sábado, 7 de outubro de 2023

Embaixador Ernesto Araújo aponta como tribunais totalitários são ‘peça-chave’ na destruição da liberdade: ‘Fábricas de verdade, escravos do totalitarismo’


O embaixador Ernesto Araújo, ex-ministro das Relações Exteriores, explicou, em transmissão ao vivo, como as ideias de Marx são utilizadas no momento contemporâneo, apontando como a existência de tribunais totalitários é um elemento essencial da mentalidade revolucionária, que visa estabelecer uma ditadura em que as liberdades individuais são suprimidas. 

Araújo apontou: “Marx não estava interessado em discutir o conceito da integridade do ser humano, da dignidade… se o ser humano se realiza no trabalho ou não, se a propriedade privada, por exemplo, é inerente ao ser humano ou não, se é bom em certos casos, se é ruim em outros, qual é a origem da agressividade do ser humano, muito menos se o ser humano tem uma alma imortal ou não. Marx não quer saber disso. Quer saber de como você conquista o poder em uma revolução, concentrando o poder na mão de sua turma”.

Ele prosseguiu: “o que importa, para Marx, é a produção. É na relação de produção que tudo se resume, porque é nessa relação onde se dá a possibilidade de um grupo de pessoas se revoltarem contra outro, derrubarem a ordem de poder das coisas e entregarem o poder para um grupo de líderes que vai, em nome dessa coletividade, estabelecer aquilo que, na prática, é uma ditadura”. 

O embaixador explicou como os conceitos marxistas utilizam palavras com o sentido contrário, ao chamar, por exemplo, de “livres” os cidadãos que são submetidos à revolução. Referindo-se ao livro Império, de Hardt e Negri, Araújo apontou: “o que ele chama de ‘livres’ é: súditos de um império globalitário”. 

Araújo explicou como o livro introduz a ideia do “controle de produção da verdade”. Ele citou: “a verdade não nos tornará livres, mas assumir o controle da produção de verdade, sim”. Ele explicou: “O que é ‘livres’? Escravos de um totalitarismo. (...) A verdade não nos conduzirá para uma escravidão totalitária. O que nos conduzirá para uma escravidão totalitária? Assumir o controle da produção da verdade”. 

O embaixador explicou: “Ao usar esse conceito de ‘produção da verdade’, ele já está saindo da área de qualquer discussão razoavelmente filosófica de verdade. Está assumindo que não existe verdade, que a verdade é uma coisa produzida. Que o que importa, portanto, é aquilo que sai das ‘fábricas de produção de verdade’ como sendo verdade. E o que são essas ‘fábricas de verdade’? Imprensa, mídia, universidades, escolas… assim por diante”. 

Ernesto Araújo explicou como a mesma estratégia é utilizada na busca do controle da “diversidade”, impondo uma “diversidade” que não vem das diferenças intrínsecas aos seres humanos, mas de um conceito de “diversidade” que é imposto, depois de ter sido criado pelas “fábricas de verdade”. Ele mostrou que o desejo não é o de promover a diversidade, mas apenas de ser o árbitro do que é “diverso”. Araújo disse: “não é o uso do conceito de verdade absoluta nem o conceito de diversidade que permitirá eles a chegarem ao poder. É a administração de ambos, é a produção de ambos”. Ele citou: “as verdadeiras Comissões da Verdade do Império serão assembleias constituintes da multidão, fábricas sociais para a produção da verdade”

O embaixador explicou como a produção intelectual de esquerda atual mantém, recicla e atualiza os mesmos conceitos do marxismo, inclusive utilizando o termo de ‘multidão’ para legitimar a assunção do poder por um pequeno grupo da elite. Ele disse: “Hardt e Negri, atualizando, então, tantas coisas do comunismo, eles caracterizam esse grupo que justificará o poder deles como ‘multidão’ - é o mesmo bolchevique de antes, que não é multidão nenhuma. Isso vai ser a elite globalitária. E essa elite globalitária terá as suas assembleias constituintes, ou seja, ela terá sua produção de verdade. No caso do Brasil, hoje, nós temos uma grande Comissão da Verdade, uma grande ‘Assembleia Constituinte da Elite’, que é, obviamente, um certo tribunal aí, que está, todos os dias, produzindo verdades”.

Ernesto Araújo explicou que as “Comissões da Verdade” não buscam a verdade através da filosofia; ao contrário, criam a ‘verdade’ para sua revolução.  Ele disse: “Eles estão na prática, na prática revolucionária de produção da verdade. (...) Essa agora é a verdade. Não interessa Constituição, valores das pessoas, bom senso, nada disso interessa. É uma comissão revolucionária que se estabeleceu no Brasil, e que se tornou essa fábrica social”. Ele ironizou o uso do termo “social”, explicando: “na verdade é tudo pelo grupo, pelos amigos”. Araújo disse: “esquece o “social”. São fábricas de produção da verdade”. 

Ele concluiu: “Essas, então, acho que são passagens-chave do projeto globalitário, do projeto do Império de Hardt e Negri, que é o projeto dessa esquerda do século 21. Vimos aqui alguns aspectos de como eles pegam toda uma mecânica, e um aparato marxista, mudam onde tem que mudar, mas mantendo a linha central: não importa o valor, não importa a verdade, não importa a realidade. O que importa é a revolução, a conquista do poder. Em função disso, você manipula tudo, você manipula a verdade, manipula o discurso. Você cria a verdade. Para os marxistas, verdade é aquilo que o poder produz, que os próprios marxistas produzem”. 

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