quinta-feira, 11 de abril de 2024

Revelações do Twitter Files e de Elon Musk serão alvo de audiência na Câmara: ‘Quem fez a denúncia foi incluído no inquérito por quem supostamente cometeu arbitrariedades’


O deputado Marcel van Hattem anunciou que será realizada uma audiência pública na Câmara dos Deputados para ouvir os responsáveis pela divulgação dos chamados Twitter Files - Brasil, que revelaram a interferência do judiciário comandado por Alexandre de Moraes no debate público, com ordens ilegais de censura às plataformas. 

Marcel Van Hattem disse: “A Comissão de Relações Exteriores da Câmara aprovou requerimento que propus para que sejam ouvidos os responsáveis pelo Twitter Files Brazil, Michael Shellenberger, Eli Vieira Jr, David Agape, responsáveis pela apuração jornalística que expôs as tentativas de censura por parte do Supremo Tribunal Federal, especialmente do ministro Alexandre de Moraes. Também serão convidados para a audiência o jornalista Glenn Greenwald e um representante do X (antigo Twitter) no Brasil. A população merece saber o que está por trás do falso discurso de "defesa da democracia" e dos intermináveis inquéritos recheados de sigilo e autoritarismo. Em breve, divulgaremos a data exata em que a audiência pública será marcada”.

O deputado Filipe Barros divulgou um vídeo com trecho de sua participação na sessão da Comissão de Relações Exteriores da Câmara e comemorou: “Apesar da gritaria do PT, a Oposição conseguiu aprovar audiência pública para apurar o “Twitter Files”. Eu, como Líder da Oposição na Câmara dos Deputados, vou assegurar que as graves denúncias feitas por Elon Musk sejam apuradas”.

Em sua primeira divulgação, os Twitter Files revelaram que o judiciário brasileiro exigia diretamente de plataformas sociais a censura de conservadores, incluindo jornalistas e deputados, e buscava impor às plataformas a responsabilidade pela censura, para que não se tornasse pública a interferência do judiciário. 

Os Twitter Files ganharam ontem um novo capítulo, em que se revelaram comunicações internas que mostram a influência direta de comunicadores de extrema-esquerda na plataforma, em especial o comunicador Felipe Neto, que exigia diretamente a censura de seus concorrentes e recebia tratamento especial por parte de funcionários da empresa. A influência de Felipe Neto sempre foi abertamente admitida por ele, assim como por outros comunicadores de grandes redes de comunicação, que se orgulhavam publicamente de seus “contatos” no Twitter e os utilizavam para censurar a concorrência que ganhava espaço nas redes sociais. 

Em um debate realizado na própria rede X, antigo Twitter, o empresário Elon Musk relatou: “nossa preocupação no X é que estamos recebendo demandas para fazer coisas que são ilegais. Estamos recebendo pedidos de um juiz, para fazer coisas que violam a lei frontalmente. Estão exigindo que o X suspenda perfis e filtre conteúdo, e que não diga nada sobre isso. Que finja que a suspensão e o bloqueio regional são por causa dos nossos Termos de Serviço, quando não são”. O empresário respondeu ao jornalista Mario Nawfal sobre a influência da extrema-esquerda na plataforma em todo o mundo, dizendo: “ninguém da esquerda foi censurado nesta plataforma, como nunca foram censurados em nenhum lugar. Nós simplesmente permitimos que a outra metade do país também tenha voz”. 

Durante seu discurso na Comissão de Relações Exteriores, o deputado Filipe Barros fez um poderoso resumo da situação em questão. O deputado explicou que os fatos são gravíssimos, tendo em vista que o TSE controlado por Moraes pedia a suspensão de contas de parlamentares e jornalistas, exigindo que o Twitter não assumisse que a conta estava sendo banida por determinação de um juiz, em contrariedade ao Marco Civil da Internet. Barros lembrou que a censura prévia é vedada pela Constituição Federal. 

Filipe Barros rebateu as narrativas da extrema-esquerda sobre as revelações do Twitter Files, como a “articulação da extrema-direita internacional”. O deputado ironizou: “a irmã Ilda, junto com o Elon Musk, dentro dos inquéritos. Os dois articulando o ‘gópi’”. Barros explicou que os fatos precisam ser investigados, e disse: “não podemos criminalizar quem faz a denúncia, que é o que está acontecendo. Quem fez a denúncia foi incluído no inquérito por quem supostamente cometeu arbitrariedades. Vejam o absurdo a que a gente chega”. 

O deputado lembrou que, quando outro jornalista americano, Glenn Greenwald, expôs dados a que somente ele tinha acesso, a extrema-esquerda o defendeu, porque aquela divulgação a favorecia, apesar do baixíssimo grau de transparência sobre os dados naquele caso. 

Filipe Barros apontou ainda a necessidade de investigar também outras iniciativas do Estado brasileiro para promover a censura e a perseguição política. Ele mencionou a criação de um “centro integrado”, por Moraes, para monitorar opiniões nas redes sociais. O deputado disse: “acho que nem Orwell imaginava isso”. Barros afirmou: “não é possível que a gente aceite que existam órgãos do governo, numa confusão de interesses, porque temos órgãos governamentais dentro do judiciário, para monitorar opiniões”. 

A ditadura da toga segue firme. O Brasil tem hoje presos políticos, tribunais de exceção e jornais, parlamentares e influenciadores censurados. Em um inquérito administrativo no TSE, o ministro Luis Felipe Salomão, ex-corregedor do TSE, mandou confiscar a renda de sites e canais conservadores, como a Folha Política, com o aplauso e o respaldo dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. Todos os rendimentos de mais de 20 meses de trabalho do jornal estão sendo retidos sem justificativa jurídica. 

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