domingo, 6 de agosto de 2023

Thiago Manzoni sobe o tom, revela ‘descaramento’ do ‘General do Lula’ e denuncia plano inescrupuloso para implantar ditadura


O deputado distrital Thiago Manzoni, durante sessão da CPI do Distrito Federal sobre os atos do dia 8 de janeiro, que ouvia o major Flávio Silvestre de Alencar, da Polícia Militar do Distrito Federal, se emocionou juntamente com a testemunha ao mostrar o grau de apoio que o policial recebeu de seus colegas. O deputado disse: “Eu lamento muito que o senhor esteja preso. Lamento pela sua esposa, lamento pelo seu filho. Mas não tem injustiça que dure para sempre. Um dia a justiça chega”.

O deputado lembrou que outros membros da Polícia Militar apontaram a possibilidade de facilitação da entrada dos invasores nos prédios dos três Poderes, e comparou com as declarações do governo Lula. O deputado esmiuçou as incoerências nas declarações do ex-ministro do GSI, conhecido como “general do Lula”, dizendo: “retomo agora o que vinha falando a respeito da facilitação da entrada, dos gradis que estavam sem barramento, e o resultado disso a gente já sabe qual foi. Mas a investigação vem andando. E a CPMI lá do Parlamento, que já foi muito criticada, ela tem sido de muita utilidade. Ela ouviu agora o dr. Saulo Moura, que era diretor da Abin, que falou explicitamente que, por uma ordem do general Gonçalves Dias, o “general do Lula”, ele fez dois tipos… ele foi obrigado por uma ordem, a criar dois tipos de comunicação. Uma que incluía o general e outra que não incluía o general. O general do Lula. O general do Lula, que, até com algum descaramento, veio aqui e falou que teve uma angústia, uma inquietação e se dirigiu ao palácio do Planalto. Ele não teve angústia nenhuma, ele sabia o que ia acontecer. (...) Estava tudo documentado em relatórios e mais relatórios da Abin”.

O deputado afirmou: “O que se sabe hoje é que há uma omissão gigantesca do governo federal. E a minha opinião pessoal, e a de muitos outros brasileiros que enxergam isso tudo que está acontecendo, é que algumas pessoas estão pagando por aquilo que não fizeram. Algumas pessoas estão sofrendo consequências por atos que não cometeram. E pelos quais também não se omitiram”. 

Thiago Manzoni apontou a diferença de tratamento entre os patriotas presos e as autoridades que, sendo as reais responsáveis pela segurança dos prédios públicos, se omitiram. Ele disse: “só há duas autoridades públicas que estão presas: V. Sa. e o Coronel Naime, os dois feridos em combate. Estão presos. E as outras autoridades públicas, de quem era a responsabilidade pela segurança dos prédios, do palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal, continuam sem ter nada, nem uma decisão judicial sequer contra eles. Nem o sigilo deles é quebrado para saber que tipo de mensagens eles trocaram entre si, o que eles sabiam, e sobre o que se omitiram, de modo a permitir que o que aconteceu no dia 8 de janeiro acontecesse”. 

Falando sobre o “general do Lula”, o deputado desabafou: “O general do Lula dispensou o pelotão e teve a audácia, para não dizer a cara-de-pau, de vir aqui dizer que foi sozinho enfrentar os manifestantes, a quem ele chama de ter***. Mentira! Mentira descarada. Não foi enfrentar nada”. 

O deputado explicou como os fatos do dia 8 de janeiro servem para criar uma narrativa a fim de criminalizar a oposição ao governo Lula, perseguir os opositores, e estabelecer uma ditadura, com a participação da velha imprensa. Ele disse: “golpismo, (...), atos antidemocráticos… um monte de expressão que não significa absolutamente nada. Mas que, no imaginário coletivo serve, serve. Serve para que qualquer coisa possa ser feita contra esse pessoal. Aí, dentro desse pessoal, inobstante todas as incongruências e as incoerências lógicas do raciocínio, eles conseguem atrelar, com essas narrativas, ao movimento de direita e ao movimento bolsonarista”. 

Manzoni prosseguiu: “Não tem lógica nenhuma nisso. Mas eles  vão criando a narrativa e imputando crimes inexistentes a um grupo de pessoas que é muito mais amplo do que aqueles 3 mil que desceram lá. Então, se você é de direita, você é criminoso. Hoje, basta chamar alguém de bolsonarista que é como se estivesse colocando sobre ele um rótulo de criminoso. Então, há um modo de operação acontecendo”.

O deputado explicou: “Então, o que se pretende, na verdade, é instaurar aqui no Brasil, e para isso o dia 8 de janeiro serve - é instaurar aqui no Brasil a mesma ditadura da Venezuela. A mesma ditadura da Nicarágua. O dia 8 de janeiro só serve para isso”. Ele mostrou como as narrativas são usadas para justificar ações como o desarmamento e a censura da população. Manzoni disse: “Querem o PL 2630 para censurar a população. É o que eles querem, querem calar a todos, igualzinho na Nicarágua. E quem tem a ousadia de abrir a boca e se opor a eles vai preso. Não interessa se é deputado, se é senador ou se é um cidadão comum. Vai preso. É isso que querem aqui no Brasil! É isso que querem aqui no Brasil!” 

Thiago Manzoni resumiu: “Essa tentativa de criminalizar todo movimento de oposição e toda voz de oposição, é conhecida, também, porque isso gera medo. As pessoas estão doidas para ir para a rua, de novo, se manifestar pelo país delas, pelos filhos delas, pelos netos delas, que vão crescer aqui no Brasil. As pessoas estão doidas para ir para a rua e falar assim: nós não aceitamos o que está acontecendo, mas estão com medo. E pra isso serviram esses 1600 presos do dia 8 de janeiro. Para colocar medo nas pessoas”.

As prisões políticas após o dia 8 de janeiro são alguns dos mais recentes sinais de que, no Brasil, os cidadãos não vivem em uma democracia. Para um grupo de pessoas e empresas, a tirania ganha contornos de implacável perseguição política e ideológica, e esse grupo “marcado” vem sendo perseguido, há muito tempo, com medidas arbitrárias, como prisões políticas, buscas e apreensões, censura, bloqueio de redes sociais e confiscos. 

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