Ao participar da live semanal do deputado Tenente-Coronel Zucco, o deputado Mário Frias comentou a postura do grupo Globo e de outros veículos da velha imprensa em relação ao governo Lula e ao povo brasileiro. Durante a live, o deputado Zucco mostrou que, durante a campanha “Unidos pelo Rio Grande do Sul”, em que ele acompanhou o ex-presidente Jair Bolsonaro em várias cidades de São Paulo para arrecadar doações, repórteres da Globo foram vaiados e acabaram saindo do estádio.
Zucco apontou: “o vídeo demonstra o que a Globo passa hoje para a sociedade, como a sociedade enxerga a Globo”. Ele acrescentou: “o povo está indignado com uma emissora que só escolhe pautas que lhe convêm”. O deputado lembrou que a mesma emissora demonstrou preocupação com a possibilidade de Donald Trump ser eleito presidente dos Estados Unidos mesmo após uma condenação.
O deputado Mário Frias comentou o caso, apontando que a situação de Trump é muito semelhante à do ex-presidente Jair Bolsonaro, em especial nessa relação com a velha imprensa. Ele disse: “a imprensa faz esse papel sem pudor. Quem manda é quem paga a conta, né?”. O deputado explicou que, com a internet e as redes sociais, os celulares começaram a ocupar o espaço que era ocupado pela velha imprensa, que não está conseguindo lidar com a perda de seu domínio.
Frias lembrou que, no Brasil, a Globo dominou, ao longo de décadas, as comunicações, espalhando-se por vários meios. Ele explicou que, no caso da televisão, a Globo não tinha apenas o domínio do jornalismo, mas tinha também um predomínio cultural. Frias prosseguiu: “e a rede social implodiu esse sistema”. O deputado afirmou: “era um monopólio massificador que elegeu presidente, derrubou presidente. Nunca foi pela ideologia. É de quem paga mais. Esse grupo é que manda”. Mário Frias afirmou: “todos esses acontecimentos que importam para o povo brasileiro, para eles são só narrativas a serem destruídas”.
Os deputados ironizaram a cobertura feita pela Globo da condenação de Trump, mostrando que os repórteres simulam intensa preocupação com as implicações da condenação para a democracia, deixando completamente de lado o apoio dado pela própria emissora a outro condenado que concorreu à presidência no Brasil. Mário Frias disse: “eu tenho vontade de rir”. Ele ironizou um dos apresentadores, o comentarista Guga Chacra, sugerindo que penteasse os cabelos, e brincou: "Se fosse na casa do meu avô, ia tomar uns tapas na orelha para pelo menos pentear esse cabelo". Mário Frias apontou: “trabalha na empresa que apoia o cara que foi condenado em três instâncias, descondenado para poder concorrer, por causa do CEP, e vem um panaca desses, patife, falar uma bobagem dessas, com essa narrativa de que ‘a democracia sai fragilizada’. Imagina o Brasil, pô”.
Muitos jornalistas e veículos conservadores vêm sendo implacavelmente perseguidos, como é o caso da Folha Política. Nossa sede foi invadida e todos os nossos equipamentos foram apreendidos, a mando do ministro Alexandre de Moraes. À época, o jornalista Alexandre Garcia assinalou que algo semelhante só havia ocorrido na ditadura Vargas, não havendo qualquer exemplo semelhante durante o tão falado regime militar. Mesmo em ditaduras consolidadas, não é comum que se apreendam todos os equipamentos, em claríssima violação a tratados internacionais como o Pacto de São José da Costa Rica.
Posteriormente, a Folha Política foi alvo do ministro Luís Felipe Salomão, que ordenou o confisco da renda de diversas pessoas, sites e canais conservadores, para impedi-los de exercer suas atividades. Mais de 20 meses da renda dos veículos e comunicadores afetados seguem confiscados, enquanto o inquérito vai sendo transmitido de relator em relator.
Outros jornalistas e comunicadores foram presos sob alegações como a de sair do país sem saber que estavam sendo investigados. Um deles perdeu o movimento das pernas em um estranho acidente na cadeia, enquanto estava preso por crime de opinião. Ao conseguir refúgio em outro país, viu sua família ter suas contas bloqueadas para que não pudessem receber doações de pessoas que se sensibilizam com a situação de seus filhos. Vários pedem há anos que apenas devolvam seus equipamentos eletrônicos, inclusive com as memórias de entes queridos e da própria família. Outros buscaram refúgio em outros países e são considerados “foragidos” e são alvo de campanhas de difamação pela velha imprensa.
As medidas arbitrárias impostas aos jornalistas e comunicadores conservadores, por suas características processuais, violam diversos artigos da Constituição e também de tratados como a Declaração Universal de Direitos Humanos e o Pacto de São José da Costa Rica, que protegem a liberdade de expressão e vedam tribunais de exceção.
Os exemplos são muitos e a perseguição não cessa. Casas invadidas, redes bloqueadas, censura, bloqueio de contas, confisco de bens, cancelamento de passaporte, proibição de contato, entre outras. Nos inquéritos políticos conduzidos em cortes superiores, basta que parlamentares de extrema-esquerda apresentem “relatórios” ou “reportagens” produzidos por pessoas suspeitas e interessadas, acompanhados de listas de pessoas a serem perseguidas, para que essas pessoas sejam privadas de direitos fundamentais.
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