Na tribuna da Câmara, o deputado Gilvan da Federal mostrou um áudio de uma mulher pedindo socorro para outras mulheres que se encontram presas injustamente a mando do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que mandou prender centenas de pessoas em massa. A apresentação do áudio com o pedido de socorro foi interrompida pelo deputado Lindbergh Farias, que pediu que o áudio fosse censurado sob a alegação de que os deputados não podem dar a palavra ao povo.
O deputado Gilvan da Federal explicou, então, que esse é o modus operandi do PT: calar os adversários a qualquer custo. O deputado explicou ainda como o episódio é revelador da hipocrisia do PT, que diz defender as mulheres, mas, na prática, é capaz de censurar o apelo de uma mulher que pede socorro a outras mulheres presas injustamente.
Centenas de homens e mulheres continuam presos a mando do ministro Alexandre de Moraes, sem individualização de condutas, sem respeito ao devido processo legal, e em franca violação a direitos humanos. Nos inquéritos conduzidos pelo ministro, “medidas cautelares” sem previsão em lei são impostas a pessoas que não têm foro privilegiado, sem que o Ministério Público seja sequer ouvido, e as “cautelares” são mantidas pelo tempo que o ministro desejar, sem direito de defesa nem acesso ao devido processo legal.
Em um desses inquéritos, a sede da Folha Política foi invadida e todos os equipamentos do jornal foram apreendidos. Após a Polícia Federal atestar que não havia motivos para qualquer indiciamento, o inquérito foi arquivado a pedido do Ministério Público, mas o ministro abriu outro inquérito de ofício e compartilhou os dados do inquérito arquivado. Atualmente, a renda do jornal está sendo confiscada a mando do ministro Luís Felipe Salomão, ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, em atitude que foi elogiada pelos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. Há mais de 20 meses, toda a renda de jornais, sites e canais conservadores está sendo retida, sem qualquer base legal.
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