O vice-presidente, General Hamilton Mourão, eleito senador pelo estado do Rio Grande do Sul, agradeceu, em vídeo ao lado do presidente Jair Bolsonaro, aos gaúchos, pelos votos. O general pediu uma mobilização pela eleição do presidente, e fez um apelo aos que não compareceram às eleições que participem do processo democrático. Bolsonaro afirmou que Mourão “será um grande senador pelo estado do Rio Grande do Sul”, e lembrou que a eleição tem dois lados perfeitamente definidos.
Em entrevista à TV Senado, o general apontou: “o Senado me pareceu o caminho ideal, por representar a federação, por representar o equilíbrio e por representar uma casa onde os seus integrantes já tiveram outras experiências marcantes da vida”.
Mourão falou sobre a grandeza da política, e afirmou que o país precisa de lideranças reformistas para avançar com as reformas propostas pelo governo Bolsonaro, e assim gerar mais emprego e renda para a população. O general enfatizou a necessidade de trabalhar em equipe no Senado, construindo as maiorias necessárias para promover mudanças.
Segundo a Constituição Federal, o controle dos atos de ministros do Supremo Tribunal Federal é realizado pelo Senado, que pode promover o impeachment dos ministros em caso de crime de responsabilidade. No entanto, os presidentes da Casa vêm barrando a tramitação dos pedidos, sem consulta ao colegiado. Sem controle externo, alguns ministros do Supremo agem ao arrepio da Constituição.
Em inquéritos secretos, o ministro Alexandre de Moraes, por exemplo, promove uma aberta perseguição a adversários políticos. Em um desses inquéritos, a Folha Política teve sua sede invadida e todos os seus equipamentos apreendidos. O inquérito foi arquivado por falta de indícios de crimes, mas os dados sigilosos foram compartilhados com outros inquéritos e com a CPI da pandemia, que compartilha dados sigilosos com a velha imprensa.
Sem justificativa jurídica, o ministro Luís Felipe Salomão, ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, confiscou toda a renda da Folha Política e de outros sites e canais conservadores, para impedir suas atividades. A decisão teve o aplauso e respaldo dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. Há mais de 15 meses, os jornais, sites e canais conservadores têm todos os seus rendimentos retidos sem qualquer base legal.
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Veja os vídeos e declarações feitas por Mourão durante a sua campanha.