quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024

URGENTE: General Mourão se pronuncia após operação de Moraes contra General Heleno, General Braga Neto e Bolsonaro e faz alerta: 'gravíssimas consequências'


O senador General Hamilton Mourão, que foi vice-presidente de Jair Bolsonaro, pronunciou-se, da tribuna, sobre a operação da polícia federal, a mando do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que teve entre seus alvos o General Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional, o General Walter Braga Netto, ex-ministro no governo Bolsonaro, general Paulo Sérgio Nogueira, ex-comandante do Exército; almirante Almir Garnier Santos, ex-comandante-geral da Marinha; e general Stevan Teófilo Gaspar de Oliveira, ex-chefe do Comando de Operações Terrestres do Exército, entre outros alvos militares e civis, inclusive o próprio ex-presidente Jair Bolsonaro. 

O senador apontou a “situação de não-normalidade” e disse acreditar que o Brasil “se encaminha” para uma ditadura, e apontou: “o que se vislumbra nessa onda de prisões e apreensões deflagrada hoje é a intenção de caracterizar as manifestações da população como fruto de uma conspiração golpista, desqualificando, portanto, toda e qualquer forma de proposta contra o estado de coisas que até 2016 tinha se instalado no Brasil sob a tutela da corrupção e hoje, lamentavelmente, sob o arbítrio da nossa suprema corte”. 

General Mourão lembrou uma série de absurdos ocorridos nos inquéritos políticos conduzidos no STF e disse: “tudo está sendo misturado para alcançar indistintamente opositores políticos, inclusive o principal partido de oposição. As medidas persecutórias variam conforme as circunstâncias, mas não escondem seu objetivo final: a supressão da oposição política no país”. 

O senador disse: “temos que repudiar os atos que estão ocorrendo. Nenhuma suposta ameaça ao estado democrático de direito justifica tal devassa persecutória ao arrepio da lei”. Ele acrescentou: “no caso das FFAA, os seus comandantes não podem se omitir perante a condução arbitrária de processos ilegais que atingem seus integrantes, ao largo da Justiça Militar”. General Mourão lembrou que nem o ditador alemão ousou tanto. 

O senador apontou: “lamentavelmente, a suprema corte se torna instrumento das oligarquias regionais, que querem subjugar o país ao seu jogo de corrupção, no qual o partido dos trabalhadores, com todo o seu histrionismo, não passa de uma fachada para que os donos do poder façam o que querem e bem entendem”. Ele lembrou: “é quase uma volta a 1922, uma revanche histórica das oligarquias contra tudo que as desafiou naquele momento”. Mourão alertou sobre “a possibilidade, lamentável, de um confronto de gravíssimas consequências”.

Mais de 2 mil pessoas foram presas em massa a mando do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, com a colaboração do Exército brasileiro, sem o menor respeito a direitos humanos ou ao devido processo legal. Centenas dessas pessoas passaram meses a fio presas, e só foram libertadas com “medidas cautelares” excessivas e arbitrárias, muito piores do que as que são aplicadas a pessoas condenadas por crimes graves. Milhares de famílias continuam sofrendo com as restrições a suas liberdades e seus patrimônios. Tudo sob o olhar complacente do Senado Federal. 

Enquanto cidadãos comuns ficam sujeitos a medidas abusivas, autoridades do governo Lula envolvidas nos fatos do dia 8 de janeiro seguem livres, leves e soltas. O general G. Dias, por exemplo, era o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, era responsável pela segurança do palácio do Planalto, e foi filmado no interior do palácio, interagindo com os invasores. Até o momento, o general G. Dias não foi preso, não teve seu passaporte apreendido, nem suas contas bloqueadas, nem seus bens ou sua renda apreendidos. Essas “medidas cautelares” são reservadas a conservadores, que podem sofrer qualquer uma, ou várias, delas sem qualquer indício de crime, sem direito à defesa, nem acesso ao devido processo legal. Quando aplicadas a conservadores, as “medidas cautelares” podem perdurar pelo tempo que desejar o senhor ministro que determina sua aplicação, ainda que as pessoas não tenham foro privilegiado e não estejam, portanto, sujeitas à jurisdição das cortes superiores. 

Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e pessoas que apenas têm um discurso diferente do imposto pelo cartel midiático vêm sendo perseguidos, em especial pelo Judiciário. Além dos inquéritos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal, também o ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Felipe Salomão, criou seu próprio inquérito administrativo, e ordenou o confisco da renda de sites e canais conservadores, como a Folha Política. Toda a receita de mais de 31 meses do nosso trabalho está bloqueada por ordem do TSE, com aplauso dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. 

Sem a possibilidade de receber a renda de seu trabalho, o jornal corre o risco de fechar. Se você apoia o trabalho da Folha Política e pode ajudar, use o QR Code para a empresa Raposo Fernandes, ou use o código ajude@folhapolitica.org. Caso prefira, há a opção de transferência bancária para a conta da empresa Raposo Fernandes disponível na descrição deste vídeo e no comentário fixado no topo.

Há mais de 10 anos, a Folha Política faz a cobertura da política brasileira, mostrando atos, pronunciamentos e eventos dos três poderes, quebrando a espiral do silêncio imposta pelo cartel de mídia que quer o monopólio da informação. Pix: ajude@folhapolitica.org

Toda a renda gerada pelo nosso jornal desde 1º de julho de 2021 está bloqueada por ordem do TSE. Ajude a Folha Política a continuar o seu trabalho. Doe por meio do PIX: ajude@folhapolitica.org  


Depósitos / Transferências (Conta Bancária): 

Banco Inter (077)

Agência: 0001

Conta: 10134774-0

Raposo Fernandes Marketing Digital LTDA (Administradora da Folha Política)

CNPJ 20.010.215/0001-09

-

Banco Itaú (341)

Agência: 1571

Conta: 10911-3

Raposo Fernandes Marketing Digital LTDA (Administradora da Folha Política)

CNPJ 20.010.215/0001-09


Comentários
0 Comentários

Nenhum comentário :

Postar um comentário