Jurista Ives Gandra explica ‘lógica’ por trás do regime PT-STF: ‘quem não pensa como eles tem que ser eliminado’

Em pronunciamento pelas redes sociais, o jurista Ives Gandra da Silva Martins explicou as motivações do regime PT-STF para perseguir conservadores e calar a população. Ele deu o exemplo da perseguição ao ex-presidente Jair Bolsonaro, comentando a ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, para colocar policiais em frente à casa do ex-presidente. Gandra apontou que tais medidas nunca foram tomadas contra criminosos, nem mesmo contra chefes de grupos do narcotráfico, e apontou que a intenção do ministro é provar ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que ele não se importa com as sanções que lhe foram impostas pelas reiteradas violações de direitos humanos. Ives Gandra Martins disse: “ele está provando - ele - ao presidente Trump, que não tem receio das sanções do presidente Trump no Brasil, e que, no Brasil, ele é quem manda”.

O jurista apontou que Lula, por seu turno, enfatiza cada vez mais sua intenção de intensificar a ditadura comunista no Brasil. Gandra afirmou: “Lula, cada vez mais, nos seus discursos, está colocando que é importante termos um regime socialista no Brasil. Ele mesmo disse que se orgulhou de ter colocado um ministro comunista no Supremo. E ele mesmo diz que veio para implantar o socialismo. Enfim, uma linha que ele está colocando hoje, claramente, e que demonstra que a temperatura interna do Brasil não deverá diminuir, seja no Supremo, seja no Poder Executivo”. Ives Gandra Martins ponderou que, embora não seja possível saber ainda quais serão as consequências das sanções internacionais, a tendência é de que essas sanções aumentem. 

Ives Gandra Martins explicou a “lógica” por trás da atuação do regime, mostrando que, para os socialistas e comunistas, as pessoas que pensam diferente deles precisariam ser eliminadas. Ele apontou: “uma característica do que eles chamam de democracia dentro do espírito socialista, comunista ou esquerdista: para eles, é ‘democrata’ quem pensa rigorosamente como eles. Quem não pensa como eles tem que ser afastado. Por exemplo, o Stálin se considerava um democrata, e fez uma perseguição com dezenas de milhares de mortes daqueles que não gostavam”. Martins lembrou que os “amigos” de Lula são todos chefes de ditaduras nesses moldes. 

O jurista afirmou: “a diferença entre nós, conservadores, liberais de pensamento, e os socialistas é que nós admitimos o debate, o diálogo, a discussão. Nós entendemos que a democracia é um choque de ideias e tem que prevalecer a melhor ideia. Para eles, não. Eles têm uma ideia e dizem ‘ou a nossa ideia vale, ou então o sujeito não é democrata; ou pensa rigorosamente como nós pensamos, ou os outros que não pensam assim não são democratas e têm que ser eliminados’”.

Ives Gandra Martins apontou: “nós estamos nos tornando cada vez mais um país de um pensamento único, em que não se quer respeitar as ideias dos outros. E aqueles que ainda sobrevivem expondo as suas ideias só sobrevivem expondo suas ideias porque eles ainda não conseguiram fazer calar. Mas querem fazer calar”.

O jurista ponderou: “eu defendo ideias - porque, de rigor, eles ainda não conseguiram fazer calar aqueles que pensam diferente. Mas estão tentando. (...) eu defendo desde os bancos acadêmicos a liberdade de expressão e continuo defendendo até hoje, aos 90 anos, que só há democracia com liberdade de expressão. E, no momento em que a liberdade de expressão for aplastada, quando ela for eliminada, quando só poderemos dizer o que eles pensam, porque caso contrário, nós estaríamos sendo ‘antidemocratas’, é evidente que nós estaremos com a mesma ditadura que os amigos do presidente Lula têm na Venezuela, na Nicarágua, em Cuba, no Irã, na Rússia e na China”.

Muitos jornalistas e veículos conservadores vêm sendo implacavelmente perseguidos, como é o caso da Folha Política. Nossa sede foi invadida e todos os nossos equipamentos foram apreendidos, a mando do ministro Alexandre de Moraes. À época, o jornalista Alexandre Garcia assinalou que algo semelhante só havia ocorrido na ditadura Vargas, não havendo qualquer exemplo semelhante durante o tão falado regime militar. Mesmo em ditaduras consolidadas, não é comum que se apreendam todos os equipamentos, em claríssima violação a tratados internacionais como o Pacto de São José da Costa Rica. 

Posteriormente, a Folha Política foi alvo do ministro Luís Felipe Salomão, que ordenou o confisco da renda de diversas pessoas, sites e canais conservadores, para impedi-los de exercer suas atividades. Mais de 20 meses da renda dos veículos e comunicadores afetados seguem confiscados, enquanto o inquérito vai sendo transmitido de relator em relator. 

Outros jornalistas e comunicadores foram presos sob alegações como a de sair do país sem saber que estavam sendo investigados. Um deles perdeu o movimento das pernas em um estranho acidente na cadeia, enquanto estava preso por crime de opinião. Ao conseguir refúgio em outro país, viu sua família ter suas contas bloqueadas para que não pudessem receber doações de pessoas que se sensibilizam com a situação de seus filhos. Vários pedem há anos que apenas devolvam seus equipamentos eletrônicos, inclusive com as memórias de entes queridos e da própria família. Outros buscaram refúgio em outros países e são considerados “foragidos” e são alvo de campanhas de difamação pela velha imprensa. 

As medidas arbitrárias impostas aos jornalistas e comunicadores conservadores, por suas características processuais, violam diversos artigos da Constituição e também de tratados como a Declaração Universal de Direitos Humanos e o Pacto de São José da Costa Rica, que protegem a liberdade de expressão e vedam tribunais de exceção. 

Os exemplos são muitos e a perseguição não cessa. Casas invadidas, redes bloqueadas, censura, bloqueio de contas, confisco de bens, cancelamento de passaporte, proibição de contato, entre outras. Nos inquéritos políticos conduzidos em cortes superiores, basta que parlamentares de extrema-esquerda apresentem “relatórios” ou “reportagens” produzidos por pessoas suspeitas e interessadas, acompanhados de listas de pessoas a serem perseguidas, para que essas pessoas sejam privadas de direitos fundamentais. 

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