Durante sessão da Comissão de Segurança Pública do Senado que deveria ouvir o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, mas estava ouvindo o diretor de Polícia Administrativa da Polícia Federal (PF), Rodrigo de Melo Teixeira, porque o presidente da Comissão, senador Sérgio Petecão, aceitou unilateralmente a troca para não ‘incomodar’ o diretor-geral, o senador Marcos do Val foi censurado e impedido de fazer suas perguntas pelo presidente da Comissão.
O senador reagiu à explicação que havia sido dada sobre a detenção do jornalista português Sérgio Tavares, quando veio cobrir a mega manifestação pelo Estado de Direito na avenida Paulista, apontando que não havia outra explicação para a detenção a não ser a evidente perseguição política. Marcos do Val explicou que o paralelo que o diretor havia feito entre ativismo político e atividade criminosa não tem qualquer sustentação na lei, e apontou: “não vai ter outra resposta a não ser perseguição política. Quantos efetivos vocês devem ter para ficar ali verificando pessoas pelo mundo inteiro? Verificando quem falou mal de ministro?”.
Marcos do Val, então, questionou o diretor sobre a profunda mudança que a população está observando na atuação da polícia federal. Ele disse: “Se, no governo anterior, não havia nada nesse sentido, e o governo atual hoje, tem claramente, um movimento persecutório, de caça a quem é da oposição - não é nem de perseguição, é caça”. O senador lembrou que, há poucos anos, a polícia federal gozava da admiração de toda a população, e disse: “e de repente a gente vê uma PF totalmente apequenada, cumprindo ordens de níveis nem de guarda municipal. Eu fico num sentimento de tristeza de ver uma instituição que estava no topo, que era a única instituição pública respeitada pelo brasileiro, e de repente ela foi lá pra baixo, sendo usada pelo atual governo”.
Quando o senador questionava se havia algum movimento na polícia federal para voltar a fazer seu trabalho, o senador Sérgio Petecão, então, tentou impedir a fala do senador, afirmando que ele estaria “agredindo” a polícia federal e dizendo que ele não teria feito uma pergunta. O senador Marcos do Val explicou que sua pergunta era justamente a exposição dessa percepção de que a polícia federal se transformou em uma polícia política. O senador Petecão, então, encerrou a participação do senador Marcos Do Val, declarando ““tá contemplado”.
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