Diversos senadores se manifestaram em meio à crescente arbitrariedade do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, apontando que a solução para a ditadura instalada no País passa pelo impeachment do ministro.
O senador Izalci Lucas se manifestou em vídeo divulgado pelas redes sociais, e disse: “Chega! Vamos protocolar o pedido de impeachment de Alexandre de Moraes. O ministro precisa ser responsabilizado pelos constantes casos de abuso, censura, perseguição e decisões unilaterais. Impeachment já!”
O senador Marcos Rogério divulgou um vídeo e apontou: “O que acontece hoje no Brasil é um desequilíbrio entre os poderes. Só o Senado pode conter os abusos de autoridade no STF, mas falta coragem à maioria. Eu já tenho meu requerimento apresentado, já declarei meu voto a favor do impeachment de Alexandre de Moraes. O povo precisa saber quem está em cima do muro. E 2026 é a chance de mudar isso nas urnas”.
O senador Flávio Bolsonaro disse: “Alexandre de Moraes quer calar e prender o maior líder político da América do Sul e um dos maiores do mundo. Já Lula, responsável pelo maior escândalo de corrupção da história, dava entrevistas de dentro da cadeia e era tratado como celebridade. Mas o Brasil ainda tem um fio de esperança, e ele depende de cada um de nós. Não vamos desistir do Brasil!”.
O senador Magno Malta se manifestou:
“A DITADURA ESCANCARADA!
Alexandre de Moraes agora decidiu que Bolsonaro não pode falar, nem pela boca dos outros.
Ele está proibido de conceder entrevistas, aparecer em vídeos ou ter sua voz retransmitida, mesmo pelas redes sociais de terceiros.
Se alguém postar um vídeo com ele, é considerado “burlar a medida” e poderá resultar em prisão.
Isso é censura institucionalizada.
Isso é perseguição.
Isso é autoritarismo.
Estão tentando calar Bolsonaro, apagar sua existência e criminalizar opiniões.
Se isso não é ditadura, então o que é?
Vamos reagir. Vamos resistir.
O Brasil não se curva a tiranos de toga!”
O senador Cleitinho afirmou: “Povo brasileiro quer impeachment de Moraes e quer ação dos senadores! Eu tenho atitude e coragem e provo pra vocês!”
O senador Eduardo Girão disse:
“FORA MORAES: “UMA INJUSTIÇA EM ALGUM LUGAR É UMA AMEAÇA À JUSTIÇA EM TODO LUGAR”* #acordasenado
Essa é uma frase antológica do humanista americano Martin Luther King Jr. Inspirado nela, eu já entrei com vários pedidos de impeachment dos togados que estão destruindo o Brasil. Estou cobrando meus pares para que cessem o recesso imediatamente para votar um desses impeachments e para que busquemos de volta a democracia perdida no País.Aqui compartilho com você uma das minhas intervenções na Comissão de Direitos Humanos-CDH, quando se tratou das violações cruéis dos mínimos direitos dos presos políticos de “8 de janeiro”. A pergunta que a cada dia fica mais pertinente é: “Quantas mortes ainda terão que acontecer nesse triste processo? Quantos Clezões ainda terão que perecer vítimas da vingança da DITADURA da toga? Vamos continuar fazendo a nossa parte até o fim, porque tudo passa e acima de todos, prevalece sempre a Justiça Divina que é perfeita e amorosa. Vamos juntos pois “água mole em pedra dura, tanto bate até que fura”! Paz & Bem”.
A senadora Damares Alves disse: “Milhões de pessoas fugiram da Venezuela, que segundo Lula é um país democrático. Vejam o modelo de democracia que querem para nós. É contra isso que lutamos. Impeachment já. #foramoraes”.
O senador Plínio Valério costuma pedir o que chama de “remédio amargo” para recolocar o país nos trilhos.
Segundo a Constituição Federal, o controle dos atos de ministros do Supremo Tribunal Federal é realizado pelo Senado, que pode promover o impeachment dos ministros em caso de crime de responsabilidade. No entanto, os presidentes da Casa vêm barrando a tramitação dos pedidos, sem consulta ao colegiado. Sem controle externo, alguns ministros do Supremo agem ao arrepio da Constituição.
Em inquéritos secretos, o ministro Alexandre de Moraes, por exemplo, promove uma aberta perseguição a adversários políticos. Em um desses inquéritos, a Folha Política teve sua sede invadida e todos os seus equipamentos apreendidos. O inquérito foi arquivado por falta de indícios de crimes, mas os dados sigilosos foram compartilhados com outros inquéritos, abertos de ofício, e com a CPI da pandemia, que compartilhava dados sigilosos com a velha imprensa.
Sem justificativa jurídica, o ministro Luís Felipe Salomão, ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, confiscou toda a renda da Folha Política e de outros sites e canais conservadores, para impedir suas atividades. A decisão teve o aplauso e respaldo dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. Todos os rendimentos de 20 meses do trabalho de jornais, sites e canais conservadores vêm sendo retidos sem qualquer base legal.
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