quinta-feira, 23 de maio de 2024

Embaixador Ernesto Araújo analisa estratégia de parlamentares americanos contra o totalitarismo no Brasil


Durante transmissão do programa Código-Fonte, o embaixador Ernesto Araújo, ex-ministro de Relações Exteriores, expôs os motivos e estratégias dos parlamentares americanos que encamparam a luta pela liberdade dos brasileiros, agindo contra a censura e a perseguição que vêm sendo impostas pelo judiciário controlado por Alexandre de Moraes. 

O diplomata lembrou a tradição democrática dos Estados Unidos, e as ameaças à democracia que crescem dentro do próprio país. Araújo explicou que há uma corrente política nos Estados Unidos que quer retomar a posição de farol da liberdade e lutar contra os totalitarismos no mundo e no próprio país. Ele apontou: “há uma percepção de que vai além de uma emergência da China, de que instrumentos do chamado globalismo ocidental, do globalismo multilateral, como o Tratado de Pandemia, instrumentos do clima, são também uma ameaça à liberdade e há uma percepção de que é algo interno e não apenas externo. Os Estados Unidos não estão tranquilos nem diante do mundo nem diante de si mesmos”.

Ernesto Araújo desenvolveu: “existem hoje praticamente dois Estados Unidos. Existe um que está muito confortável no mundo do avanço totalitário, e outro que não está confortável, um que está abrindo as próprias portas americanas para criação de uma sociedade de vigilância e controle, e outro que quer preservar os Estados Unidos como uma sociedade livre e, se possível, ajudar a defender essa liberdade no resto do mundo”.

O diplomata explicou que, nesse contexto, a corrente política americana que quer defender a democracia no mundo voltou sua atenção para o Brasil. Araújo explicou que o comitê que realizou a audiência é presidido por um deputado republicano, Chris Smith, representante dessa corrente, e que o deputado está bem antenado com a situação contemporânea. Araújo enfatizou que Smith “enquadrou muito bem o tema do Brasil, tanto em função daquilo que está acontecendo no Brasil, da erosão de liberdades básicas, fundamentalmente da liberdade de expressão. E enquadrou isso diante de uma perspectiva histórica, sobretudo falando de Cuba. E como o modelo que está sendo adotado pelo Brasil, tem semelhança com o modelo de Cuba e modelo já tradicional de um país totalitário na América Latina”.

Ernesto Araújo explicou que Smith apresentou, além da perspectiva histórica, essa perspectiva relacionada à democracia no mundo: a “perspectiva da importância da democracia brasileira para a democracia americana, ou seja, a importância de que o Brasil tenha uma democracia. Diante dessa visão tradicional, tradicionalíssima americana, fundacional dos Estados Unidos, de que o mundo não é um bando de país, todos equivalentes. Não. O mundo é feito de países que têm um ideal de liberdade e outros que não têm. E esses são normalmente uma ameaça para os que têm. Então, ver o Brasil renunciando ao ideal de liberdade significa  menos um país, e um importantíssimo país, na coluna da Liberdade, mais um país na coluna do totalitarismo. Isso é uma ameaça, portanto, para um mundo onde os Estados Unidos querem viver”.

O embaixador enfatizou também que o deputado Chris Smith optou por apresentar um artigo escrito pela jornalista Mary O’Grady, especializada em América Latina, no qual a jornalista menciona o papel central da aliança entre o STF e políticos corruptos e ideológicos no Brasil.  Araújo expôs: “Então, não é apenas a questão de um juiz que toma decisões polêmicas a respeito de liberdade de expressão. Não. É uma suprema Corte aliada de políticos ideológicos e corruptos ideológicos, ou seja, com uma linha de formato de sociedade que é o oposto do formato de sociedade livre (...)  e isso, portanto, é a ditadura do corruptariado, na minha nomenclatura. Não apenas um conjunto de determinados desmandos judiciais, mas todo um sistema de poder que envolve aí os três poderes e envolve toda uma classe política. Que envolve não só Judiciário, mas Legislativo, Executivo também, com políticos corruptos e ideológicos. Então, não necessariamente, nem todos corruptos serão ideológicos. (...) Outros corruptos são corruptos e, ao mesmo tempo, querem um mundo totalitário. Estão totalmente juntos. Corruptos e ideológicos estão totalmente juntos. As fronteiras estão cada vez mais apagadas entre essas duas correntes políticas no Brasil. A ideologia… podemos chamar de socialismo, comunismo, de globalismo, ou seja, tudo aquilo que se refere a uma ideia de sociedade que não é a sociedade livre, é uma sociedade de controle. De alguma maneira”. 

A censura que vem se intensificando no Brasil atinge unicamente conservadores e já causou o fechamento de alguns veículos de imprensa. Mas a perseguição não se limita à censura e inclui muitas outras medidas, inclusive prisões políticas, devassas, buscas e apreensões, ass*** de reputações, entre outras. 

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