Após uma série de decisões tão confusas que precisavam ser “esclarecidas” em despachos corretivos, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, decidiu sobre a ameaça que havia feito ao ex-presidente Jair Bolsonaro, de prendê-lo por atos de terceiros. O ministro decidiu não mandar o ex-presidente para um presídio, mas a decisão realmente chamou a atenção pela quantidade de erros de português, além do já habitual uso de negritos, exclamações e caixa alta para citar as próprias declarações do ministro.
O deputado licenciado Eduardo Bolsonaro reagiu dizendo:
“Moraes diz que meu pai pode dar entrevistas, desde que não sejam "instrumentalizadas" por mim. Ou seja, ele está dizendo que se eu falar sobre a entrevista que meu pai der ele irá prendê-lo, por atos que eu pratiquei.
É a tentativa tosca e desesperada de me censurar usando meu pai como refém. E como qualquer bandido na esquina, ameaça meu pai para tentar me calar.
Cuba, China e Coreia do Norte também ameaçam a família dos dissidentes políticos exilados, tentando intimidá-los e calá-los.
Você é um tirano covarde, Alexandre. Um covarde acabado, só não se deu conta ainda.
(...)
Agora entendem o porquê Jair Bolsonaro condicionou a permanência dos médicos cubanos no Brasil à possibilidade deles trazerem seus familiares para o país? Todo regime agarra os familiares de quem está no exterior como reféns. Instrumento típico de tiranetes de beira de estrada.
(...)
Dica: vírgula não é usada quando se respira…”
O deputado André Fernandes ironizou: “Notável saber linguístico”.
O senador Carlos Portinho ironizou:
“A Justiça do STF no Brasil não é tola.
É MAIS burra !
E “MENAS” democrática !
To achando q um certo analfabeto redigiu esse despacho”
O deputado Alexandre Ramagem analisou:
“Nova decisão do min. Alexandre de Moraes só evidencia o desesperado caos jurídico, resultado dos constantes erros e arbítrios do STF.
Para o ministro, o ex-presidente Bolsonaro descumpriu as medidas impostas, mas, como o momento político ficou muito ruim, não irá aplicar as medidas. Disse que não foi intencional e dessa vez passa.
Como um Supremo Tribunal consegue perder seu fundamento jurídico, para se tornar político, parcial e sem isenção !?
A medida é tão absurda, que ninguém entendeu seu alcance. Quer proibir os meios de comunicação de, em suas próprias redes, expor as falas do ex-presidente da república?
O ministro não consegue explicar. Teve que fazer um sambarilovi, porque claramente quer banir Bolsonaro de falar e estar nas redes, no entanto, a medida é flagrantemente absurda, mas não pode voltar atrás.
Diz que inexiste proibição de entrevistas ou discursos, mas proíbe a utilização de redes sociais de terceiros para veicular áudios, vídeos ou transcrições de entrevistas em qualquer das plataformas como meio de burlar a medida.
Como a imprensa terá a certeza ou confiança de não estar desobedecendo a decisão do ministro ao entrevistar Bolsonaro e divulgar em suas próprias plataformas ?
Qual o controle sobre terceiros e como não se enquadrar nesses terceiros?
Quem vai dizer quem se enquadra em milícias digitais?
Na realidade, o ministro está criando meios para tolher Bolsonaro de conceder entrevistas e ainda mantém a invenção jurídica de agora punir alguém por atos de terceiros.
Continua a aplicar censura, destruindo o ordenamento jurídico. Só não previu que finalmente chegou à consciência de parte da imprensa a violação de nossas liberdades e o estabelecimento do autoritarismo.
Não contente em atropelar a legalidade, investe contra a língua portuguesa. Lançou, no meio da decisão, em caixa alta: “A JUSTIÇA É CEGA MAIS NÃO É TOLA!!!!!””
O vereador Guilherme Kilter se manifestou em vídeo e comentou: “Alexandre de Moraes ARREGOU. Decidiu não prender Bolsonaro e liberar suas entrevistas, mas o destaque da decisão foi esse: seu erro de português! “A justiça é cega MAIS não é tola!!!!!””
A deputada Júlia Zanatta questionou: “O ministro Alexandre de “MORAISSSSS” tem 12 anos? “_a Justiça é cega MAISSSSS não é tola”
O deputado Carlos Jordy se manifestou em vídeo e apontou: “Supremos erros!”
O advogado Jeffrey Chiquini disse:
“A decisão que Moraes deu agora para o Bolsonaro é ininteligível, ou seja, impossível de compreender. Um parágrafo entra em conflito com o outro, um argumento contradiz o outro. Li e reli, e não entendi nada. E o português é sofrível.
(...)
De forma resumida e objetiva:
A) Jair Bolsonaro pode conceder entrevistas, mas não pode dizer nada que desagrade ao Ministro Alexandre de Moraes;
B) Jair Bolsonaro pode fazer pronunciamentos e discursos, públicos e privados, desde que não diga algo que desagrade ao Ministro Alexandre de Moraes;
C) Jair Bolsonaro não pode usar suas redes sociais, nem utilizar as redes sociais de terceiros para qualquer postagem.
Ou seja, na dúvida — e agora a dúvida sobre o alcance da decisão é ainda maior —, o Ministro decidiu: fique longe da imprensa”.
O deputado Maurício Marcon se manifestou em vídeo e comentou os absurdos da decisão do ministro, dizendo: “Alecrim Dourado e seu mais novo atentado, dessa vez não foi só contra a Constituição!”
O deputado Gustavo Gayer se pronunciou em vídeo e perguntou: “É sério isso!?!??!”
A senadora Damares Alves disse: “É unânime a opinião de que Alexandre de Moraes age covardemente e por vingança contra quem considera seus adversários políticos. Um homem que foi nomeado para ser magistrado da mais alta Corte do país, mas porta-se como aspirante a justiceiro. Não mede esforços, viola direitos humanos, desconsidera o arcabouço legal do país. É réu, acusação e juiz nos processos. Temos que colocar um freio nisso. #ForaMoraesDitador #ForaMoraes #ImpeachmentMORAESjá”
O advogado André Marsiglia apontou: “Moraes, em sua nova decisão, confunde “mas” com “mais”. Se na gramática vai mal, imagina no direito. (...) O que Moraes está fazendo com o Português é o que já fez com a Constituição. O erro virou acerto, o certo virou errado”.
O vice-prefeito de Curitiba, Paulo Eduardo Martins, ironizou: “Decisão judicial com trecho em caixa alta e exclamação. Nos tempos de chat isso significava que o sujeito tava gritando”.
O movimento Advogados de Direita Brasil disse:
“Atropelou:
- concordância
- crase
- constituição
MAS não aceita ser questionado”.
O Professor Carlos Barros explicou: “Resumo da Decisão: se o Eduardo Bolsonaro, dos Estados Unidos, postar nas suas redes sociais alguma coisa de seu pai, Jair Bolsonaro, eu o prendo aqui no Brasil. MAIS TOLA, ilegal, inconstitucional, arbitrária e ditatorial que isso não poderia existir. Ameaça pura”.
O jurista Fabricio Rebelo lamentou: “Estender medidas JUDICIAIS aos familiares do réu não é apenas típico de ditaduras, mas também do direito medieval. A Constituição é expressa ao proibir isso, dispondo que "nenhuma pena passará da PESSOA do condenado". Hoje, com a Constituição já mandada às favas, virou comum”.
O deputado Nikolas Ferreira fez piada: “Petista não achou o erro até agora 🤣”
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