quinta-feira, 14 de setembro de 2023

Ministro André Mendonça é interrompido ao proferir voto, enfrenta Alexandre de Moraes e rebate Zanin e Mendes


Durante o voto do ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal, no julgamento do primeiro preso em conexão com os atos do dia 8 de janeiro, houve um intenso tumulto quando os ministros Cristiano Zanin, Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes interromperam o voto de Mendonça para questionar seus argumentos e tentar impor a narrativa de que qualquer pessoa pode ser responsabilizada por todos os atos de outras pessoas, bastando que tenham sido incluídas em investigações conduzidas por autoridades incompetentes para isso. 

Quando o ministro André Mendonça explicou que não caberia condenar por tentativa de golpe de estado um réu que apenas entrou no prédio do Senado, os outros ministros passaram a descrever inúmeras condutas de outras pessoas, pedindo a condenação do réu, ao que o Mendonça respondeu lembrando que, se outras pessoas devem ser consideradas, há que se analisar também as condutas dos agentes do governo Lula que, claramente, se omitiram.  

Apesar das interrupções, Mendonça lembrou os colegas que estão aplicando uma lei nova e que estão formando uma jurisprudência que levará o Supremo Tribunal Federal a julgar todas as manifestações que venham a acontecer no País, e que precisarão utilizar os mesmos critérios. Houve um intenso silêncio quando o ministro apontou que, utilizando-se os critérios propostos pelo relator, o réu seria condenado a uma pena muito mais grave do que se tivesse, de fato, cometido crimes graves. Não houve qualquer explicação, por parte dos defensores da tese do “crime multitudinário”, de por que as autoridades do governo Lula não estão incluídas entre os penalizados. 

Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e pessoas que apenas têm um discurso diferente do imposto pelo cartel midiático vêm sendo perseguidos, em especial pelo Judiciário. Além dos inquéritos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, também o ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Felipe Salomão, criou seu próprio inquérito administrativo, e ordenou o confisco da renda de sites e canais conservadores, como Bárbara, do canal Te Atualizei, e a Folha Política. Toda a receita de mais de 26 meses do nosso trabalho está bloqueada por ordem do TSE, com aplauso dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. 

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