram, os procedimentos são, comumente, dirigidos aos veículos de imprensa independentes, em evidente tentativa de eliminar a concorrência, controlar a informação e manipular a população brasileira. Os inquéritos são mantidos abertos por tempo indeterminado para continuarem a produzir seus efeitos devastadores sobre as vidas dos investigados, que não têm meios para questionar as decisões. 

Em um inquérito administrativo no Tribunal Superior Eleitoral, seguindo esse tipo de procedimento, o ministro Luís Felipe Salomão ordenou o confisco da renda de diversas pessoas, sites e canais conservadores, inclusive a Folha Política. A decisão recebeu elogios dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin, e o inquérito passa de corregedor em corregedor, enquanto a renda do trabalho de famílias e empresas permanece confiscada sem base legal.  Após o ministro Luís Felipe Salomão, já foram relatores do inquérito os ministros Mauro Campbell Marques, Benedito Gonçalves e Raul Araújo. A atual relatora é a ministra Isabel Gallotti. 

A decisão não discrimina os conteúdos e atinge a totalidade da renda dos sites, com o objetivo de levar ao fechamento dos veículos por impossibilidade de gerar renda. Todos os nossos rendimentos de mais de 20 meses de trabalho são retidos sem base legal. Se você apoia o trabalho da Folha Política e pode ajudar, doe qualquer valor através do Pix, utilizando o QR Code que está visível na tela ou o código ajude@folhapolitica.org. Caso não utilize PIX, há a opção de transferência bancária para a conta da empresa Raposo Fernandes disponível na descrição deste vídeo e no comentário fixado no topo.

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