sexta-feira, 17 de fevereiro de 2023

Deputada indígena tenente do Exército denuncia manipulação de estrangeiros e interesse sobre Amazônia


Em pronunciamento na Câmara dos Deputados, a deputada federal Sílvia Waiãpi, aliada do ex-presidente Jair Bolsonaro e primeira mulher indígena a ingressar no Exército Brasileiro, apontou como interesses internacionais estão manipulando narrativas a respeito da Amazônia e no que concerne à questão indígena no Brasil.

A deputada relatou: “Vivo e vivenciei todas as atrocidades que ocorrem no Norte do Brasil. Se nós tivermos que aderir a essa proposição que acusa pessoas de geno***, nós devemos arrolar os Governos dos últimos 40 anos”. Silvia Waiãpi explicou os esforços que já foram feitos para melhorar o acesso às terras indígenas para levar serviços de saúde, e comparou: “hoje, eu vejo pessoas querendo usar a questão dos nossos antepassados e querendo usar a questão ianomâmi como palco político, para dançar e fazer festa em cima dos corpos e da memória dos nossos mortos. Isso é inadmissível. Nós temos que levar dignidade”.

A deputada também explicou que a terra ianomâmi se estende pelo Brasil e também pela Venezuela, e que índios venezuelanos vêm para o lado brasileiro para receber assistência. Ela disse: “os enfermeiros nos informaram que venezuelanos indígenas atravessavam para o lado brasileiro para pedirem comida e suporte de saúde, porque nós somos o único país na América do Sul que dá atendimento a povos indígenas. Então, vamos parar de dançar em cima do sofrimento do nosso povo e de usar o sofrimento para fazer palco político! Vamos nos reunir para resolver o problema, e assim acabaremos com essa celeuma dando dignidade aos povos indígenas! Nós temos que viver no século XXI e não mais no ano de 1500!”.

Silvia Waiãpi afirmou: “Mas eu devo defender a soberania do meu País. E é isso que nós devemos fazer, proteger o nosso País de interesses internacionais que querem abocanhar a Amazônia brasileira, utilizando a questão ianomâmi, a questão indígena, para usurpar de nós, povo brasileiro, e nós, povos do Norte. Querem usurpar de nós, filhos da Amazônia brasileira, o direito que nós temos sobre as nossas próprias terras. Então, chega de palco político!”.

Empresários e cidadãos brasileiros estão sofrendo perseguição política por apoiarem o ex-presidente Jair Bolsonaro ou por defenderem valores conservadores. Com uma “canetada”, o ministro Luís Felipe Salomão, ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, confiscou a renda de sites e canais conservadores, com o apoio e respaldo dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. A decisão foi mantida, ao longo de um ano, pelo corregedor seguinte, Mauro Campbell Marques, e segue sendo mantida pelo atual corregedor, Benedito Gonçalves. 

Toda a renda da Folha Política está sendo confiscada em consequência dessa decisão, que se aplica indiscriminadamente a todos os conteúdos produzidos pelo jornal e afeta inclusive a renda de vídeos antigos. Há mais de 19 meses, todos os rendimentos de jornais, sites e canais conservadores estão sendo retidos sem qualquer base legal. 

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