terça-feira, 27 de junho de 2023

Senador Marcos Rogério faz apelo por soltura de coronel preso a mando de Moraes, do STF: ‘preso injustamente’


O senador Marcos Rogério, que entrou para a CPMI do dia 8 de janeiro após o afastamento do senador Marcos do Val, manifestou-se durante o depoimento do coronel Jean Lawand, questionado por ter trocado mensagens por Whatsapp. 

O senador Marcos Rogério apontou a incoerência da base do governo na CPMI. Ele se referiu ao depoente da véspera, o ex-comandante da Polícia Militar do Distrito Federal, preso a mando do ministro Alexandre de Moraes, e disse: “eu não defendo quem cometeu crime, mas esperava da base do governo, no dia de ontem, que pedissem a soltura dele. Se são coerentes, deveriam ter solicitado a soltura do coronel Naime, preso injustamente”. 

O senador questionou duramente o coronel Lawand, apontando incoerências entre suas explicações e as transcrições de suas mensagens, e lembrou que não há crime em se participar de manifestações pacíficas. Marcos Rogério acrescentou que: “não há nesse ambiente e não houve nenhuma trama golpista. Isso é uma narrativa que os governistas estão tentando impor ao Brasil, mas ninguém cai nesse jogo. Nunca vi golpe sem armas, sem participação de instituições, de poderes. Que golpe é esse? Um golpe vazio, um golpe de narrativa. É isso que os governistas estão fazendo aqui. O que nós temos que fazer nesta CPI é separar joio de trigo, quem cometeu crime e quem não cometeu”.

O senador apontou as falhas na narrativa imposta pelo governo, como a inexistência de qualquer evidência de golpe, e as incoerências nas próprias perseguições. Ele lembrou que pessoas foram presas simplesmente por estarem nos arredores do quartel de Brasília, mesmo com as autoridades reconhecendo que não foram as mesmas pessoas que participaram das invasões. Marcos Rogério disse: “na hora de usar o bastão da força, o poder do Estado para reprimir, não fizeram distinção entre culpados e inocentes”. O senador acrescentou: “Então, não dá para cair nessa narrativa absurda que o governo tenta vender aqui”. 

Marcos Rogério afirmou que a finalidade da Comissão deveria ser a de “aprofundar nas investigações para trazer luz ao que de fato aconteceu no dia 8”. Ele disse: “na hora que nós conseguirmos aprofundar essas investigações, vai ficar muito claro que quem estava no palácio do Planalto sabia exatamente o que estava acontecendo e que, por omissão e talvez até ação, tenha estimulado tal acontecimento. Era preciso sair das cordas. Era preciso construir uma narrativa que tirasse o foco daqueles que estavam sob questionamento”. 

O senador reiterou seu apelo: “ontem, eu não consegui chegar a tempo dos trabalhos da CPI. Acompanhei pela TV. Mas se aqui estivesse, ontem, eu faria um apelo pela soltura do coronel Naime. Eu imagino o que passa no coração de um servidor público, um policial, que fez o que fez, que cumpriu o seu papel e que hoje está preso. Então, esta CPI tem que lançar luz é sobre esses fatos, é sobre essas condutas, para separar quem cometeu crimes, quem facilitou a sua prática, quem concorreu para eles, e também servir de instrumento contra injustiça que esteja sendo praticada, cometida, contra brasileiros decentes, de bem e que amam esta Pátria”. 

A Constituição Federal determina, em seu art. 5º, inciso LIV, que “ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal”. No entanto, o ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Felipe Salomão, mandou confiscar, em decisão monocrática em inquérito administrativo, a renda de canais e sites conservadores, como de Bárbara, do canal Te Atualizei, e da Folha Política. 

A decisão do ministro, que recebeu o respaldo e o apoio de Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin, confisca toda a renda dos canais, sem qualquer distinção segundo o tipo de conteúdo, o tema, a época de publicação ou qualquer outro critério. Toda a renda de mais de 23 meses de nosso trabalho é retida sem qualquer justificativa jurídica.

Se você apoia o trabalho da Folha Política e pode nos ajudar a manter o jornal funcionando, doe através do QR Code que aparece na tela, ou utilizando o código Pix ajude@folhapolitica.org. Caso não use Pix, a conta da empresa Raposo Fernandes está disponível na descrição deste vídeo e no comentário fixado no topo. Há 10 anos, a Folha Política vem enfrentando a espiral do silêncio imposta pelo cartel de mídia que quer o monopólio da informação. Pix: ajude@folhapolitica.org

Toda a renda gerada pelo nosso jornal por mais de 23 meses está confiscada por ordem do TSE. Ajude a Folha Política a continuar o seu trabalho. Doe por meio do PIX: ajude@folhapolitica.org  

Depósitos / Transferências (Conta Bancária): 

Banco Inter (077)

Agência: 0001

Conta: 10134774-0

Raposo Fernandes Marketing Digital LTDA (Administradora da Folha Política)

CNPJ 20.010.215/0001-09

-

Banco Itaú (341)

Agência: 1571

Conta: 10911-3

Raposo Fernandes Marketing Digital LTDA (Administradora da Folha Política)

CNPJ 20.010.215/0001-09


Comentários
0 Comentários

Nenhum comentário :

Postar um comentário