quarta-feira, 8 de novembro de 2023

Deputados ‘detonam’ ENEM na tribuna da Câmara e pedem demissão do ministro da Educação: ‘desinformação e ataque ao agro’


Diversos parlamentares utilizaram a tribuna da Câmara para protestar contra os absurdos observados no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), o primeiro deste governo Lula. Os deputados mostraram uma série de problemas com a prova, enfatizando a ideologização do exame e os ataques ao agronegócio. 

O deputado Lucas Redecker parabenizou a Frente Parlamentar do Agronegócio por ter se manifestado contra os ataques ao setor em uma prova de acesso ao ensino superior. O deputado lembrou que houve vazamento de questões e que a prova cobrou um posicionamento ideológico dos alunos. Redecker disse: “A prova do ENEM não deve tratar de questões ideológicas de governo algum. A Esquerda brasileira encaminha, na prova do ENEM, mais ou menos 20% das questões com algum cunho ideológico. Além do cunho ideológico, as questões foram direcionadas contra a agricultura brasileira”.  O deputado lembrou a importância do setor do agronegócio para a economia brasileira e disse: “não podemos esquecer, Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que quem paga as suas viagens, que quem paga o recurso do orçamento de todos os partidos que fazem parte do Governo é a agricultura brasileira, recolhendo impostos, produzindo, gerando divisas para o Brasil. E aí, em uma prova de avaliação para os alunos que vão buscar o ensino superior, em vez de incluírem um tema que seria importante para avaliar o conhecimento, os conhecimentos gerais, incluem ideologias, tentando denegrir, desconstruir a imagem do agro”.

O deputado Márcio Correa se exaltou: “No momento em que nós vivemos uma crise fiscal no País, o Governo, mais uma vez, faz menção de um setor produtivo que carrega o País nas costas, um setor que foi chamado de "ogronegócio" pela Ministra do Meio Ambiente, um setor que é chamado de reacionário, cujos produtores são chamados de fascistas, e que agora é vítima de ataques através de um instrumento pedagógico. A população urbana é vítima de desinformação em relação ao agronegócio. Aquela questão 89 do ENEM poderia ter deixado claro o papel social do agro em nosso País, ter expressado que um quarto das riquezas do nosso País é produzido pelo agro, que um quinto da mão de obra deste País é oferecido pelo agronegócio. Então, precisamos ter responsabilidade com essa atividade que visivelmente é a vocação do Brasil”. 

O deputado Sargento Gonçalves lembrou que o uso ideológico do ENEM é reiterado nos governos petistas. Ele disse: “o Governo Lula, infelizmente, já no primeiro ano do seu terceiro mandato, usa o processo seletivo do ENEM para aplicar a sua doutrinação ideológica com esses quase 4 milhões de candidatos que realizaram a prova, atingindo — o que é mais grave — o principal setor econômico do nosso País, que é o agro”. O deputado relatou que o parlamento espera uma resposta por parte do governo federal, e a anulação das questões contra o agro, além da convocação do ministro da Educação para prestar esclarecimentos. 

O deputado Carlos Jordy apontou: “Nós vivemos alguns recordes este ano de desmatamento na Amazônia. Em outubro, nós tivemos o maior recorde da série histórica: quase 4 mil incêndios na Amazônia! Mas aí não vemos os artistas globais, os ativistas fazendo nenhuma manifestação sobre isso. Isso não caiu no ENEM. Pelo contrário, teve uma pergunta que induziu o estudante a responder que o agronegócio, um dos maiores responsáveis pela nossa economia, é o responsável pelo desmatamento na Amazônia, logo o agronegócio que produz para o nosso PIB 2,63 trilhões de reais! Isso equivale a 24,4% do PIB nacional. É um setor que não só aquece a economia, mas também gera diversos empregos diretos e indiretos. No entanto, o desgoverno Lula mais uma vez sabota esse setor, não bastasse as diversas figuras falando mal do agronegócio. E em outros países agora tentam induzir a garotada, os estudantes, a pensar esse tipo de baboseira a respeito do agronegócio”. Jordy pediu a demissão do ministro da Educação e sugeriu: “o Exame Nacional de Ensino Médio já pode mudar de nome: Exame Nacional de Ensino Marxista”. 

