segunda-feira, 4 de dezembro de 2023

General Mourão faz duro alerta sobre ameaça da Venezuela à Guiana e confronta Lula: ‘Chega a ser infantil’


O senador General Hamilton Mourão alertou, da tribuna, sobre a gravidade das ameaças do ditador da Venezuela ao país vizinho, a Guiana. Mourão iniciou apontando as falhas da diplomacia brasileira sob o governo Lula, criticando: “Atualmente, temos buscado enaltecer aquilo que é o tal, assim chamado, Sul Global, que nada mais é do que um retorno ao terceiro mundismo dos anos 70 e uma forma de exercer um antiamericanismo infantil”.

O senador disse: “Digo isso porque me preocupo com a forma como o nosso Presidente da República vem se conduzindo. Agora mesmo, esteve lá em Dubai, na COP 28, discursando e parecendo desconhecer a realidade do mundo ao propor uma governança global para a questão do clima”. Mourão relembrou as tentativas de formar um “governo mundial” ao longo da história, e expôs como a ONU tem sido incapaz de evitar conflitos entre países. 

O senador explicou que, enquanto Lula nada pode fazer sobre as questões de que tratou na sua última viagem, ele pode agir na região. Mourão disse: “Se americanos e chineses não sentarem à mesa, não vai haver acordo nenhum; então, chega a ser até infantil essa ação do nosso Presidente. Mas ele pode agir em outro lugar, pode agir aqui, em nossas fronteiras, porque o conflito, depois de 30 anos sem haver algo igual na América do Sul, está em sua iminência”.

General Mourão disse: “A ditadura venezuelana, por meio de seu prócer maior, o Sr. Nicolás Maduro, promoveu ontem um referendo cuja grande finalidade era trazer para dentro da Venezuela uma questão que se arrasta desde o século XIX, que é a questão do Essequibo. E por que agora isso? Porque o Essequibo mostrou a sua riqueza petrolífera e fez a pequena Guiana hoje tornar-se uma potência e, praticamente, em pouco tempo, se tornar o país com maior PIB per capita do mundo face a quantidade de petróleo lá existente”.

O senador alertou: “um conflito entre Venezuela e Guiana arrastará, inequivocamente, para a América do Sul as grandes potências. A Rússia, a China e o Irã já estão operando na Venezuela há muito tempo. E os Estados Unidos têm interesses naquela região e são, vamos dizer assim, o garantidor da segurança da Guiana. Então, estamos à porta de um conflito de proporções que desconhecemos, pura e simplesmente, porque um ditador quer levar seu país a uma guerra. Na busca de quê? De impedir que, ano que vem, eleições livres ocorram e que, finalmente, o povo venezuelano consiga retomar as rédeas do seu país”.

General Mourão lembrou que, se Maduro decidir invadir a Guiana, passará por território brasileiro, e disse: “fica aqui meu alerta ao Governo brasileiro de que exerça efetivamente a nossa posição, aí sim, de potência regional, porque isso nós somos”. 

O senador explicou: “E essa diplomacia tem que ser exercida em três níveis: o nível presidencial - o Presidente da República tem que se envolver pessoalmente nisso, nisso ele pode e deve se envolver, e não querer achar que um governo mundial vai solucionar a questão da transição energética e da mudança do clima -; a diplomacia exercida pelos profissionais, pelo Itamaraty; e a diplomacia militar. Esses três níveis devem ser exercidos, e o nosso Governo tem o dever de assim trabalhar, sob pena de vermos um conflito na nossa fronteira e, pior ainda, vermos aumentar o êxodo maior de refugiados, sejam venezuelanos, sejam guianenses, para dentro do nosso território”.

No Brasil, a ditadura da toga segue firme. O país tem hoje presos políticos e jornais, parlamentares e influenciadores censurados. A Folha Política tem toda sua receita gerada desde 1º de julho de 2021 confiscada por uma ‘canetada’ do ministro Luis Felipe Salomão, ex-corregedor do TSE, com o aplauso e o respaldo dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. Todos os rendimentos de mais de 29 meses de trabalho do jornal estão sendo retidos sem justificativa jurídica. 

Anteriormente, a Folha Política teve sua sede invadida e TODOS os seus equipamentos apreendidos, a mando do ministro Alexandre de Moraes. Mesmo assim, a equipe continuou trabalhando como sempre, de domingo a domingo, dia ou noite, para trazer informação sobre os três poderes e romper a espiral do silêncio imposta pela velha imprensa, levando informação de qualidade para todos os cidadãos e defendendo os valores, as pessoas e os fatos excluídos pelo mainstream, como o conservadorismo e as propostas de cidadãos e políticos de direita.

Se você apoia o trabalho da Folha Política e pode ajudar a evitar que o jornal seja fechado pela ausência de recursos para manter sua estrutura, cumprir seus compromissos financeiros e pagar seus colaboradores, doe qualquer valor à empresa Raposo Fernandes por meio do PIX cujo QR Code está visível na tela ou por meio do código ajude@folhapolitica.org. Caso não utilize PIX, há a opção de transferência bancária para a conta da empresa Raposo Fernandes disponível na descrição deste vídeo e no comentário fixado no topo.

A Folha Política atua quebrando barreiras do monopólio da informação há mais de 10 anos e, com a sua ajuda, poderá se manter firme e continuar a exercer o seu trabalho. PIX: ajude@folhapolitica.org

Toda a renda gerada pelo nosso jornal desde 1º de julho de 2021 está bloqueada por ordem do TSE. Ajude a Folha Política a continuar o seu trabalho. Doe por meio do PIX: ajude@folhapolitica.org  

Depósitos / Transferências (Conta Bancária): 

Banco Inter (077)

Agência: 0001

Conta: 10134774-0

Raposo Fernandes Marketing Digital LTDA (Administradora da Folha Política)

CNPJ 20.010.215/0001-09

-

Banco Itaú (341)

Agência: 1571

Conta: 10911-3

Raposo Fernandes Marketing Digital LTDA (Administradora da Folha Política)

CNPJ 20.010.215/0001-09


Comentários
0 Comentários

Nenhum comentário :

Postar um comentário