quarta-feira, 22 de fevereiro de 2023

Deputados, advogados e jornalistas reagem após Lula criar grupo tido como voltado a perseguir e censurar adversários políticos


A criação de um grupo de trabalho, incluindo figuras como Felipe Neto e Manuela D’Ávila e com a colaboração de Patrícia Campos Mello, do Grupo UOL/Folha de São Paulo, levou parlamentares e cidadãos a comentarem, pelas redes sociais, como o governo Lula está abertamente promovendo a censura e perseguição a adversários políticos, e ainda com pouca ou nenhuma reação do Congresso em defesa das liberdades individuais. 

O deputado André Fernandes disse: “Felipe Neto, que fez chacota da morte do professor Olavo de Carvalho, participará do grupo de "combate ao ódio" do governo Lula comandado por uma comunista. O 'Ministério do Amor' de 1984 do Orwell finalmente saiu do papel e virou realidade no Brasil”.

O ex-diretor da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, disse: “Por discurso de ódio entenda-se: discurso conservador. O nosso discurso. A democracia deles requer a supressão da direita para que seja democracia do bem. Para isso, farão tudo que tiver de ser feito, qualquer coisa, e sem hesitar. Não gostou? Reclame no STF. Xandão o atenderá”. O deputado compartilhou um banner que mostrava a deputada Bia Kicis afirmando que a censura vai chegar para todos, e disse: “A deputada está coberta de razão”. Camargo acrescentou: “Não adianta ironizar dizendo faz o L. Quem fez o L quer isso mesmo. Censura e perseguição contra a direita. Se um dia vai se voltar contra eles, isso é outra história”.

O deputado estadual Giuseppe Riesgo afirmou: “Criaram um grupo com Manuela D’Avila, do partido comunista com diretrizes que incitam o ódio, junto ao Felipe Neto, garoto-propaganda da esquerda canceladora”. Ele questionou: “O que esperar de uma regulação das mídias se esse é o time que o governo forma para “combater o extremismo”?”.

O deputado José Medeiros disse: “O desgoverno do PT vai montar grupo de trabalho para combater ódio na política. Dissimulação, ministro da economia acaba de aconselhar não comprar de adversários do PT”.

O professor de Direito Penal e Processo Penal Geovane Moraes, alertou: “Segundo o Diário Oficial de hoje Manuela D”Avila, Felipe Neto e Patricia Campos Mello, dentre outros, irão ajudar a definir o que podemos ou não falar nas redes sociais, quais ideias podemos ou não externar e quem deve ser permanentemente silenciado. Vai piorar muito ainda”.

O deputado Sanderson afirmou: “O Ministério dos Direitos Humanos de Lula criou um Grupo de Trabalho para combater “discursos de ódio” e o extremismo. Pra piorar, colocaram no GT Felipe Neto e Manuela D’Ávila, figuras conhecidas justamente por seus discursos de ódio e radicalismo político. É muita hipocrisia!”.

O presidente do instituto Mises, Helio Beltrão, disse: “Lula defendeu, em carta à Unesco, a regulação das mídias sociais. A esquerda não gosta de conviver com o contraditório e com a plena liberdade de expressão, por isso esse desejo de regular o que o povo vai falar”.

A deputada Carol De Toni afirmou: 

“É RIR PRA NÃO CHORAR... Com vocês: os “Ministros da Verdade” de Lula. 😂

Uma portaria do Ministério dos Direitos Humanos e de Cidadania nomeou um Grupo de Trabalho para elaborar “estratégias de combate ao discurso de ódio e ao extremismo” para o Ministério executar.

Ora, como se essa esquerda que aí está defendesse outra coisa que não o mais puro ódio e extremismo, mas calma que ainda piora: o grupo será liderado por Manuela d'Ávila (!) e será composto por Felipe Neto, Débora Diniz e Patrícia Campos Melo.

Sem mais comentários”.

O advogado Raphael Machado disse: “Manuela D'Ávila, Silvio Almeida, Débora Diniz, Felipe Neto e outros da mesma categoria foram nomeados para um grupo de trabalho para determinar o que é discurso de ódio e extremismo e sugerir meios de combatê-los. O Brasil já tem a sua Inquisição Progressista”.

