quinta-feira, 20 de julho de 2023

Magno Malta convida para entrega de denúncia na ONU sobre violações de Moraes, defende impeachment de Barroso e cobra Pacheco: ‘é sua obrigação’


Em transmissão ao vivo pelas redes sociais, o senador Magno Malta defendeu o pedido de impeachment de Luís Roberto Barroso, ministro do Supremo Tribunal Federal e ex-presidente do Tribunal Superior Eleitoral, e convidou os cidadãos a participarem da entrega, na ONU, de documentos que comprovam as violações de direitos humanos perpetradas pelo ministro Alexandre de Moraes. 

Magno Malta parabenizou os parlamentares que já assinaram o pedido de impeachment de Barroso e disse: “o ministro já vem, há muito tempo, mostrando as unhas, como se diz por aí. Como se diz no interior. Mostrando as unhas. E o ministro extrapolou. Ele já vem falando coisas que ofendem a sua própria instituição”. O senador lembrou: “alguém, quando vira ministro do Supremo, ele passou numa sabatina, foi aprovado no plenário, para se tornar guardião da Constituição, e não para alterar a Constituição e fazer ao seu bel-prazer, do seu jeito, conforme as suas ideologias”. 

O senador afirmou: “é o mesmo ministro que disse “perdeu, mané”. É o mesmo ministro que foi a um congresso da UNE (...) e disse “nós vencemos o bolsonarismo”. Nós quem, ministro? O senhor e os outros ministros? O senhor foi presidente do TSE - o senhor acha que pode dizer isso e a gente tem que engolir e ficar calado?”

Malta disse: “eu, como senador, tenho que exigir o seu impeachment. Eu fui eleito senador da República e, como cidadão, eu tenho que exigir. E tenho que exigir da minha Casa, ou seja, do Senado. Exigir de Pacheco, presidente do Senado”. Dirigindo-se a Pacheco, Magno Malta disse: “Constitucionalmente, a obrigação é nossa. É sua obrigação colocar para votar!”.

Falando aos senadores que ainda não assinaram o pedido de impeachment de Barroso, Malta disse: “os senhores têm obrigação com o país. Porque ouvir o que o ministro falou, calado?”. Ele acrescentou: “eu teria vergonha de ter sido eleito senador e ficar com medo (...) do que um ministro pode fazer contra mim”. 

O senador afirmou: “espero que outros senadores acordem e assinem o impeachment. Pacheco, você precisa colocar. Eu vou falar sobre isso todo dia. E, quando acabar o recesso, eu vou falar em plenário todo dia. Esse impeachment precisa ser colocado, os ministros precisam se explicar. É como se não existisse Senado. Pra quê Senado? É como se não existisse a Câmara, eles não respeitam! É hora de você reagir, em nome desta Casa, deste poder, Pacheco. Nós precisamos reagir. É a Constituição que diz!”. O senador rebateu as alegações de que alguém estaria buscando um “distensionamento” ao aceitar passivamente violações de direitos. Ele disse: “como você vai distensionar uma coisa se o outro lado não quer distensionar? Se o outro lado te chama de ‘mané’? Te chama de otário? Se o outro lado diz “nós paramos o bolsonarismo”?”

Magno Malta anunciou: “Na próxima sexta-feira, em NY, o escritório da ONU vai receber uma documentação da violação de Direitos Humanos”. Ele lamentou que as comissões de direitos humanos do Legislativo não mostrem qualquer interesse na defesa dos direitos  humanos de uma parcela da população e disse: “estarei com esse grupo, entregando uma documentação à ONU que trata das violações de direitos humanos no dia 8 de janeiro. Penso que é um problema que nós já deveríamos ter resolvido. Quero me dirigir aos ministros (...). Eu quero me dirigir aos senhores: é preciso ter um pouco de bom senso agora. Depois dessa de Barroso, para onde é que nós vamos? Os senhores estão batendo palma pra isso? Estão achando que isso é certo?”

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