Eduardo Bolsonaro se indigna e alerta sobre sanções dos EUA após ofício de deputado americano a Moraes: ‘vai dar m…’

O deputado Eduardo Bolsonaro falou sobre a prisão de Filipe Martins, ex-assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro, lembrando que ele segue preso há meses sem sequer denúncia. O deputado explicou que não há qualquer evidência das alegações que foram utilizadas para prender o ex-assessor, acrescentando: “a única base que se poderia utilizar para tentar dizer que a prisão de Filipe Martins era legítima já não existe mais”. 

O deputado apontou o absurdo da acusação, ressaltando que a própria Procuradoria-Geral da República pediu a libertação de Martins, e disse: “o coitado está lá, há quase 140 dias preso, para ver se ele decide fazer uma delação fantasiosa, para vincular Bolsonaro ao 8 de janeiro, ou seja lá o que for, porque a sanha dessas pessoas é prender o Bolsonaro. Como não acham, têm que fazer esse tipo de coisa. A conta só vai aumentando”. 

Eduardo Bolsonaro alertou: “Eu não estou fazendo ameaça. Até porque eu sou um simples deputado. Mas eu ando muito pelos Estados Unidos. Vou dizer uma coisa para vocês: em um dia, o Trump resolve essa parada. Porque todo mundo sabe que as autoridades brasileiras adoram ter uma casa em Miami, uma conta em Delaware… um negocinho aqui, acolá”. O deputado lembrou: “eles já fizeram isso com a narcoditadura venezuelana”. 

O deputado explicou: “vinculou o Maduro ao cartel dos Soles e congelou algumas dezenas de bilhões dos venezuelanos nos EUA. Para fazer a mesma coisa com o Brasil, não está muito difícil. O deputado Chris Smith, que está preparando um projeto de lei para sancionar o Brasil e para preservar as liberdades aqui, já fez um desses. Ele é famoso por fazer isso”. 

Eduardo Bolsonaro rebateu as narrativas sobre o deputado americano e prosseguiu: “mandou um ofício para cá, dando a chance para o Alexandre de Moraes exercer a ampla defesa (...) Provavelmente, o Alexandre de Moraes não vai responder”. O deputado enfatizou que o ofício foi enviado com cópia para os presidentes do Senado, da Câmara, do STF e do TSE e disse: “Não foi à toa. Tá sendo formado, certinho, o arcabouço para acabar com essa balela de vocês, que prendem preventivamente uma pessoa que não tem nada de nada, vocês não têm prova de nada, não tem crime nenhum, para tentar uma delação falaciosa. Vai dar m***. Eu estou falando. Vai dar m***. Está no caminho certinho”. 

A ditadura da toga segue firme. O Brasil tem hoje presos políticos, tribunais de exceção e jornais, parlamentares e influenciadores censurados. Em um inquérito administrativo no TSE, o ministro Luis Felipe Salomão, ex-corregedor do TSE, mandou confiscar a renda de sites e canais conservadores, como a Folha Política, com o aplauso e o respaldo dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. Todos os rendimentos de mais de 20 meses de trabalho do jornal estão sendo retidos sem justificativa jurídica. 

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