A jornalista Fernanda Salles disse: “Manuela D'ávila,  adepta do comunismo — ideologia geno** que prega o exterm* dos inimigos da revolução, que matou mais de 100 milhões de pessoas no mundo — presidirá um Grupo de Trabalho de Lula para combater o "extremismo"”.

Em vídeo divulgado pelas redes sociais, o deputado federal Mario Frias, ex-secretário de comunicação do governo Bolsonaro, alertou sobre mais uma das incontáveis frentes do governo Lula para perseguir e censurar adversários políticos. O deputado alertou: “A sua liberdade de expressão está em jogo”. 

Frias disse: “Temos visto como a esquerda tem se articulado e avançado na pauta de “regulamentação das redes sociais” que nada mais é que uma censura velada. Precisamos urgentemente barrar esse absurdo, por isso, protocolei um requerimento com pedido de urgência na votação do PL 3227/21. Esse Projeto de lei de autoria do Presidente Bolsonaro é um garantidor da LIBERDADE de expressão, manifestação e opinião nas redes sociais tirando das mãos das Big Techs o poder de cercear pessoas, excluir postagens e perfis por conta de uma falsa apuração das verdades. Peço o apoio de vocês nessa luta. Cobrem dos deputados federais a assinatura para que o PL seja votado em caráter de urgência”.

Após as eleições de 2018, quatro Ações de Investigação Judicial Eleitoral foram instauradas com base em uma “matéria” da jornalista Patrícia Campos Mello, que acusava pessoas como o empresário Luciano Hang de gastar milhões em “disparos de zap”, sem qualquer comprovação de suas alegações. Quando foi instada a apresentar provas, a jornalista apresentou uma proposta comercial endereçada ao então candidato Geraldo Alckmin, mas, mesmo assim, foi a chapa de Bolsonaro que foi investigada.

O empresário Luciano Hang processou a jornalista e o jornal, e, quando o caso foi analisado por um juiz de direito, o juiz reconheceu que não havia qualquer elemento fático que justificasse a acusação e condenou a jornalista e o jornal, reconhecendo que não houve o mínimo esforço de apuração. Mesmo sendo a matéria de Campos Mello a única notícia falsa que foi apresentada nas AIJEs contra a chapa Bolsonaro-Mourão, outras “matérias” produzidas por ela continuam sendo apresentadas como base para perseguir conservadores. 

O mesmo procedimento de aceitar depoimentos de testemunhas suspeitas e interessadas, e tomar suas palavras como verdadeiras, se repete em diversos inquéritos nas Cortes superiores. Esses depoimentos, “relatórios” e “reportagens”, produzidos por pessoas interessadas, embasam medidas extremas contra conservadores, como buscas e apreensões, censura, e até mesmo prisões. 

A Folha Política já teve sua sede invadida e todos os seus equipamentos apreendidos a mando do ministro Alexandre de Moraes, com base em uma “consultoria” que afirmava que havia uma “possibilidade” de existência de uma suposta ação coordenada. Após a Polícia Federal atestar que não havia motivos para qualquer indiciamento, o inquérito foi arquivado a pedido do Ministério Público, mas o ministro abriu outro inquérito de ofício e compartilhou os dados do inquérito arquivado.  

Atualmente, a totalidade da renda da Folha Política, assim como de outros canais e sites conservadores, está sendo confiscada a mando do ex-corregedor do TSE, Luís Felipe Salomão, com o apoio e aplauso dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. O inquérito administrativo já se arrasta há mais de um ano e meio, chegando ao seu terceiro relator, o ministro Benedito Gonçalves, que, dia após dia, mantém vigente a ordem que retira o sustento de famílias e empresas.  Há mais de 19 meses, todos os rendimentos do jornal estão sendo retidos sem justificativa jurídica. Se você apoia o trabalho da Folha Política e pode nos ajudar a continuar nosso trabalho, doe qualquer valor através do Pix, usando o QR Code que está visível na tela, ou com o código ajude@folhapolitica.org

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