terça-feira, 6 de fevereiro de 2024

Deputado Jordy se emociona, faz discurso inflamado contra abusos de Moraes e é intensamente aplaudido na Câmara: ‘Como se eu fosse um bandido!’


O deputado federal Carlos Jordy, líder da oposição na Câmara dos Deputados, subiu à tribuna na volta dos trabalhos do parlamento e denunciou os abusos de autoridade cometidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, contra ele e sua família mas também contra milhares de brasileiros que estão sendo perseguidos e julgados por um tribunal de exceção. 

O deputado lembrou que a invasão de sua casa e seu gabinete “Foi uma violência contra a minha família. Foi uma violência contra mim. Mas, mais do que qualquer coisa, foi uma violência contra a Oposição e uma violência contra o Congresso Nacional, uma violência contra o Parlamento”.

Jordy relatou como foi acordado pela polícia federal e sofreu a operação sem sequer saber do que se tratava, embora pudesse imaginar que era uma ordem do ministro Alexandre de Moraes: “Pularam a minha casa, entraram pela janela da minha casa, bateram na porta do meu quarto, espancando aquela porta, no quarto onde dormíamos eu, minha esposa e minha filha de 1 ano, como se eu fosse um bandido. Naquele momento, eu acordei assustado "Deputado, Polícia Federal, abra a porta". E a primeira coisa que veio à minha cabeça foi "É o STF. É Alexandre de Moraes". Abri a porta. Fizeram toda a diligência. Eu não sabia do que se tratava. Mas, quando eles foram embora, fiquei sabendo pela imprensa do que se tratava”.

O deputado lembrou que a alegada motivação para a busca e apreensão eram prints de uma conversa em que ele era chamado de “meu líder”. Ele disse: “essa foi a prova utilizada pela Polícia Federal para dizer que eu estava ordenando ou fazendo determinações para bloqueios de rodovias. E a imprensa... Olhem que papel ridículo que parte da imprensa tem para dizer que isso são provas, são provas de que eu realmente estaria fazendo determinações ou orientações para o bloqueio de rodovia”.

Carlos Jordy explicou: “Essas são as provas que levaram à busca e apreensão na casa do Líder da Oposição da Câmara dos Deputados! Somente em ditaduras os Líderes da Oposição são perseguidos! Essas provas são provas frágeis! Existe esse show de trapalhadas da Polícia Federal e do Ministro Ministro Alexandre de Moraes! E o que eles buscam com essas provas frágeis, que demonstram uma total armação para fazer uma busca probatória? Querem, de alguma forma, encontrar qualquer coisa que possa relacionar qualquer um de nós aqui com algum crime, ou levar o Presidente Bolsonaro a algum indício de participação do 8 de janeiro. Isso para manter aceso esse discurso de tentativa de golpe e de que há uma autoridade por trás. Esse é um discurso ridículo, que nem 20% da população emplacam esse discurso. Ou para justificar as condenações de pessoas sem foro de prerrogativa de função”.

O deputado lembrou que esse tipo de operação para pesca probatória é comum nos inquéritos políticos conduzidos em cortes superiores e apontou o caráter de aberração desses inquéritos, afirmando: “esses inquéritos estão sendo instaurados de ofício, desde aquela época em que alegaram que no Regimento Interno do STF havia um dispositivo em que poderiam fazer inquéritos, caso houvesse ameaças contra Ministros dentro do prédio do Supremo Tribunal Federal. E o que era para ser exceção se tornou uma regra, e fazer isso, jogando tarrafa, pegando qualquer cidadão comum, que é o que eles estão fazendo”.

Ele explicou: “Mas agora, com um Deputado que está sendo investigado, há a conexão para eles justificarem todas essas tiranias contra cidadãos comuns, que vêm acontecendo, e desumanizar a Oposição. Fazer com que pareçamos um bando de malucos golpistas e, assim, ter discurso para essa imprensa militante para nos perseguir”.

A censura que vem se intensificando no Brasil atinge unicamente conservadores e já causou o fechamento de alguns veículos de imprensa. Mas a perseguição, que não começou agora, não se limita à censura e inclui muitas outras medidas, inclusive prisões políticas, devassas, buscas e apreensões, ass*** de reputações, entre outras. 

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Anteriormente, a Folha Política teve sua sede invadida e TODOS os seus equipamentos apreendidos, a mando do ministro Alexandre de Moraes. Mesmo assim, a equipe continuou trabalhando como sempre, de domingo a domingo, dia ou noite, para trazer informação sobre os três poderes e romper a espiral do silêncio imposta pela velha imprensa, levando informação de qualidade para todos os cidadãos e defendendo os valores, as pessoas e os fatos excluídos pelo mainstream, como o conservadorismo e as propostas de cidadãos e políticos de direita.

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