quarta-feira, 24 de abril de 2024

Deputado que teve a casa invadida em busca e apreensão ordenada por Moraes, do STF, abre o jogo sobre perseguição: ‘Tentem nos prender e se levantarão outros dessa casa’


O deputado Otoni de Paula participou da coletiva de imprensa concedida por parlamentares perseguidos pelo ministro Alexandre de Moraes e por seus comandados, quando ironizou o papel a que a velha imprensa vem se prestando face à perseguição política. Ele começou seu discurso questionando: “o que sairá na imprensa desta coletiva de deputados da direita?”, e ironizou a narrativa que vem sendo repetida de “deputados bolsonaristas atacando a Suprema Corte”. 

Otoni de Paula explicou a estratégia em jogo: “querem confundir crítica a CPF com ataque ao CNPJ. Ninguém aqui está atacando o basilar da democracia, que é a Suprema Corte. Mas não deixaremos de criticar atos de servidores públicos. Sim, os ministros da Suprema Corte, tais como nós, deputados e senadores, nada mais do que servidores públicos. E nós estamos aqui, sim, a criticar o comportamento inconstitucional de alguns desses servidores que são ministros da nossa mais alta Corte”. 

O deputado Otoni de Paula lembrou que os parlamentares não são os únicos perseguidos políticos no país, e que há uma extensa lista de pessoas perseguidas por suas opiniões. Ele lembrou que teve sua casa invadida pela polícia federal por causa de um tweet. 

O deputado comparou a absurda perseguição política à direita com a plena liberdade de expressão gozada pela esquerda, citando frases conhecidas, e apontando: “Sim, senhores, eles falam o que quer, desde que não sejam da direita e nem bolsonaristas. Eles falam o que quiserem, poderão entrar nesta casa e chamar o presidente desta casa de excremento e nada lhes será feito. Por quê? Porque eles não fazem parte do espectro político que esses deputados e essas deputadas”. O deputado lembrou que, além de ter a casa invadida, foi processado pelo ministro Alexandre de Moraes, que, mesmo assim, não se declara impedido de conduzir inquéritos sobre ele. 

Dirigindo-se ao ministro Alexandre de Moraes, o deputado alertou: “todos nós aqui somos como sementes. Impeçam os nossos mandatos e se levantarão outros em nosso lugar. Tentem nos prender e se levantarão outros dessa casa. Porque enquanto houver democracia nesse país, nós não nos calaremos”.

O deputado Otoni de Paula foi alvo de busca e apreensão a mando do ministro Alexandre de Moraes, teve seus sigilos quebrados e até mesmo suas contas bancárias bloqueadas, e foi censurado, tendo todas as suas redes sociais bloqueadas por anos a fio. Não houve qualquer reação da Câmara dos Deputados para proteger o parlamentar.

O assédio aos deputados é parte de um assédio a um grupo de pessoas, tratadas como sub-humanos e cidadãos com menos direitos, por manifestarem suas opiniões livremente e por terem apoiado o ex-presidente Jair Bolsonaro. Medidas arbitrárias são tomadas contra essas pessoas, que têm seus direitos e garantias fundamentais desrespeitados. 

A Folha Política já teve sua sede invadida e todos os seus equipamentos apreendidos, no âmbito de um inquérito do ministro Alexandre de Moraes, do STF, que foi posteriormente arquivado por falta de indícios de crime. Em seguida, o jornal teve toda a sua renda confiscada a mando do ministro Luís Felipe Salomão, ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, com o apoio e o louvor dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. Todos os rendimentos de mais de 20 meses de trabalho do jornal estão sendo retidos sem justificativa jurídica. 

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