O deputado Gustavo Gayer disse: “Pela primeira vez na história, nós temos um exame que testa o QI, mas não o QI de quociente de inteligência e sim de quociente de imbecilidade. Eu estou chocado com o que eu vi aqui nessa prova. Uma pessoa que tirar uma boa pontuação nessa prova é um zumbi ideológico, que passou por um processo de lavagem cerebral, talvez irreversível. Algo desse nível jamais poderia ser apresentado como um parâmetro para medir o quociente de inteligência ou a cultura ou a sabedoria em matemática de qualquer pessoa. O que nós temos aqui é uma histeria ideológica da pior forma possível”. Gayer alertou: “pais, mães, se o seu filho ou a sua filha tirou uma boa nota nisso daqui, os senhores têm um grave problema em casa. O seu filho foi sequestrado pelo mais eficiente sistema de doutrinação e violência ideológica que o mundo já viu, um sistema de imbecilização proposital para tornar o seu filho um avatar ideológico incapaz de ser independente, de pensar por conta própria”..

O deputado Tenente-Coronel Zucco pediu a saída do ministro da Educação. Ele disse: “Já sabemos que, historicamente, esses governos de Esquerda usam o ENEM para fazer seus palanques, mas chega! Não prejudiquem os milhões de jovens brasileiros! Desta vez, criminalizaram o agronegócio, setor que emprega quase 30 milhões de pessoas em sua cadeia produtiva, setor responsável por 1/3 da nossa economia, do PIB, setor que alimenta mais de 1 bilhão de pessoas, em todo o mundo. Mais mentiras, fake news! "Não vamos buscar conhecimento ou cultura; vamos mentir, vamos atacar o homem e a mulher do campo, o pequeno, o médio, o grande produtor, a agricultura familiar!"”. 

A deputada Bia Kicis se revoltou: “Nunca se viu algo parecido com essa prova do ENEM, que numa questão ataca o modelo capitalista. Olhem só "O modelo capitalista subordina homens e mulheres à lógica do mercado". Que beleza, a lógica do mercado! E os estudantes têm que ler esse tipo de coisa e marcar uma opção que é aquela que os doidões que preparam a prova do ENEM consideram certa, senão o cara é reprovado”. A deputada afirmou: “O Ministro da Educação não se sustenta. Alguém que permite, sob a sua gestão da educação, um lixo de prova como esse, é alguém que não merece ocupar essa cadeira. Não é à toa que a educação brasileira está nos piores lugares do ranking Internacional”. 

O deputado Eli Borges lamentou que o governo Lula admita que não gosta do agronegócio e ironizou: “eu aprendi desde menino que não se pode matar a galinha dos ovos de ouro”. Ele disse: “nós temos essa história do ENEM, uma prova que convida os alunos a responderem acerca do agronegócio e, na cabeça destas pessoas, sobre os males que ele poderia trazer. O Governo esquece que, na divisa de recursos da exportação, do agronegócio, da bovinocultura, é que nós temos condição de fazer acontecer a rotina econômica do Brasil em alto nível. Se o Brasil, se o Presidente da República, se o Ministro da Agricultura não compreenderem a importância do agronegócio, podem ter certeza de que nos próximos anos vai faltar dinheiro para as políticas populistas. E agora essa prova do ENEM é uma revelação de que, de fato, o Governo não gosta muito de nós”.

Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e pessoas que apenas têm um discurso diferente do imposto pelo cartel midiático vêm sendo perseguidos, em especial pelo Judiciário. Além dos inquéritos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, também o ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Felipe Salomão, criou seu próprio inquérito administrativo, e ordenou o confisco da renda de sites e canais conservadores, como a Folha Política. Toda a receita de mais de 28 meses do nosso trabalho está bloqueada por ordem do TSE, com aplauso dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. 

Sem a possibilidade de receber a renda de seu trabalho, o jornal corre o risco de fechar. Se você apoia o trabalho da Folha Política e pode ajudar, use o QR Code para a empresa Raposo Fernandes, ou use o código ajude@folhapolitica.org. Caso prefira, há a opção de transferência bancária para a conta da empresa Raposo Fernandes disponível na descrição deste vídeo e no comentário fixado no topo.

Há mais de 10 anos, a Folha Política faz a cobertura da política brasileira, mostrando atos, pronunciamentos e eventos dos três poderes, quebrando a espiral do silêncio imposta pelo cartel de mídia que quer o monopólio da informação. Pix: ajude@folhapolitica.org

Todo o faturamento gerado pela Folha Política desde 1º de julho de 2021 está bloqueado por ordem do TSE. Ajude a Folha Política a continuar o seu trabalho. Doe por meio do
Depósitos / Transferências (Conta Bancária): 

Banco Inter (077)

Agência: 0001

Conta: 10134774-0

Raposo Fernandes Marketing Digital LTDA (Administradora da Folha Política)

CNPJ 20.010.215/0001-09

-

Banco Itaú (341)

Agência: 1571

Conta: 10911-3

Raposo Fernandes Marketing Digital LTDA (Administradora da Folha Política)

CNPJ 20.010.215/0001-09


Comentários
0 Comentários

Nenhum comentário :

Postar um comentário